Os InVerSos dEnTROoo De MiM!

Seja Bem Vindo em Meu Blog!
Desejo Muito que Possa Apreciá-lo. São Textos e Poemas Escritos Por Mim.
Eu Gosto Muito de Escrever... Na Verdade, Eu Amo Escrever.



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bate Papo sem Nexo de um Casal Querendo Sexo. Introdução

Introdução
 

Passa Tempo... Tempo Passa...
Eu Escrevo, Antes que os Pensamentos Virem Fumaça.
A mala é pronta!

Estado de confusão total, não sei mais o que é real. Quero ter dias tranquilos, mas meu corpo pede ação. Quero sentar e olhar o mundo em minha volta, mas a raiva que me domina só me faz fechar os olhos... Procuro dormir para esquecer o que não tenho e queria tanto ter.
Como é difícil desenvolver do jeito que se deseja... Quando penso que estou chegando em algum lugar, encontro um muro que me impede, me obrigando desviar. Ao olhar não é nada do que queria, nada do que por todo instante tento buscar.
Onde está você que não vem me buscar! O tempo passa e eu só quero você ao meu lado, não consigo te esquecer. Eu sei que o caminho é longo, mas você também me deseja, faz alguma coisa! Eu não vou atrás de você enquanto você não vier me conhecer...

Neste momento, o telefone toca...
- Pronto...
- Que bom ouvir sua voz, estava sentindo falta desse seu modo dengoso de responder dizendo: pronto!
Estava com saudades. Eu estou pronto... Vai, fala mais.
- Olá, como vai você? Parece que você adivinhou, estava justamente pensando em você.
- Pensando em mim? Como é bom saber que pensa em mim... O que pensava?
- Estava escrevendo uma carta para você. Eu não consigo ficar bem, aqui, sem você, eu quero te ver, amor, eu quero viver ao seu lado.
- Tenha paciência, este dia vai chegar... Por que estou dizendo isto? A minha paciência não existe mais.
- Mas, não chega nunca! Ontem, eu vi um filme que falava de um casal que se amavam e foi preciso passar dez Invernos para que os dois estivessem juntos... Eu não consigo esperar dez Invernos e se isto tiver que acontecer, você vai me esquecer Deddy!
- Eu posso esquecer de tudo deste mundo, mas de você não tem jeito porque você está aqui, atacada no meu coração, e se me olho no espelho, eu vejo a sua imagem. Eu não aguento mais, quero e tenho de resolver tudo isto o mais rápido possível! Eu vou te pegar e trazer para perto de mim e não adianta você dizer que agora não dá, porque não tem desculpa! Eu fico, aqui, longe de você que tento melhorar de vida, mas a minha vida só melhora se existir você.
Que lindo isto! Pensei... 
- Amor, quanto tempo? Este buscar que você fala vai demorar quanto tempo?
- Você vai se assustar porque não pode nem imaginar e inesperadamente estarei ai. Não vejo a hora de ver seu rosto extasiado. Diz para mim, como seria sua reação ao me ver?
- Eu não vou dizer porque não sei. Eu sei sim, mas... Não vou falar, quero que você possa ver e entender sozinho como estaria ao seu lado.
Amor, o que está fazendo, por ai, de novo? Me conte um pouco...
- Daqui a dois meses, mais ou menos, eu vou trocar de carro. Vou pegar o mesmo modelo, só que de um ano mais próximo.
- Tá vendo, você vai vivendo do seu modo e eu distante não posso participar. Vende o carro e vem para perto de mim em vez  de comprar outro. Depois, você pensa nisto, agora, pensa em mim.
Droga, vocês homens não vivem o amor como nós mulheres vivemos.
Você sabia que cada vez que vou comprar algo para mim, compro também para você? O meu armário já está cheio de roupas só para você, você pode chegar aqui sem malas, sem nada, que seu espaço já existe... E você está ai trocando o carro.
- Linda, este carro que vou pegar é... Eu quero que saiba que cada espaço dele, cada poltrona vazia, quem vai ocupar é você...
Pausa.... Pensei errado e falei:
- E quantas poltronas ainda estão vazias?
- Ai, ai, ai, já vem você com suas perguntas indiscretas e sem sentido... Não misture o que não faz sentido porque senão, te faço pergunta idiotas!
- E qual seria?
- Poderia te dizer assim: Dentro deste armário vai ter algo a mais escondido para que eu tenha que esmurrar?
- Nossa, que homem valente! E se eu disser que sua demora vai te fazer encontrar coisas que não te agradaria?
- Tá vendo onde nossa conversa foi parar? Não quero que fale mais assim. Não gosto de relembrar o que me fez suar para te reconquistar.
- Você não me reconquistou porque não deixei de ser sua. Você atingiu feio meu coração e ninguém conseguiu entrar. Não fale assim porque não foi assim...
- Papo furado! Você não soube esperar. Foi assim.
Mas eu não ligo não! Já fiz muito este papel do outro e sei que não dura muito, é só fricote para experimentar o novo, mas depois, ao pensar melhor e recordar, vai saber que o antigo era tudo que você desejava. 
Agora, te pergunto: se eu não te quisesse mais, o que faria para que eu te notasse novamente? 
Como fazer para me notar, eu sei, eu sei muito bem o que eu faria... Agora, e você? Eu queria saber como você faria para que eu te notasse?
- hahahaha
- Por que está rindo?
- Estou rindo para não chorar, não aguento mais falar, falar e não fazer. Esta distância... e também, você sabe muito bem o que faria, você não resistiria, eu sei onde te atingir, eu sei!
- Que se fodas se tivesse outro... Sei de minhas qualidades, e sei que quando tenho algo, é grande! Se eu for ai e quiser ficar com você e tiver algo no armário, problema dele, porque eu quero, eu posso, eu consigo.
Estou indo te buscar para viver comigo, você aqui terá um negócio para cuidar. Eu estou pensando muito, mas para o melhor. Tenho o que preciso e quero construir mais com você ao meu lado. Vou te buscar, porque se for esperar que venha...
Não sei porquê, neste momento, me angustiei...

- Quero fugir deste assunto, ele me irrita... Fale de outra coisa. Fale de algo que me distraia... Fale do seu passado, eu gosto de ouvir..
- Uma vez, dirigi um tanque de guerra, era um M-43, tínhamos de ter noção caso fosse preciso e tive também aulas de pilotagem em helicópteros militares, sabe como é, caso o piloto e o co piloto morram no ar... Alguém tem que tentar fazer algo. Aprendi também a pilotar barco. No caso do barco, é melhor. É só colocar o colete e se jogar na água, já nos helicópteros não tem para quedas...
- Curioso isto, porque não?
- Um para quedas não abriria na altura que um helicóptero voa.
- Nossa, que furo, nem lembrei disto!
- Mas tem colete salva vidas... Sobre a altura que ele voa, se der sorte de cair próximo a água...
- Estou ouvindo In My Life de Beatles, você gosta, amor?
- Eu toco esta musica no teclado, mas também toco pedra, cadeira, quero fazer você ver.
- Pedra e cadeira eu não quero ver.
- Pode deixar que a cadeira vai ser para outra coisa. Quantas cadeiras tem por ai? Quero fazer sexo em um trenzinho de cadeira, em cada vagão a gente dá uma parada especial, cada estação imaginária a gente dá uma descansada.
- Tem que vir logo, amor, eu estou ficando gordinha, você vai acabar não me querendo mais se demorar.
- Falta de sexo. Enquanto não chego procura pedalar, caminhar. Não sei porque eu não consigo engordar. Posso comer de tudo e a toda hora e ainda consigo emagrecer mais e mais. Eu sinto sua falta, acho que deve ser isto.
- Mas se é falta de sexo, porque deveria caminhar?
Nem responda e nem se irrite. Brincava... Está ficando muito tarde aqui, tenho que dormir. Não queria, mas tenho.
- Conversamos em torno de quatro horas, sabia? Nossa, nem vi a hora passar!
Linda, gosto demais de falar com você, eu sinto vontade de te pegar, e morder e mais... aquilo que você sabe!
- Aquilo que você fala, que você quer, que eu quero...


