Os InVerSos dEnTROoo De MiM!

Seja Bem Vindo em Meu Blog!
Desejo Muito que Possa Apreciá-lo. São Textos e Poemas Escritos Por Mim.
Eu Gosto Muito de Escrever... Na Verdade, Eu Amo Escrever.



Mostrando postagens com marcador Desilusão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Desilusão. Mostrar todas as postagens

sábado, 4 de julho de 2020

Isto é Música!

Destino


Eu sinto saudade de ter um amor amigo
Me dá uma vontade de te ter aqui comigo

A vida não quer me por em teus braços
A minha ilusão não quer terminar, não
O meu coração só pensa em amar você
Porquê você é o meu bem querer

Eu sinto vontade de não sentir o que estou sentindo
É quando não vejo do meu lado pra te ver sorrindo

A vida não deixa criar grandes laços
E os teus abraços se perdem no espaço
Não sei o que faço
Estou em pedaços
O meu coração brigou com a razão

Se o destino existe
Pra mim ele é triste

Vem me amar, vem amar
Quero amar você
Vem me amar, vem me amar 
Quero amar você, aqui.

Autora: Aymée Campos Lucas​
Direitos autorais reservados



Isto é Música!

Pra Encontrar o Amor


A vida te tirou
O que você plantou
Não importa mais, não, não, não
Não importa mais, não, não, não, nãooo

Seja um pouco eloquente
Segue a sua mente... E vaaiii
Tenha muita paciência
Com a sua consciência... E vaaaaiii

Encontre um caminho
Siga com carinho
Crie uma meta, e vaaiii

Viva com ardor
Pra encontrar o amor
Sinta o seu calor
Daqueles que aquecem os corações

Não importa mais, não, não não não
Não importa mais, não, não, não não

Crie muita cor 
Pra retirar a dor
Viva com alegria
Daquela que você queria

Não importa mais, não não, não não
Não importa mais, não não, não não
Não importa mais, não não nãoooo

Autora: Aymée Campos Lucas​
Direitos autorais reservados




sábado, 13 de junho de 2020

Isto é Música!

Coração Sem Cor

Oh, meu coração
Você matou minha ilusão
Disse que eu podia
Acreditar na minha razão

E agora, sofrida/o 
Não sei mais o que fazer
Me sinto perdida/o
Morreu todo o meu viver

Coração não pode negar
Que estava tudo em seu lugar
A minha felicidade 
Era todo o meu sonhar

Coração desacreditou
Em tudo que um dia amou
E eu me vi tão fria/o, tão sozinha/o 
Nem sei quem sou

Lá, lá, lá... Lá, la, lá... Lá, lá, lá lá, lá lá, lá lá,
Me sinto perdida
Morreu todo o meu viver.

Coração, não faça isto, não
Preciso de atenção
Eu quero viver er er er er er er
Sentindo o que eu sentia... (Bis)

Autora: Aymée Campos Lucas
Direitos autorais reservados




Isto é Música!

Um Sol Que Ainda Brilha

Eu não quero mais te ver er er
Porquê você nem me quer ter er er 
Perto de ti, não quer, senti

A minha vida eu vou viver er er 
A cada instante a te esquecer er er 
Não dá pra ficar
A esperar ver você mudar

Eu quero esconder meu rosto
Não quero suas mãos em meu corpo, não, não, não, não, não
Não me toque mais

Não sei o que fazer er
Pra te esquecer er er
Quando olho pro sol, eu te vejo
Porquê você brilha
Ainda dentro de mim. Bis

Autora: Aymée Campos Lucas
Direitos autorais reservados




Isto é Música!

