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sábado, 16 de outubro de 2010

Garçom, Por Favor, Me traz um Licor!


 Sou Diferente... É um Horror!

Viver é difícil
Muitas vezes, quero saltar
De um grande edifício
A grandeza que existe em mim
Me incomoda, é tão ruim!
Pessoas me olham com inveja
Se sentem intranquilos ao meu lado
Assim, continuo calado
Fico tão desanimado
Por ninguém entender
Que nesta vida não adianta correr
Atrás de não sei o quê?
Na vida, a gente tem de viver
De um modo simples e calmo
E não como uma sanfona
Que vai pra lá e pra cá
Na vida, basta que funciona!

Garçom, por favor, me traz um licor!
Estou vivendo um filme de terror
Sou diferente... é um horror!
Olho pessoas por todo lado
Aquele, não sabe ficar parado
Outro vive suado, apavorado
Tem que ser tatuado para ser amado
Tem gente que deseja ser mimado
Tem drogado sempre desgovernado
Alienado ou apaixonado
Sufocado, extasiado
Alucinado ou encorajado
A buscar... a festejar!
De que adianta tanta festa
A esperar o Ano Novo
Para ver o que te resta?
Cada semana, a trocar
Esmalte com acetona
Na vida basta que funciona! 

Queria ter o poder
De fazer muitos entender
Que não adianta correr
Se vamos todos um dia morrer.
Melhor vivermos tranquilos 
E com muita proeza
A admirar mais a natureza
Em vez de ficar atrás de uma riqueza
Superficial, anormal, informal
Que tristeza!

Não é  fácil ser normal
Viver de um modo formal
E ao chegar outro natal
Muitos tem dificuldade 
Quando chega uma nova idade
Saem como loucos pela cidade
Não querendo privacidade
Quase ninguém é individual
Dentro de uma discoteca
Fazem sexo fora do normal
Ninguém conhece ninguém
Parecem vampiros a sugar 
Tudo que o outro tem!
Vem! Vem!

Agora estou aqui nesta mesa de bar
A me lamentar e me embriagar
Garçom, por favor, traz outro licor!
Quero anestesiar a minha dor
Fazer desaparecer o meu pudor
Esquecer o que é amor
Apagar o meu rancor
Ser um destruidor!
Vivo dias de Pavor
Sem ter mais com quem falar
Ninguém tem tempo para escutar!

Ao sair atrás de algumas pontes
Que nesta cidade tem aos montes
Alguém se aproximou, me acalentou
Me acalmou, me tranquilizou 
Me deu uma carona
Era outra pessoa cafona...
Cafona como eu?
Sim... Era  cafona!
E pelo caminho menciona
Na vida basta que funciona!


Autora: Aymée Campos Lucas

4 comentários:

  1. Adorei! Ficou lindo. É um grito pela vida. Vida que todos que passam pela rua se esquecem de viver. Acho que poucos no mundo sabem o que é viver, todos apenas sobrevivem. Eu gostaria de saber viver, mas na realidade o mundo não nos deixa viver... Essa é a pior maldade do sistema em que vivemos.
    Lindo seu poema! Você é uma pessoa admirável.
    Um beijo!!!

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  2. Obrigada Luigi pelos elogios.
    Sabe eu adorei as fotos que coloquei neste poema, rsrs
    Quero que saiba que eu admiro muito os seus textos também e estarei sempre ali presente a ler, porque tem muito haver comigo o modo em que pensa!
    Beijos

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  3. Lindo! Um grito pela vida como disse o Luigi, gostei do final que traz esperança!
    Amiga tem um email para você!

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  4. exelente!uma biografia de muitos por ai...rsssss
    muito bom!!vc e muita criativa.

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