30segundos e ele se calou... 
- Por que está em silêncio? Pensando em quê?
- Sexo,sexo, sexo, sexo e mais sexo... Eu estou bebendo para esquecer que não tenho você perto de mim...
- Eu não gosto de homens que bebem.
- Nem eu, só de mulheres.
E gargalhou...
- Engraçadinho! Nem brinque com isto!
- Eu não fico bêbado, eu só fico um pouco triste e outras vezes, até muito alegre, nada mais... Vem viver comigo logo, você vai gostar daqui, de minha família, eles são atenciosos te darão carinho também. Aqui somos unidos.
Escute isto: quando quiser um ombro, procure alguém e quando quiser um homem procure à mim. Aprendi isto com uma mulher.
- Então aprenda isto também: Eu quero os dois e agora, o que devo fazer, ter dois?
- Desde que não der para o outro, tudo bem.
- Mas eu quero os dois em um, você não seria capaz?
- Vem viver comigo, só te digo isto. Aqui é seu lugar, aqui eu posso te sustentar, cuidar de você... Estou pronto para te receber. Não deu ainda para entender que quero tentar viver contigo?
- Sim, eu entendi... Faz logo e pare de prometer. Quero muito te abraçar! Eu agora vou dormir, amanhã a gente se fala ou amanhã a gente se vê!

Autora: Aymée Campos Lucas
Bate Papo sem Nexo de um Casal Querendo Sexo
Introdução
Todos os direitos reservados

E aqui poderá encontrar todos os Capítulos de Bate Papo Sem Nexo de um Casal Querendo Sexo que já estão publicados:
Capítulos: 1 - 2 - 3


Bate Papo sem Nexo de um Casal Querendo Sexo... Estou iniciando novas ideias que provavelmente será o meu novo livro... Estou decidindo ainda... Em primeira mão estou mostrando a introdução. Por enquanto é um projeto que quero desenvolver, mas ainda não sei se darei continuidade... E' mais certo que sim, as ideias estão surgindo sem que eu procurasse, elas surgem e eu não posso fazer de conta que não estão existindo. Decidido... Será um romance.



sábado, 27 de agosto de 2011

ELA SABE DE TUDO!

BUGIARDO! BUGIARDO!
Bugiardo é o mesmo que mentiroso!
Budiardo é o modo que se pronuncia e... Bugiardo é o modo que se escreve!


- Mentiu de novo! 
- Mas não! Oh, mas você com esta mania, me deixa louco sabia?
- Não é mania, não é fantasia, isto é realidade, e foi confirmado depois de serias pesquisas.
O homem ao mentir tem suas reações que se acusa, automaticamente.
- Mas meu amor você leva isto muito a sério. Deveria parar de me usar como cobaia para suas pesquisas, pois você me conhece. Abomino a mentira. 
- Olha! Ta vendo! outra vez você acabou de coçar o nariz... Coçou na hora da falar. 
- Mas que culpa eu tenho se ele deu um coçadinha justo quando estava falando. 
- Meu amor você já notou alguma vez, se quando eu falo com você eu coço o meu nariz?
- Acho que não! Eu nunca reparei.
- Isto significa que eu não minto, não necessito de coçá-lo  
- Meu amor, olha eu sei que você foi severamente enganada no passado, e quando te conheci eu me
lembro que uma das primeiras coisas que você me disse depois de nos envolvermos foi: Não minta para mim, por favor! Eu estou cansada de tantas mentiras, e respirou forte ao me olhar.
Eu nunca esqueci este seu pedido, não se preocupe comigo neste sentido pois você estará perdendo tempo em me analisar. Eu sou o que sou, esta pessoa simples e que quando te viu em seu silencio se apaixonou. Não pretendo deixar de viver esta paixão nunca mais em minha vida!
Coloque uma coisa em sua cabeça... Eu não vivo sem você e minha vida é e será sempre você e meu trabalho.
Você é meu ser do avesso.Você é tudo que eu mereço! Você para mim não tem preço! Entendeu? Olha para mim e procura entender, porque com você eu não sinto vontade de brigar... Não sinto mesmo!
Agora me explica sobre isto. Estou muito curioso em saber.  
Isto serviria para analisar todo tipo de gente?
- Sim! Vou te explicar bem o que aprendi...
Sabe este livro quando foi publicado foi muito vendido. Ele mostra o comportamento de uma pessoas diante da sua pessoa.
Em um relacionamento quando existe um que mente, ele pode ser descoberto através de sinais. E isto realmente é verdade.
Tudo bem que não vejo em você estas reações constantemente mas de vez em quando aparece uma e isto pode não ser nada, eu sei...
- Amor creia não é nada! Então me diga alguns dos sinais de um mentiroso, pois estou curioso!
- Bem quando um pessoa por exemplo mente a você, ele cria uma historia e procura fazer que seja convincente, ele não vai mudar de ideia, não muda o que falou... A mentira para ele se torna normal ao ponto dele mesmo acreditar que esta certo. Ele precisa de acreditar que esta certo para não esquecer... Afinal ele quer enganar alguém ou a todos envolvidos. Mas acaba esquecendo diante de pessoas que sabem lidar com isto.
Para o mentiroso é como se fosse o seu cotidiano, então a gente acredita... Ele encaixa mentiras na sua vida diária mas ao mesmo tempo diz tanta coisa honesta que muitos não conseguem acreditar que ele foi capaz de mentir.
No intervalo de uma conversa onde ele te mostra todo este pacote de mentira, ele costuma se perder esquecendo o que estava programado para dizer, assim para não mostrar que esqueceu ele respira! 
- Respira? Mas isto a gente faz mesmo... Sempre! 
- Amor por favor, não me criticar! Você pediu que te explicasse então me escute.  
- Tudo bem, desculpa!
Esse respiro é um respiro ofegante... ele busca o respiro... e respira profundamente e depois solta como se aquele ar lhe trouxesse de novo em mente o que havia esquecido de falar. 
- Ah interessante! Me mostre!? 
Seria mais ou menos assim:
    Ssssssssssssuuuuuuuummmmmmmmmmmmmmmmmm mas sem te olhar nos olhos, para que a gente não perceba e depois solta Fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu...E ao mesmo tempo ele coça o nariz, que é um sinal de disfarce.
    E quando esta mentindo, ele olha pra uma janela, uma porta... Na verdade ele olha a um ponto fixo e ali então não atrapalha quando for mentir.
    Porque os olhos de muitos não conseguem enganar.
    Quando conhecemos alguém profundamente, sabemos como são as suas reações cotidianas e então quando ele age desta maneira na qual descrevi raramente, tudo se torna visível. E assim é fácil perceber.
    Mas se isto faz parte do suas reações cotidianas fica difícil perceber, pois pensamos que é normal, e em vez não é! Este seria na verdade um mentiroso nato. Se alimenta de palavras falsas, faz bem ao seu ego conseguir enganar alguém, se sente na verdade um vitorioso.
    Próprio como assaltante que consegue realizar seu plano de assalto, ou mesmo um que consegue superar algum teste para aprovação de um concurso.
    - Interessante, muito interessante, fale mais.  
    Quando uma pessoa diz uma mentira usando este ponto fixo é convincente demais! Parece normal pois a pessoa ao lado já esta acostumado a sempre dialogar com ele desta maneira.
    O mentiroso autentico não tem o habito de olhar nos olhos, faz isto raramente e seu companheiro sempre o vê indefeso e tímido e não um mentiroso.
    Muitas das vezes aquilo em que uma pessoa escuta, depois de um certo tempo esquece por acreditar que te enganou, mas ao improviso tudo pode modificar quando um amigo sem saber, fala o que não deveria dizer, fazendo surgir a desconfiança.
    Talvez em um encontro entre amigos, onde todos levam suas namoradas... e no meio de um bate papo um deles pergunta algo que o compromete.
    Incrível como um mentiroso é desejado em ambientes por ser sempre alegre e diversificado.
    Mas é pura ilusão, eles são na verdade inconstantes, não sabem bem se decidirem, não sabem o que querem na vida, não sabem se definir, não sabem escolher porque o mundo para eles será sempre uma caixinha de surpresas e ele quer sempre explorar, e para que nada o impeça ele então vai mentir!
    Assim ele não magoa alguém que ele pensa de considerar, mas na verdade não o considera pois um mentiroso tem seus desejos incuráveis! São egoístas.
    Difícil encastrá-los são muito espertos, tem resposta pra tudo.
    Parece que carrega em seu cérebro o manual do mentiroso. Em muita das vezes ele vaga um pouco em pensamentos para encontrar qual seria a resposta justa para aquele momento, estará tudo ali em arquivo de memoria, em seu manual.
    Mas eu aprendi um dos seus segredos para poder desvendar um mentiroso. E é incrível como funciona!
    Eu em particular já utilizei e descobri a verdade... E que verdade!
    São vários modos mas que devem ser analisados em conjunto, para que possa chegar a uma certeza, a uma conclusão.
    Darei um exemplo: 
    Imagina uma pessoa que passou todo o dia e toda a noite a esperar seu marido e ele não chega e te liga dizendo uma mentira e você chateado ou mesmo com raiva, acreditando nele se acalma...
    Mas existem aquelas pessoas que não se dão por vencidas, talvez por não suportar ser passada pra trás e deseja provas, pois afinal as suas palavras não tinham tanto senso, ou a cumplicidade entre eles estava desaparecendo daquela historia.
    Então a vitima se sente ferida a cada dia com este distanciamento da pessoa que ama e assim começa a observá-lo de um modo mais apurado.
    E quando o afronta continua a perguntar sobre tudo que andou fazendo...
    Ao telefone era tudo fácil não teria de olhar nos olhos, mas pessoalmente ele não consegue... Não esperava ser questionado, pensando que a mentira tivesse servido. 
    Assim ao ser novamente questionado ele pode falar tudo novamente de uma outra maneira, por ter esquecido.
    Como disse este seria um sinal para que a vitima percebesse de existir algo errado em tudo aquilo que foi falado.