A Dúvida

Quando você me procurar
Quando você me procurar
Vai me encontrar sozinha
E quando você me olhar
E quando você me olhar
Eu vou estar na minha

Ah ah, ah ah, ah ah
Por que me confunde assim
Ah ah, ah ah, ah ah
Não sei o que quer de mim

É amor ou não é?
É amor ou não é?
É amor ou não é? 
Não sei o que é

É amor ou não é?
Amor ou não é?
É amor ou não é?
Não sei o que quer

Ei, porque não
Me diz o que sente
O que você tem
Dentro desta mente... Bis

Tem desejo?
Com carinho se te vejo
E os beijos que eu dou
Você se lembrou... Bis

Se lembrou, se lembrou ou ou
Se lembrou de mim, assim
Se lembrou, se lembrou ou ou
Se lembrou de mim, enfim

É amor! É amor... É amor? 
Não sei o que é!
É amor, é amor or or, é amor? 
Por mim, enfim

É amor! 
Diz pra mim... é amor, amor or or...

Autora: Aymée Campos Lucas
Direitos autorais reservados

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

E o Vento leva Tudo

A espera

Todos os dias, ela se aproximava daquela estação, quando percebia que o trem das cinco horas iniciava a apitar bem de longe.
Corria e sua velocidade se transformava em ansiedade ao pensar que ele, desta vez, desceria daquele trem.

Por um mês, dois, um ano, três anos, cinco anos, todos os dias isto se repetia... cinco anos a espera de uma pessoa que nem notícia dava, nem um telegrama, carta ou um telefonema com alguma explicação. Só havia aquela única promessa... dizendo que ela poderia esperar, que um dia ele voltaria para se casar e lhe amar.

E, neste dia totalmente agitada, surgiu um enorme pressentimento, parecia que sentia o cheiro dele no ar se aproximando e quando as portas do trem se abriram, iniciou a sair pessoas de todos os tipos e por ultimo, havia uma jovem dona e uma pequena criança que a reconheceu quando desceu daquele trem. 

Se aproximou e lhe entregou uma carta com um sorriso melancólico, dizendo:
- Abra, por favor, é importante!
E assim, ela o fez, abriu... era um pedido de desculpas pela promessa que havia feito, destruindo um sonho que agora é desfeito.
Este homem escreveu no seu leito de morte uma simples carta com letras tortas, pelo tremor de suas mãos adoecidas e, quem entregou esta tristes palavras, foi a sua jovem esposa, apaixonada e entristecida pela morte de um marido que nunca existiu na vida dela, por amar a dona que sempre o esperou na estação de trem.
Autora: Aymée Campos Lucas​




Modo de escrever

Muitas vezes, não sei esperar chegar em casa para poder começar a escrever.
A qualquer lugar, a qualquer momento, algo surge em minha mente e não consigo ser indiferente. Se perto de mim tem gente, deixo de ser simpático, difícil me manter estático, mais que isto, impossível me manter extático a esta vontade. É um pouco problemático este jeito fanático... logo pego a caneta e o papel  para colocar as idéias em ordem, desta forma, fica tudo mais prático.
Elas parecem fora de ordem, por ser um mundo de ideias e quem me vê, pode pensar até que sou um matemático, um pouco lunático.

Se eu pudesse, levaria a minha máquina de escrever para onde fosse. Tudo seria ainda mais fácil, mais veloz... gosto do som que ela emite, parece uma voz, um ligeiro sopro, uma alerta de alguma palavra certa.
Não sei explicar, mas me atrai escrever sentindo a máquina clicar, faz parecer um aviso de que o cérebro e suas ideias estão para se organizar, alçar voo e longe voar!
Autora: Aymée Campos Lucas​




E o vento levou

E o vento levou...
Este vento que passa sem avisar e te leva o que tem, fazendo tudo de suas mãos voar, como se fosse uma poeira que não atinge ninguém.

O vento levou parte de que um dia construí, levou a minha sorte de ser forte, levou a coragem jogando pra margem, parecia uma bobagem... o vento já foi cruel, foi bondoso, foi ciumento, foi até generoso, mas quando olho para trás, vejo o tanto que levou e o estrago que ainda faz...

O vento levou e eu insisto em continuar a lutar contra o vento! Eu posso parecer um pouco lento, mas não deixo este vento nunca levar o meu talento, nunca levar os meus sonhos, minha criatividade e minha visão conquistada com a minha idade.

O vento levou os amores e o vento ainda vai levar, me fazendo sentir dores, mas eu tenho sempre que me alçar e ainda buscar o que quero, tenho que conquistar... faço um desejo, e depois com este vento, eu pelejo.
Autora: Aymée Campos Lucas​



Tempos modernos

O tempo parece moderno, a vida um corre corre, mas as dores não se revelam, nesta corrida do dia a dia.
Eu quero ser desatenta, brincar com a sorte que para mim é sempre lenta, para esquecer que existe a dor de perder o que eu não gostaria de ter perdido.

Na vida a gente foge da dor de todos os modos para esquecer que ela exista. Queremos a sorte de sobreviver no caos que criamos e a esperança reinar depois de tanto desespero ao inesperado.

Penso que é uma luta constante da gente não querer algo que te impõe e, você não desejar de maneira alguma se perder nisto que te é imposto, não é fácil... Então, a solução é ser diferente de todos, e brincar é algo diferente.
Autora: Aymée Campos Lucas​

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Tudo Muda a Todo Instante

A música que crio

Escuto sons de lugares livres, campos abertos, piso delicadamente em chão molhado de orvalho, segurando meu amado violão e esperando chegar a minha inspiração... eu sei que ela vai chegar. 

Aparece quando menos espero... sei que respiro forte, não penso em mais nada que não seja tudo que vejo pela estrada. Sinto um cheiro de ideias que ficam dançando em minha memória, repetindo trecho que viram refrão, e tudo vira música, e tudo vira vida, só para alegrar este meu coração! 

Ver, faz a música nascer dentro de mim. Em pensar que eu ainda teimo de criar algo em constância dentro de casa... lá dentro, a musica sai choca, morta, sem vida, quase sempre a enterro sem terminar... eu erro. Não sinto ela vibrar e nada e nem o meu corpo procura saltitar. 
Impossível, eu tenho que ver para criar, preciso de vida, para minha música ter vida.
Autora: Aymée Campos Lucas​



A gente se perde

Desilusão que acontece inesperadamente e que nos deixa assim, mais que perdida, sem saber o que fazer.
Difícil tomar decisões quando o que eu mais quero, é que tudo isto que me apareceu ao improviso, não tivesse existido.
Agora que me olho e penso, eu tenho que decidir entre a ilusão e a razão, porque eu não quero amar sozinha mais não... isto cansa, dói o coração e depois, o tempo passa e a gente no final, se não decidir, continua sempre na solidão.
Autora: Aymée Campos Lucas​




Se eu o amar, vou mudar?

Quando começo a pensar, eu só penso nele! 
Qualquer lugar, perto dele, para mim, é tão lindo! Qualquer simples lugar, para mim, parece um castelo, porque ele está me ensinando a amar, mas... Eu estou com tanto medo de ser uma outra pessoa! 
Tenho medo de sentir saudades do que fui um dia, antes de amar alguém!
Autora: Aymée Campos Lucas




O vermelho dentro de ti  

Deixo o meu carinho, fazendo um coração, riscando de mansinho e pensando bem devagarinho no meu amor, lembrando só um pouquinho... daquele amor que eu ainda sinto perto de mim, amor que nasceu sem escolher, só me bastou ver.
Autora: Aymée Campos Lucas​




Você nem percebe

E, é assim que eu fico ao me decepcionar com você... triste, magoada.
Perco a vontade de continuar a te querer, perco a vontade de fazer mudar, perco interesse por tudo, e nem a janela eu gosto de abrir.

Semana que passou, eu estava feliz e esperançosa, quando me mostrou que poderíamos fazer tudo mudar, mas, ontem e hoje, olha o que fez, desapareceu!
E, agora, eu não faço outra coisas que não acreditar em promessas vagas, interesse reduzido e visivelmente enganador.
Acho que até mesmo você esquece o que fala, porque fala só para me enganar por alguns instantes, fala para o ar, onde o vento leva seus pensamentos para bem longe de você. O vento trás tudo pra dentro de meu coração e você não percebe, você não vê!
Autora: Aymée Campos Lucas​