    O mais curioso vem depois... No livro dizia que este método é infalível.
    Perguntar três vezes...
    Mas não em sequência e sim com o passar do tempo. Este método é muito usado por policiais para descobrir mentiras de testemunhas, pessoas que possam estar envolvidas em algum crime e mentem. Eles são convocados para depor mais de uma vez quando percebem sinais de mentiras.
    A vitima ou aquele que interroga, por sua vez quer encastrá-lo e ele pensou que a mentira tinha sido valida e esquece completamente do que falou, pois estará programando outras.
    E assim seria: Ele mentiu e você finge que acredita.
    Passado semanas você torna a falar sobre aquele assunto e ele já não lembra tanto e modifica certas coisas;
    Passado meses você torna a falar sobre aquele mesmo assunto e o incrível é que ele não vai lembrar de nada, e se a gente inventar algo como se fosse coisas que ele disse ele vai concordar, porque não consegue lembrar...
    E é neste momento que você vê que mentiu, porque quando uma pessoa vive algo verdadeiro, não esquece, terá sempre em memoria como foi que viveu aquilo. 
    Um que inventa, são fantasias criadas momentaneamente que o cérebro não memoriza ao completo.
    Bugiardi, bugiardi! existem tantos por ai... 
    Quando são mentiras que não fazem mal a ninguém, somente a si próprio tudo bem, mas quando usa a mentira para enganar o outro impedindo que o outro possa fazer uma escolha como não estar mais com esta pessoa, por estar usando mentiras constantes para trair então é cruel, porque o outro ser merece viver, mas não em pro de construir castelos de areias e sim construir paredes em terra solida que com o tempo cresce e jamais será destruído.


    A moral da historia é: Um mentiroso com suas artimanhas, pode anular um outro ser, fazendo este de palhaço, daqueles que passa sua vida a esperar algo que não vai existir jamais!
    Pudera todos terem a coragem de assumir seus erros deixando o outro ser livre para escolher!
    O mentiroso vai vivendo pensando que é o maior, e a vitima não vive o que sonhou, ao lado de um mentiroso!

    Autora: Aymée Campos Lucas



    terça-feira, 16 de agosto de 2011

    Aventura de Louco, Todo Mundo Quer um Pouco - XXV

    Onde Nasce uma Paixão

    De repente, ela falou:
    - Me promete uma coisa, Olivia? Me promete que irá me ajudar... Eu preciso muito de ajuda, mas nunca pude confiar em ninguém.
    Dentro de mim existe uma verdade escondida e é muito difícil poder dizer o quanto estou envolvida.
    Me ajuda, por favor? Te contarei tudo! Tudo se você me prometer em ajudar... Tenho provas escondidas em um lugar que só eu e Rubens poderíamos conhecer.
    - Não só te ajudarei, mas toda esta família estará do seu lado... Acredite em mim! São corações sofridos, mas também são sempre muito unidos.
     Parte 1 do capitulo 25

    E assim, a estória continua...
    INOCÊNCIA... COMO PROVAR PARA ALIVIAR A CONSCIÊNCIA?
    FALAR, RELATAR, DENUNCIAR.
     Para uma Pessoa se Sentir Livre neste Mundo,
    Deve Falar o que Sabe à Fundo!