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Eu Tenho Que Ver Para Criar

O que não me pertence

Passo dias a me divertir, sinto o ar que me vem a soprar, gosto do verde, gosto de tudo observar e, em cada dia vivido, eu olho que, nesta vida, as mínimas coisas nos atraem se a gente souber observar tudo com muito carinho.
Tem vez que vivo para ver outras coisas viverem... elas me dão vida!
Autora: Aymée Campos Lucas



Repetir trechos para virar refrão


Escuto sons de lugares livres, campos abertos, piso delicadamente em chão molhado de orvalho, segurando meu amado violão e esperando chegar a minha inspiração... eu sei que ela vai chegar. 

Aparece quando menos espero... sei que respiro forte, não penso em mais nada que não seja tudo que vejo pela estrada. Sinto um cheiro de ideias que ficam dançando em minha memória, repetindo trecho que viram refrão, e tudo vira música, e tudo vira vida, só para alegrar este meu coração! 


Em pensar que eu ainda teimo de criar algo em constância dentro de casa... lá dentro, a musica sai choca, morta, sem vida, quase sempre a enterro sem terminar... eu erro. Não sinto ela vibrar e nada e nem o meu corpo procura saltitar. 
Impossível, eu tenho que ver para criar, preciso de vida, para minha música ter vida.
Autora: Aymée Campos Lucas



Tranquila que sou


A minha tranquilidade nasce a cada momento que aceito de ser o que sou ou o que tenho. 
Quando me sinto sozinha, eu não me preocupo porque eu gosto de mim e, por isto a solidão não existe do meu lado. 
Eu brinco comigo, eu me ocupo com o que gosto, eu sou muito ocupada! Parece que sou mesmo louca.
Vivo a vida que eu tenho neste momento e, se hoje não tenho ninguém ao meu lado, vou cuidar assim mesmo de mim, pra que um dia eu possa gostar muito mais de mim do que hoje.
Autora: Aymée Campos Lucas




 Não é bom amar sozinho


Sozinha, sempre sozinha. Eu olho os seus olhos que estão longe de mim e não me sinto mais assim. Te vejo em reflexos, que aparecem ao improviso, nos cristais, espelhos e água... você é ali, mas não me vê, nunca me vê!
Sozinha de um jeito que dói ao ver coisas vividas, acreditei na diferença de se amar. 
Que amor era este, que só existiu em mim, que amor era este? 
Engano que se camufla, faz crer que era a maior verdade vivida.

Nesta vida não se pode ser o único a amar, só um que sente amor, vira dor, e dói, dói... se ama sozinha, tão sozinha, pensando que o outro sente o que sinto, que surgiu para retirar deste meu caos ao ver meus olhos se modificarem, pois, eles não se consumiam mais de tristeza, eram fortes e lá dentro de mim, ah... bem dentro de mim, nem sei dizer o quanto tudo era vivo! 
Agora, quando me olho, tudo reflete em mim e me vejo sozinha, sempre sozinha. 
Autora: Aymée Campos Lucas

domingo, 7 de maio de 2017

As Cores do Arco-íris... Tem as Cores de Seus Sonhos!

 Mas Isto Existe?

Eu quero brilhar,
mas, olha onde eu vim parar!
Vivo em uma ilha,
com toda a minha família.
A ilha é muito grande e quente,
um lugar com pouca gente.
Na verdade, não tem nada,
se ao menos encontrasse uma fada!

O que eu faço todos os dias,
não me dão tantas alegrias!
Vou sempre pescar com meu pai,
em todo lugar que ele vai...
 Ao longo do mar grande,
onde a onda não cai!

Todo dia ao Por do Sol,
vou à praia fazer caminhada.
Mas, minha mãe me fala assustada:
"Cuidado... Cuidado, Carol,
não ultrapasse o farol!"
  A praia era maravilhosa...
Tinha areia branca, era formosa!
Isto me deixava curiosa! 
 Não tinha medo, sou corajosa.
Minha mãe se preocupava,
mas, quando de longe eu olhava,
Queria ir, eu desejava!
Quando a via,
Queria explorar, é uma mania!