    - Eu vou te escutar, Elisa. Desejo saber de você tudo que você possa ter vivido, para encontrarmos a solução e o caminho para a sua liberdade!
    Não sei se estarmos aqui, neste banheiro, seja o lugar justo, mas eu não sei ainda para onde deveríamos ir, neste momento de tamanha revelação. Penso que o melhor lugar seria à beira de um rio, onde poderia se sentir livre, mas se fizermos isto, todos iriam perceber ao ponto de invadir.
    Então, o melhor é continuarmos aqui mesmo... Mas isto aqui parece mais uma prisão! Talvez, te faria imaginar o quanto seria horrível viver dentro dela.
    - Nem sei por onde começar... E' uma longa história e talvez, alguém poderá sentir vontade de entrar ao banheiro.
    Falou Elisa, mostrando que aquele lugar era impróprio para uma situação com esta.
    - Nisto, você está certa. O banheiro não é o lugar justo.
    Mas um pouco do segredo já estava sendo revelado, ali dentro... Parecia muita história para contar então, surgiu em mim uma ideia quando falei:
    - Elisa, eu tenho uma ideia e se você aceitar, iremos para perto de uma pessoa que nos ajudaria em tudo isto.
    - Quem? Cornélia?
    - Não. Iríamos para casa de Juliano e ali, você falando, ele teria as respostas que toda a família deseja, mas eu estarei sempre do seu lado.
    - Tudo bem. Confio em você! Mas saiba que, depois, eu terei medo de voltar para casa. Esta minha demora, o faria mais violento do que já foi em minha vida. Eu nunca posso sair de casa por muito tempo.
    - Você falou que viria aqui?
    - Não! Não poderia. Eu falei que andava ao policlínico para ver alguns pacientes.
    - Que bom que teve esta ideia, assim, ele não viria atrás de você aqui. Alguma solução encontraremos, tenho certeza.
    - O problema foi que ele viu vocês no armazém e isto, para uma pessoa esperta é fácil de desvendar. 
    - Ele pode ser esperto, mas aqui, existe uma pessoa muito mais esperta que ele, pode ter certeza.
    - Está falando de você, Olívia? Se sente assim tão esperta?
    - Não. Estou falando de Juliano. Ele vai saber o que fazer, tenho certeza disto.
    Tudo que Elisa havia falado já me assustava por demais. 
    Elisa tinha um enorme pavor de seu marido, por isto viveu calada. Ela sente vontade de continuar a viver, mas seu marido poderia matá-la para que tudo não viesse à tona.
    Quem olhava para seu Filipe jamais poderia dizer do que ele era capaz. Eu, pessoalmente, o admirei muito ao ver um homem construir um império em uma região tão afastada. Um império roubado... Estas terras não lhe pertenciam, fazia parte de um patrimônio que hoje não existia mais.


    Estas terras eram do pai de Antônio e uma invasão de terceiros com documentos falsos o fez calar por ter sido ameaçado. Seu Filipe sempre odiou esta família, mas na verdade, ele usava isto como pretexto para mantê-los afastado de seus segredos.
    O pai de Antônio era um homem tão tranquilo e apaixonado pela a sua família, a qual se resumia em sua esposa e dois filhos gêmeos: Antônio e Rubens. Este pai agora está morto por sentir falta de seu filho Rubens que morreu por uma estrada, sem poder ter sido ajudado. Uma situação como esta foi matando o seu pai aos poucos. Ele morreu com este segredo, não dando importância na perda de suas terras, mas os documentos do seu território, aqueles que foram obrigatoriamente entregues ao seu Filipe, depois de uma assustadora ameaça, agora, poderiam ainda estar nas mãos de Rubens, se ele não tivesse morrido tragicamente, por estar envolvido com a esposa dele... Com a sua esposa Elisa. Elisa descobriu o segredo numérico do cofre de seu marido Filipe e os roubou entregando tudo à Rubens. 
    Nenhum crime é perfeito... Tem sempre alguém para demonstrar que não é, quando este não elimina aquele que poderia não continuar em silêncio. As eliminações o levaria a uma outra ruína, porque, no final, algum rastro existiria. O que pode acontecer para  existir crimes perfeitos são silêncios comprados ou ameaçados. Só que existem pessoas que não se deixam comprar um silêncio e Rubens era um deles.
    Bem antes de falecer, todos estes documentos e algumas gravações estavam em um caixa forte de um Banco na capital Cuiabá em que ele possuía uma conta juntamente com Elisa. Nada o deteria, nem a morte... Dentro havia uma carta escrita à mão direcionada ao delegado da cidade, demonstrando tudo que descobriu. Mas, por ele agora ter morrido, todos estes segredo estão nas mãos unicamente de Elisa. 
    Eu estava ficando apavorada....
    "Onde fui amarrar a minha égua? Agora estou aqui me borrando de medo... Estou imaginando que não será possível resolver tudo isto, é como ver navios em alto mar em um lugares que nem mar tem... Se penso como resolver, só penso que estarei procurando agulha no palheiro, milho em plantação de soja... Acho que é impossível! Por que fui fazer isto? Por que? Eu não deveria ter mexido em merda! Quanto mais a gente mexe mais fede. Eu estou nervosa, eu estou nervosa... Não posso! Tenho que demonstrar que sou uma amiga corajosa! Uma pessoa que não tem medo do perigo. Devo mostrar que sou decidida e que sei proteger um amigo. Ela deve ter notado o meu pavor, eu sei que meu rosto demonstra horror!
    Acalma, Olívia, vai, acalma! Você resolve... Com calma você deve ouvir. Eu sei que consegue, você tem tudo para conseguir. Basta acalmar... Respira fundo, deve respirar!  Respira o máximo que puder... Oh, meu Deus, porquê vim ajudar esta mulher?"
    - Olívia, tudo bem com você?
    Perguntou Elisa, notando o meu desespero.
    Sim... Sim... Claro que sim! Vai tudo bem, sim... Mas, porquê você pergunta isto à mim?
    Falei demonstrando nervoso e pavor.
    Todas estas confissões, eu escutei de Elisa e agora, ao escutar fiquei muito apavorada mas curiosa com  uma coisa: Por que Seu Filipe não matou Elisa? Ela seria a fonte para a sua ruína e nem assim, ele a fez calar, fazendo com que morresse. Talvez, ele via nela uma mulher fraca e incapaz de se movimentar contra ele, por existir por detrás tanta violência. Mas sei que uma pessoa por mais que pareça fraca é capaz de desejar renascer. 
    Não existe um mal que faça uma pessoa se calar, quando esta sente uma enorme vontade de existir neste mundo de pessoas impuras, cruéis. 
    E agora, eu estaria correndo os mesmos riscos, mas com uma diferença: eu não era a esposa. "Estou apavorada, preciso de pensar."
    A vida é cruel e nós somos como os pássaros em busca de uma liberdade!  
    Eu sei o quanto podemos nos identificar com outras coisas da natureza... A natureza nos ensina agir corretamente e, se soubermos entendê-las, poderíamos agir como ela.
     Posso, por exemplo, me comparar com um pequeno grão de areia. Ele parece inexistente, mas ao brilhar, quando o sol o ilumina, poderá ser notado. E assim, somos nós.
    Elisa desejava isto e acreditou que eu pudesse ter sido como este grão de areia... Para ela, eu brilhava e poderia transmitir brilho e coragem a ela, do mesmo modo que eu buscaria brilho em outro grão de areia. Com certeza, eu iria precisar de uma ajuda e já sabia quem seria esta pessoa.
    Ela me contou que, quando Rubens era vivo, ela se sentia forte e acreditava que ele faria de tudo para mostrar a verdade. Elisa confiava nele de um modo que, depois quando ele se foi, ela se perdeu. E toda a coragem de continuar em demonstrar o que estava acontecendo não existia mais, por ter sido ameaçada milhões de vezes.
    Elisa dizia que seu Filipe não sabia que ela e Rubens possuíam documentos valiosos escondidos que ela retirou de seu cofre. Estavam longe dali em um Banco na capital Cuiabá.
    Seu Filipe nunca verificou desaparecimento de seus documentos, por achar que o segredo de seu cofre fosse somente de seu conhecimento. Mas, Elisa estando sempre em sua presença quando ele o abria, observava atentamente e demonstrava para ele completa distração, como se fosse uma pessoa incompetente e incapaz de pensar e memorizar.
    Um certo dia, ao conseguir abrir, Elisa descobriu todo aquele segredo... Roubos de terras com os nomes das pessoas que as possuíam,  nome de pessoas que haviam morrido, como se estivesse assinalando uma a uma. Havia também valores escritos como se fossem pagamentos feitos à assassinos que seu Filipe escolhia para fazer todo o serviço... Ele não matava, ele mandava matar e as assinaturas de assassinos, ordenados por ele, era como um troféu.
    Elisa contou que ele só sabia da traição e, apenas isto, foi para ele a gota d'água para dar fim em Rubens. Disse que ele era um homem severo, maligno. 

     

    Comecei a sentir medo de toda esta informação que estava sendo descarregada em mim, mas deveria evitar de sentir este medo perto de Elisa e foi por isto que pensei em Juliano, porque sabia que ele poderia me ajudar em tudo. Ele poderia ser para mim aquele grão de areia brilhante que eu estava sendo, neste momento, para Elisa. Para mim, ele sempre demonstrou de ser um homem forte, corajoso e agora, era a sua vez de me demonstrar realmente se esta minha visão era verdadeira. 
    Quando percebi que, do lado de fora da casa, não havia mais Cornélia e nem minha irmã com Lucas, abri a porta que dava para a varanda e junto a Elisa pretendíamos ir para a casa de Juliano montadas em seu cavalo. Parecia que ninguém poderia ver, mas quando estava subindo no cavalo Cornélia apareceu na porta e nos viu sair...
    - Olivia! O que está fazendo?
    - Psiu... Eu volto logo, confia em mim! 
    Ela correu ao meu encontro e disse:
    - O que está fazendo? Onde vai?
    - Estou indo ao encontro de Juliano, ele está lá na casa dele não está?
    - Sim... Quando saí, o deixei adormecido. Mas, por que está indo lá? Por que com Elisa?
    - Cornélia, confia em mim, estou procurando ajudar Elisa e todos vocês, e Juliano é a pessoa certa, acredita em mim. Não vou demorar. Diga para todos... Invente uma história, é melhor. Eu sei que você consegue, mas não diga, de maneira alguma, onde eu realmente poderia estar.
    - Tudo bem, mas estejam atentas. 
    Bonequinha... 
    Ao olhar, ela sorria para mim dizendo:
    - Eu amo muito você!
    - Eu também te amo!
    Falei, a deixando com lágrimas nos olhos quando eu e Elisa saímos em grande velocidade. Eu sabia que logo sentiriam a minha falta e ficariam preocupados, mas Cornélia daria um jeito.
    Nunca poderia imaginar que, daqui a poucos instantes, poderia ver Juliano em sua casa... Ele morava em uma pequena casinha próximo da casa de Cornélia nas redondezas do rio que havia ali.
    Eu sentia saudades dele, queria abraçá-lo e queria ver como ele reagiria ao me ver. Quando a gente ama, qualquer coisa que estamos vivendo queremos dividir com quem amamos. Eu poderia ter ido para perto de Júnior e em vez, não. Eu havia pensado a não me aproximar mais de Juliano enquanto Júnior estivesse aqui, mas foi só aparecer algo que me fez precisar de ajuda, que meus pensamentos foram até a ele desejando que fosse ele a me ajudar. Tinha tantos que poderiam me ajudar, mas eu queria ele... Eu queria que ele fosse o meu herói neste momento.
    Quando cheguei perto da casa, montada em um cavalo, ele estava sentado na porta de sua casa todo pensativo, parecia que estava procurando um modo de me ver. E eu resolvi isto para ele, pois quando me viu descendo do cavalo, não pensou duas vezes em vir até a mim e me abraçar como um louco! Loucas saudades... Quantas saudades ele demonstrou de ter sentido ao me beijar. 
    - Senti a sua falta! Eu senti sua falta como um louco! Quantas saudades!
    Me beijava e falava. Eu senti todo o seu desejo por mim, era muito forte e seu comportamento era de completa satisfação de poder me ver. Ele falava:
    - Pensei que não poderia te ver mais, pensei isto, meu tesão!
    Elisa olhava tudo aquilo atordoada. Nunca poderia ter imaginado que eu tivesse uma história com Juliano. 
    Juliano não se importava com a presença dela, para ele nada o impediria de mostrar o quanto me desejava ao seu lado.


    Entramos em sua casa depois de tanto nos olharmos e falarmos. Expliquei um pouco a ele sobre tudo e ele nos fez entrar. Sorria sem parar... Eu amava a cada dia mais aquele sorriso.
    A casa dele era pequena, muito colorida e tinha luz! Ao mesmo tempo era também toda decorada, limpa, ordenada e até muito bonita. Aquele teto todo forrado em madeira na cor lilás me deixou extasiada, por ser muito belo. 
    Eu não acreditei no que via. Achei tudo daquela casa lindo demais, completamente diferente e criativo.... Tapetes por todos os lados, cama construída acima do forro da casa e havia uma escada de madeira para alcançar esta cama. 
    Tudo, ali, era de madeira... Havia madeiras coloridas por todo lado. As cortinas e portas eram vermelhas, havia paredes azuis e algumas em lenho de forma natural que destoavam com aquele forro em cor lilás quase roxo claro. Havia uma saleta conjugada com a cozinha. Realmente era uma mini casa, um pequeno loft, próprio para um homem solteiro, um homem solteiro e caprichoso. Eu não conseguia imaginar Juliano em uma casa assim. Aquele Juliano que mais parecia um animal, em uma casa completamente bela e organizada, mas era a pura verdade. Tudo isto que estou vendo pertencia a ele.
    Comecei a pensar que uma casa assim toda decorada teria as mãos de Cornélia, só poderia ser criação de Cornélia. Não teria outra explicação. Sei que não existiria outra pessoa que houvesse ideias como estas. 
    Então, curiosa, falei deslumbrada:
    - Olha, onde você se esconde? Aqui, é lindo demais! O que posso dizer, depois que estou vendo tudo isto? Minha nossa! Aqui, tem luz... Aqui, tem energia, mas como?
    - Eu moro perto do rio e pude usar o aparelho exato, para receber luz. Aqui perto, tem um moinho d'água e serve para gerar energia na casa. O moinho é um modo antigo que usavam para gerar energia, mas com a ajuda de pessoas que entendiam sobre como se construía, conseguimos fazer funcionar aqui. Antônio me ajudou em toda a obra. Vem ver, é aqui perto...
    E assim, fomos ver este moinho e mostrando, ele falava:
    - Para mim, este é o lugar que mais gosto de ficar quando estou aqui. Na noite, a visão é muito bonita quando surge o luar. Olha que não sou romântico, é a pura verdade.
    Falou se defendendo e sorrindo.
    Ao voltarmos para dentro da casa continuei a exclamar com toda euforia:
    - Deus do Céu... E' limpo demais aqui, e todas estas cores, que loucura! Nem parece que estou em um sitio.
    - Que bom que gostou.
    - Gostou? Eu amei! Amei, entende?
    - Esquece a casa agora, depois você vai ter milhões de tempo para apreciá-la. Quer fruta? Quer café? o que você quer, me diz?
    Eu o olhei como se dissesse que queria subir naquela cama que estava lá no alto! Era o que eu queria, naquele momento, e sei que ele também queria o mesmo. Aquela casa me excitava... Ou, era ele.