O tempo passava e Carol ainda sonhava...

Com a minha mãe fiquei dengosa,
dando atenção, toda carinhosa! 
Desta maneira, poderia ter uma prosa
e... Um dia, decidida, colhi uma rosa.
Era uma linda flor
e a dediquei com muito amor!
Pedia para ver,
O que, naquela praia, poderia ter.
"Mãe, lá não deve ser perigoso,
parece um lugar tão formoso!
 Talvez tenha flores ou quem sabe até outra rosa!"
Mas, ao contrário, ela ficou foi furiosa!

Naquele momento, meu pai me defendeu:
"Deixa nossa filha ser como eu!
Deixa ela sonhar... Explorar...
E, quem sabe, até navegar!
Ela tem desejos a realizar,
que são iguais ao Arco-íris a brilhar!
Neste Mundo existe mil cores, Maria das Dores!
Ela quer descobrir tudo que Deus lhe deu!
É a sua felicidade, um desejo seu!"
E assim me permitiu
de tanto que meu pai insistiu!


Corria, como uma louca, nada via!
Sorridente corria... corria...
Queria chegar antes que acabasse o dia!
A praia era distante...
Eu parecia um viajante!
 Se localizava depois de uma trilha, 
mais parecia uma outra ilha!
Quando cheguei, pensei:
"Que praia linda!" Depois, Gritei:
"Olá... Olá, estou aqui eu cheguei!"
A praia era vazia, com muita ventania,
Mas a impressão que sentia,
era que não estava sozinha, era sombria!

"Mas o que estou pensando?
O que está me assustando?
Tudo aqui é tão lindo!
Eu deveria estar sorrindo!"
Um mar azul com ondas indo e vindo,
 O vento soprava forte como cantigas,   
as ondas quebrando nas rochas antigas,
só para formar um lodo todo verde, 
junto com algas que sentiam sede!
Elas queriam ficar brincando...
 Ficavam a todo momento provando
o gosto salgado do mar... 
Pareciam ter paladar!


Sentir todo este sal... 
Porque não faz mal?
Saborear esta água o dia inteiro,
não é o mesmo que sentir o cheiro!
Por mais que eu ame o mar,
não consigo imaginar!
E... Os peixes dentro d'água a nadar,
 ficam sem respirar o nosso ar! 

 Cada um de nós tem o seu lugar.
Isto é natureza...
Isto é toda a beleza
deste nosso mundo explorável
que às vezes é inexplicável ou inaceitável!
Mas, porque é aqui, que a minha mãe me cria?
Aqui eu não vejo tanta alegria!
 O que eu mais queria,
era um lugar diferente...
Esta ilha não tem gente!
Vou parar de reclamar.
Estou aqui, então, vou olhar!
Vou apreciar tudo que vejo.
É! Tem tanto tempo que pelejo.

"Que monótono... O mesmo mar,
Eu canso de olhar!
A areia é um pouco diferente...
Ela é mais quente!
A onda é mais forte,
o vento sopra pro norte...
 Para muitos, aqui seria incrível!
Para mim é terrível!
 Tudo se tornou normal...
É quase tudo igual!"

Acho que perdi a paciência...
Vivo em delírios  com a minha consciência.
Eu vou continuar a ver,
Para o meu pai, vou querer descrever!
Vou falar de toda esta beleza
Talvez assim, vai embora esta minha tristeza!
Que raiva, eu não consigo,
a tristeza continua comigo!
Não sei o que falar,
cansei de apreciar este mar!

Se eu fosse um homem, daqui eu escapava,
remava...remava!
Eu quero remar e bem longe explorar.
Quem sabe assim, me levaria a qualquer outro lugar!
Somente uma magia me transformaria,
só ela me faria
viver do modo que espero
neste outro mundo que mais quero!
Melhor é parar de pensar...
Eu vou andar por ai, vou caminhar!

 
"Ai... Ai... Ai!
Olha onde você vai!
Olha onde você pisa, 
isto aqui não é uma brisa!
 Olha onde você chuta, 
quase quebrou minha nuca!"

"Uma garrafa falante... Acho que estou maluca?"

"Não perca tempo, passe a sua mão,
quero sair daqui como um avião!"

"Você está mesmo falando comigo?
Oh Deus, este lugar é mesmo um perigo!" 

"Por favor, não se assuste, isto é a coisa mais normal! 
Eu não sou mau... Eu sou real!
Não perca tempo não,
quero sair daqui para pegar a sua mão!
Vou me apresentar
para você não mais se assustar!
Acredite, você vai ver
quando me conhecer...
Vou te fazer feliz,
Você vai querer até me pedir bis..."

"Eu vou fazer o que me pediu,
mas não me assuste, ouviu?"

"Não tenha medo,
é só passar o dedo!
Eu sou carinhoso, 
sou bondoso
e nem sou horroroso!"

"Ai meu Deus, eu nem quero ver
o que vai acontecer!
Olha, eu já fiz o que você pediu...
Não me apavore, viu?"

"Obrigado por me soltar,
não via a hora de me coçar...
Ali dentro é muito apertado,
não me mexia para nenhum lado!
Fazia séculos que estava ali parado...
Nossa, eu estou encantado!
Este lugar é belo, eu estou admirado!
Escute bem, eu agora vou falar sério,
para acabar com todo este mistério.
Eu sei o que você vem reclamando...
Sei até que vive chorando.
Não se apavore! 
Ore!
Eu sou seu Gênio
e o meu nome é Eugênio!
Estou aqui para te ajudar
não precisa mais chorar!
Acho que foi Ele quem me mandou,
de tanto que você implorou!
Daqui pra frente,
tudo aqui, vai ser diferente!
Vou fazer este povoado
encher de gente!
Vou levantar montes,
vou criar lindas fontes...
Até um Corcovado vai ter,
pode crer!
Lá em cima terá a estátua de Cristo 
do jeito que ninguém tinha visto!
Seus braços estarão abertos,
iluminando todos os homens espertos
para se tornarem cada vez mais certos!
 Do outro lado, 
a gente coloca um monte melado,
dá o nome de Pão de Açúcar pra ficar marcado.
 Vai subir gente até apressado,
vão correr atrás de doce, todo desconfiado!
Os espertos vão ficar embaixo parado
Só pra não ficar suado! 
E você, menina linda, vai ter até namorado
e ele vai ser muito desejado
  Vão brincar no mar e ficarem molhados."

 

"Vou trazer tanta gente, e aqui tudo vai enriquecer...
E você, nunca mais, vai desejar daqui correr!
Todo este  povo vai ser Mineiro
E a cidade vai se chamar Rio de Janeiro!
Quem reclamar
Que trate de mudar!"

"Mas, não era só três pedidos na estória?
Isto que está me falando é uma Glória!"

"Para você, Ele abriu uma exceção,
não queria te deixar na mão!
Se você for embora,
A sua família chora!
Sua mãe é sua protetora e seu pai te adora!
E agora, chegou a hora...
Vamos logo construir esta cidade,
Porque o tempo tem idade!"

Autora: Aymée Campos Lucas

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Um Céu Aberto

Como Ter Um Céu Aberto Em Sua Vida

A vida, a gente complica, depois quer que Freud explica.
Nada seria difícil se aprendêssemos a dizer não para tudo que não desejássemos junto à nós... se não quer arroz com feijão, por desejar uma porção de salada, então diga não e vai buscar o que você realmente quer.
No amor se faz o mesmo, porque um amor pode sim chegar a um fim ou então, nem amou, se enganou, acreditou que poderia um dia virar um amor mais forte.

Dizer não, sair de um relacionamento com dignidade, coragem de enfrentar as barreiras que estarão diante de um fim. Dizer não do mesmo modo que conseguimos dizer por tantas coisas que não conseguimos aceitar.
Diga "não quero" sem precisar errar ao dizer.