    Peguei uma fruta que estava em um cesto, em cima da mesa, para me contentar, não havia escolha. Enquanto isto, ele interessado em tudo que contei, começou a falar... Mas, além de falar, brigava comigo. Brigava muito!
    Achou que eu não deveria ter movido uma palha para que esta história viesse à tona. Dizia que era algo já enterrado, esquecido e muito perigoso. Brigava, mas no fundo sabia que na verdade não era o que sempre pensava... Juliano via, a cada dia, o sofrimento de seu cunhado Antônio e era sempre ele que o amparava.
    Depois de um certo tempo a pensar, se acalmou e pediu que Elisa contasse o que sabia.
    Ficamos horas ali a escutá-la, era uma longa história de sofrimentos... Dizia coisas sempre muito sujas sobre o seu marido, mas, o principal, ela já havia me contado por todo o caminho até chegarmos onde estávamos neste momento. De algumas coisas que eu sabia, falei um pouco deixando Juliano completamente tenso e pensativo. As outras coisas falaria depois com mais calma.
    Juliano conhecia algumas autoridades. Autoridades importantes que poderiam nos ajudar. Nos falou que, por estar sempre a caçar e pescar, ele fazia parte de grupos de pessoas importantes tanto na politica quanto em outras áreas. Disse que conhecia advogados, Juízes, comerciantes, bancários e todos eram pessoas de bem que admiravam o trabalho um do outro e se uniam para se divertir em volta da natureza e... De um modo respeitoso poder usufruir dela.
    E, um caso como este, ele sabia certamente onde ir, mas não sabia se poderia encontrar alguma solução, principalmente de imediato. Tudo isto dependeria não só das provas, mas das palavra de Elisa que, desde muito tempo, se calou convivendo com um criminoso da pior espécie. 
    O maior receio de Juliano para que toda esta revelação pudesse ser resolvida foi que, ele imaginou que Elisa não teria a arma do crime e seria esta arma que poderia incriminar o seu marido de uma só vez. 
    Juliano perguntou a Elisa sobre o que continha no caixa forte do Banco em Cuiabá para certificar as suas duvidas:
    - Mas, Elisa, o que você sabe sobre a morte de Rubens e que prova você teria contra este bastardo!
    Perguntou Juliano em tom de raiva, por lembrar do passado.
    - Eu tenho tudo! Está tudo, lá, em um Banco de Cuiabá, onde eu e Rubens abrimos uma conta conjunta. Eu já mencionei sobre isto com Olivia... Mesmo depois da morte de Rubens eu continuei a guardar provas e foram varias vezes que eu consegui gravar confissões de Filipe me amedrontando. Não sei se este tipo de provas serviria, mas quando eu puder mostrar para vocês, todos vocês poderão se certificar que não minto e o porquê que sempre senti medo.


    Juliano continuava a pensar e parecia um pouco ansioso... Abriu a geladeira pegando uma cerveja bem gelada e bebeu daquele modo, sem usar um copo. Bebia e olhava para o nada, como se estivesse procurando uma solução para toda esta confusão que eu estava criando. Era tudo um mistério, um suspense a ser desvendado, mas ao mesmo tempo apavorante... De repente, ele falou:
    - Você disse... tudo! Esse tudo que você disse, Elisa, por um acaso estaria no meio a arma que matou Rubens? Digo isto, porque ela seria a coisa mais importante para poder resolver este caso. Teria que ter a arma com o DNA do assassino. Você tem esta arma Elisa?
    Perguntou Juliano cheio de dúvidas...
    - Não... Me desculpe, mas esta arma não estava no cofre. Tenho só confissões onde ele fala. Como disse, eu gravei, varias vezes. Achei que isto poderia servir. Será que serviria, Juliano?
    Falou Elisa desesperançosa... Mas, ao mesmo tempo, acreditava que desta vez Deus já estava do lado dela a amparar. Seu rosto, muitas vezes, demonstrava cansado de tanto sofrimento. Verdadeiramente, depois de tudo que ela me contou, eu queria mesmo poder ajudá-la.
    - Talvez possa servir... Eu não sei dizer ao certo. Só sei que o melhor para desvendar um crime é mostrando a arma do crime. 
    Existe a Delação premiada, isto eu sei... Você sempre soube de coisas e nunca falou e agora, falando tudo que você ouviu, tudo que você sabe, o porquê que você escondeu, quais foram as suas razões... Talvez, as autoridades te libertariam de todo este sofrimento, porque uma pessoa digna não se pode viver assim!
    As autoridades competentes usariam, toda a sua explicação e denúncia, a seu favor, entende? Você denuncia e terá um premio avaliado pelas autoridades. Mas, Elisa, caso eles te julguem culpada por alguns destes crimes, você terá de cumprir pena, mas te darão um premio ao ponto de reduzir esta pena ou talvez, nem tenha que ir para dentro de uma prisão. Depende da avaliação do Juiz depois de todo o caso ser mostrado pelo Procurador do Estado. No seu caso Elisa, eles, talvez, poderiam até te esconder, dando total proteção por saber que, onde você vive, não poderá mais voltar, por ser totalmente arriscado. Você ao delatar estará denunciando violências que ele causava em você e, por isto, te dariam proteção.
    Explicou Juliano.


    - Nossa, é tudo tão complicado! E ainda correria o risco de ser presa e não poder ver o Mundo da maneira que sempre sonhei... Me sentindo livre de verdade, podendo apreciar a vida de um modo onde a natureza me transmitisse muito mais paz do que me transmite atualmente... Eu não tenho paz! Meu marido me apavora, a cada dia, e foi por isto que sempre me calei... Por medo dele e por medo da justiça ficar contra mim.
    Tem vez que sinto vontade só de desaparecer de um modo que Filipe jamais possa novamente me encontrar. Eu tenho medo! Eu tenho muito medo! Tenho medo até de voltar agora para a casa... Não sei o que ele poderia fazer com este meu atraso. 
    Muitas vezes, senti vontade de ir para a Holanda, onde tenho parentes que vivem lá. Seria a minha salvação, mas se eu for para a Holanda, não poderia ser testemunha de nada. Talvez seja melhor assim... Me desculpem.
    Falou Elisa se lamentando e procurando achar a solução para a sua vida. 
    Por muito tempo, em sua vida, ela se sentia como uma folha de árvore secando, uma folha que estava cada vez sem vida, uma folha caída com raízes fracas, em alguma parte deste mundo, sem vontade de voar em direção a um rio onde navegando pudesse encontrar um lugar para renascer... Um lindo lugar para reviver!


    Juliano falou, concordando com ela:
    - Realmente é muito complicado... E' complicado porque você vive ao lado deste assassino. Difícil até de podermos ter contato com você... Não poderíamos entrar na sua casa. Você já vive em um jaula! Por exemplo, como abriríamos este caixa forte sem a sua presença? 
    Sabe o que penso? Esta coisa é muito séria, não posso decidir assim sem pensar direito. Eu terei que falar primeiro com um amigo meu que é advogado. Não sei resolver isto assim de imediato. Eu vou ter que pensar. Mas saiba que, depois de tudo que ouvi, eu quero mesmo poder te ajudar. Você vai ter que confiar em mim, Elisa.
    Você, hoje, teria que voltar imediatamente para a sua casa, para não causar tanta desconfiança... Diga que, ao improviso, você foi chamada urgentemente para ir a uma fazenda para fazer um parto ou apenas ver uma mulher grávida.
    - Talvez, isto funcione... Tenho que ir, agora. Queria pegar a estrada daqui e não ter de voltar ao sitio. Não posso levar Olivia de volta.
    - Não seria problema, Elisa... Eu levo Olivia ao sitio.
    - Mas, eu não posso chegar no sitio com você!
    - Sim que pode, e vai chegar. Isto tem que acabar, Olivia. Não aceito aquele homem te tocando.
    Comecei a ficar nervosa e pensava... "Ele quer mandar em mim! Eu não posso aceitar isto de um homem. Não posso, mas ele está certo. Tudo isto teria que ter um fim."
    Resolvi dizer o que pensava, mas parecia inútil! A sua decisão já tinha sido tomada, mas mesmo assim falei:
    - Você vai ter que esperar, Juliano. Eu não vou agir assim deste modo, chegando no sitio do seu lado. Isto é horrível e magoa... Tudo bem, você me leva, mas me deixa um pouco longe do sitio que assim caminho até la...
    - Não, Olivia! Que absurdo você dizer isto. Eu te levo e te deixo lá dentro da sala. Não vou me esconder de nada! Olivia, quando é que você vai conseguir me conhecer melhor?Não quero fazer o bom samaritano e nem você, Dona Olivia, deve fazer o anjo da situação, porque você não é! Nos erramos e afirmo isto com toda certeza. Saiba que eu e você erramos. 
    Eu errei porque sou louco com você! E você, Olivia, porquê errou?Eu não quero aquele camarada te tocando, chega!
    - Eu tenho que ir. Depois faremos um modo de contactarmos...
    Falou interrompendo a nossa briga. Elisa gostava de Júnior, então não quis se intrometer. Olhei para ela e falei como se estivesse agradecendo por tudo que ela estava mostrando à mim...
    - Elisa, eu não estarei aqui para participar de tudo isto. Não estarei porque está chegando o final de meu passeio. Você terá que confiar em Juliano e Cornélia. Serão eles a ajudar você, se continuarmos com estas revelações. Eu precisava te dizer isto. Eu tenho certeza que tudo vai caminhar como se deve. 
    Neste momento, olhei fixo a Juliano e fiz um pedido:
    - Juliano, por favor me promete isto? Me promete que vai conseguir protegê-la e resolver tudo isto para que Antônio possa se sentir livre? Você está me recriminando, brigou comigo por me envolver e, daqui a alguns dias, nem estarei mais aqui. Eu preciso acreditar que você fará algo para dar felicidade para a sua irmã... Eu iniciei tudo isto, só porque desejo ver Cornélia feliz e serena em seu casamento que não desenvolve como ela quer, por ter um marido sofrido.
    - Você é tudo para mim!
    Foi esta a sua resposta, depois de meu longo pedido.
    E, neste momento, Elisa montou em seu cavalo e se foi...
    Alguns minutos antes, ela havia olhado para Juliano lhe pedindo enorme desculpas por ter agido no passado de uma forma errada, fazendo com que ele estivesse correndo grandes riscos por ter procurado se envolver com ele.  
    - Esquece tudo isto, Elisa... E' um passado muito distante. Foi algo passageiro e te garanto que, para mim, não teve nenhuma importância. Você não conseguiu me envolver porquê eu não sentia nada por você.


    Admirei a sua resposta. Eu deveria fazer o mesmo quando estivesse perto de Júnior... Eu deveria ter coragem de falar o que sinto e não fazer como uma tartaruga que não sai nunca do lugar. Precisava decidir. A minha coragem ainda era muito pequena. Não era igual à coragem de Juliano. Ele falou de um modo lúcido para Elisa. Suas palavras foram rudes e muito sinceras. Ele falava como um homem maduro que sabe o que quer e, ali, naquele momento, ele conseguiu me mostrar que de Elisa não lhe interessava nada.
    Como estava contente em ouvir suas palavras. Não foram ofensas, foram puras verdades para uma mulher que no passado jogava com vidas alheias, talvez, por capricho de ter sido uma mulher traída e ferida...

    ...E, no final, única coisa que via, quando ele me tocava, era aquela enorme arvore que mais parecia querer me proteger de seus ataques ferozes...

    Pouco antes de chegarmos à casa de Juliano, por todo o caminho Elisa me contou tanta coisa. Contava um pouco de tudo, ela se sentiu segura perto de mim.
    Juliano foi para a cozinha preparar um café, enquanto escutava, atentamente, tudo que eu já sabia e não havia ainda lhe contado...
     - Ela falou tanta coisa sobre o inicio de sua vida aqui e o amor que tinha pelo marido. Quero te contar tudo, Juliano, é uma historia horrível! Ela disse... 
    E, neste momento, enquanto eu repetia tudo para Juliano, eu relembrava as suas palavras e o modo doloroso em que me contava:
    " Olivia, eu nunca poderia imaginar que um homem que me olhava e sorria me dizendo carinhosamente que me amava, fosse capaz de me fazer tanto mal...
    Filipe quando me conheceu era tão feliz e me fazia feliz também. Meus pais tiveram dificuldades de aceitar o modo de ser dele... Ele era muito falante, e exagerado. Falava e gesticulava ao falar... Era muito engraçado e por achar diferente de todos os outros, eu fui me apaixonando e logo nos casamos. Ele conseguiu convencer meus pais. Estava muito feliz!
    Aqui, nesta região, tudo foi só melhorando... Morávamos em uma pequena casa e ele trabalhava em uma fazenda que tinha por perto. 
    Um dia, ele havia chegado em casa dizendo que comprou um pedaço de terra e que nela existia uma enorme casa e que poderíamos transformar em um grande armazém. Agora, sei que ele não comprou... Ele roubou!
    Depois que surgiu o armazém, tínhamos de tudo. O armazém nos rendia fortuna, por ser situado em um lugar onde circulava carros para três direções diferentes. Todos teriam de parar ali, pois a próxima cidade era muito distante.
    Eu era uma pessoa muito criativa e ao mesmo tempo gostava de ajudar pessoas que sofriam de algum modo com a pobreza. E, foi assim que comecei a descobrir a verdade. Comecei a descobrir quem era o meu marido que por detrás da mascara de homem bom, escondia um homem sujo, cruel e enganador.
    Havia, perto de minha casa, uma senhora que vivia em horríveis condições... E com a autorização de Filipe consegui reformar aquela casinha, podendo dar um bom conforto para elas. Aquela mulher me agradecia tanto, era uma senhora de uns quase cinquenta anos e havia a sua filha que estava ainda com seus doze anos, no máximo.
    Eu estava acabando de providenciar os últimos moveis e eletrodomésticos que queria colocar na casa dela e então, peguei a caminhonete que tínhamos e fui a um supermercado na cidade mais próxima para comprar um fogão... Era o que faltava, eu estava muito ansiosa para ver tudo pronto, quando no meio do caminho tive de parar ao improviso.
    Um dia antes, havia chovido. Foi um enorme temporal e no meio da estrada encontrei uma árvore caída e não poderia exposta-la, pois era muito pesada. Ela havia caído com todo o tronco, atravessando a estrada. Não havia outra solução... Eu deveria voltar imediatamente e ligar para a proteção da reserva florestal e avisar o acontecido antes que a situação se tornasse um caos.
    Quando chego em casa toda agitada para falar com Filipe, ele estava na sala da nossa casa todo nu em cima daquela criança... Ela chorava e gritava, mas ele não fazia outra coisa que se delirar e falar ordenando àquela criança. A mãe dela estava do lado, toda nua, mostrando para a filha um bolo de dinheiro.
    Eu fiquei escondida olhando tudo aquilo... Tremia de nervoso, mas o que via me fez apavorar. Quando ele não estava com a criança, era porque se preparava para estar com a mãe dela... Ela deitava cheia de satisfação. Fazia tudo aquilo por dinheiro, obrigando aquele pequena criança a fazer tudo que exigiam. Por todo o tempo, esta mulher, perto de mim, demonstrava uma pessoa sofrida, ingênua e religiosa. 

    Que mundo era aquele que eu não conhecia? 
    Quanta orgia! Quanta orgia!

    Naquele momento, eu quis escapar dali, queria procurar alguém que pudesse me ouvir e acreditar em mim, mas ao sair bati a minha perna em uma gaiola e fiz um enorme barulho. Filipe veio correndo para ver o que era e me encontrou caída pelo chão... Ele me pegou me puxando pelo cabelo e me jogou no sofá rasgando toda a minha roupa e me violentou, naquele momento, gritando perto daquelas duas mulheres:
    - A culpa é toda sua! Toda sua, mulher mundana, que não para em casa! Eu, aqui, fico te querendo e você nunca está... A culpa é toda sua! E' só sua! Agora, aguenta porque eu vou fazer o que quero com você. Vão embora, vocês duas!  Somem daqui! Vai, desapareçam. Quero só a minha mulherzinha, saiam!
    Foi o dia mais sofrido de todo a minha vida... Aquele homem que eu pensava de amar me violentou por todo o dia e por toda a noite ao ponto de me deixar sem consciência de tanto que me batia.
    Depois disto, eu senti tanto ódio daquele homem, tanto desprezo que só pensava em me vingar. Naquele exato momento, decidi ser mesmo a mundana que ele falou que eu era.
    Ao fazer a mulher vingativa, eu me apaixonei por Rubens porquê, na verdade, eu não poderia ser uma mundana. Eu gostava do amor, gostava de amar uma pessoa somente.
    Comecei a mudar o meu modo de ser e procurava sair toda bem vestida e acho que isto o fez desconfiar que algo andava errado. Deve ter me mandado seguir e passados dias, Rubens estava morto. 
    Antes disto tudo acontecer, eu e Rubens estávamos programando uma fuga e foi neste tempo que roubei tudo de valor que havia no cofre, deixando papeis falsos lá dentro para dar a impressão que tudo estava normal. Ele não tocava nos papeis... Quando ele abria o cofre era apenas para pegar algum dinheiro na parte inferior do cofre ou continuar a colocar mais papeis. Foi isto que aconteceu, Olivia... Todo o resto você já sabe, pois havia te contado dentro do banheiro."
    ... Foi isto que ela me contou, Juliano. Me contou pelo caminho, antes de chegar aqui. Foram palavras cheias de amargura. Eu, realmente, queria poder ajudar esta mulher. 
    O olhei com carinho e sorri.


    - Que homem monstruoso! Como pode existir pessoas com tanto poder de violência como este animal.
    Eu vou, imediatamente, tomar alguma providencia. Quero encontrar o Procurador desta Comarca. Tem que ter alguma solução para tudo isto, tem que ter! 
    Olivia, eu vou ter que falar com Antônio sobre tudo isto. Não posso ficar calado porque, se me acontece algo de grave, toda esta verdade terá de ser mostrada.
    Falou decidido em achar uma modo que tudo se resolvesse.
    - Você está mais do que certo, mas por favor, tome muito cuidado, não quero te perder!
    Juliano, agora eu tenho que ir... Esta muito tarde... Ao sair de casa, eu sai escondida.
    - Você tem que ir é? Você tem que ir... Mas e a cama lá no alto? Não quer conhecer?Tem certeza que não quer conhecer a cama? Você Falou que gostou tanto!
    - Juliano! Juliano... Deve parar agora de me provocar porque eu não posso... Agora, não! Tenho que ir... Quer parar, por favor? Por favor...
    Me pegou no colo e nada de cama! Ele me levou para perto do moinho.
    ... E, no final, única coisa que via, quando ele me tocava, era aquela enorme árvore que mais parecia querer me proteger de seus ataques ferozes. Mas, eu adorava aqueles ataques.


    Ao chegar no sitio e descer do carro, Júnior aparece dando passos velozes em nossa direção como se quisesse esmurrar Juliano. Quanto mais aproximava, mais ele falava em voz alta e em um tom rude... Era agressivo e autoritário:
    - Olivia, afaste dele! Eu quero que você saia de perto de nós. Eu quero que você afaste de Olivia. Esquece Olivia, entendeu?
    - Quem deve esquecer Olívia é você e não eu.


    Autora: Aymée Campos Lucas
    Aventura de Louco, Todo Mundo quer um Pouco
    Ultima parte do Capitulo 25
    Todos os direitos reservados
    Segue capítulo 26


    Para quem desejar ler o inicio do meu livro, este é o Link:

    Encontrei tantos blogs com este tema e resolvi indicar um deles que me mostrou detalhadamente sobre este assunto. Eu gostei muito principalmente porque relatou sobre tantos casos de crimes existente em outros Países e aqui na Itália foi um deles. E estes grupos formados aqui para a criminalização são tantos!  O que posso dizer é:
    "Barbaridade! Cruz Credo! Vixi Maria! Oh Xente! Uai So? Que Trem Louco!
    Que Mundo louco! Que mentes sujas! 
    Afinal... Esta é a Vida Como Ela é!"


    Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...