Quantos relacionamentos já não existem mais, e mesmo assim, continuam vivendo se se querer. Quantos estão em uma canoa flutuante, esperando encontrar terra firme e jamais encontram. Quantos estão distantes, como se estivessem em uma ilha, mas na verdade, tem um mundo diante de seus olhos. Vive ilhado, esperando que, um dia possa novamente encontrar o que amou. Sim, o amou, porque esta nova vida distante, os afastam sem que percebam e por esta razão não tem mais sintonia.

O Não Entender o Porquê.

Não estão de mãos dadas para seguir adiante... estão somente acolhendo necessidades, que na verdade se torna obrigação, quando um não quer mais dar a mão. 
Só não deslaça, por não conseguir imaginar o mal que poderia causar àquele que já sabe que perdeu. Sabe, mas luta, rema contra corrente, rema para não naufragar ou finge que nada esta acontecendo.
Viver assim, é como acordar todos os dias com o pé esquerdo, nada é bom no seu dia.

Relações inacabadas por medo de ficar sozinho, de ser livre totalmente, de andar para qualquer lugar. E talvez, encontrar um céu aberto, um céu que não fecharia, pois teve coragem de encontrá-lo.
Pessoas tem receio de se libertar, e vão deixando relações mal vividas ofuscarem a sua luz, sua energia.
Tem vez que parece que a loucura é o único caminho para a felicidade. Aquela loucura que ninguém tem coragem de ver que existe dentro dele.
Existem relações que não tem fim, só porque aquele que deseja se libertar, se encontrar novamente, buscar o seu profundo eu, seu desejo maior, não consegue e fica adiando, pois é impossível se não souber negar. Vive dentro de si a desejar, vira pura acomodação. Como somo acomodados!


Se vê de tudo nesta vida para não ficar sozinho e no final, acorda todos os dias sozinhos. Este é o modo para se sentir vivo e se enganar. Procura sorrir por instantes, para esquecer que o lugar que deseja estar não era mais este.
Espaço vazio que um dia era tudo muito simples por ter tido amor, agora se tornou um buraco profundo. Quem te dava a mão para sempre emergir e flutuar vagarosamente aos seus novos desejos, não consegue mais estar presente.

Casais que não são capazes de enfrentar uma separação todo o mecanismo se trava. Vira ferrugem sem jeito de reparos... se dão tempo, perdem tempo, pois o tempo acaba e não se faz nada. E, a vitima, aquela que não queria estar vivendo tudo isto, aquela que fecha os olhos para não ver o que esta diante, fica frágil e a cada dia se torna mais doce do que nunca. 
Isto é uma insuportável demora para aquele que já sabe o que quer, pois, esta doçura ele não suporta. Fica tudo intragável e a vitima perde o fascínio e quanto mais demora ter um fim, mais frágil vai ficando. 

Cada relação perdida tem um modo diferente de ser. São tantos os tipos de fragilidades, de inconsequências, de intolerância. Depende muito do que viveu ou de como é uma pessoa que se relaciona. Existem relações destruídas, onde um deles se acha esperto e espera a vitima errar primeiro para julgá-la, condená-la... e assim, sair ileso de tudo, demonstrando o quanto é bondoso e sofrido por algo que ele já fazia bem antes. Existem aqueles que nem se amam mais, mas continuam com uma demonstração de ciumes porque tomam posse com se o outro ser fosse um de seus objetos que não conseguem se desfazer.


  
Melhor sentir os pés frios e viver sem a companhia de quem não desejamos mais estar em sua companhia, para poder conseguir esquentá-los, de uma maneira desejada, ao encontrar um amor que te faça ferver o sangue.
E, ao olhar para o céu, o ver a cada dia mais aberto para nós, por se sentir feliz de ser amado do modo que precisamos ou que almejamos, procurando não deixar morrer novamente este novo amor.

Autora: Aymée Campos Lucas 


terça-feira, 30 de julho de 2013

Ser diFerENte é ser IGUAL com uma Pitada de AnORmaL.

Seja diFerENte sem se Preocupar com os Pensamentos de uma outra MENTE.

Não vou me adaptar com esta minha nova idade, onde os lugares que passo e encontro adultos como eu, parecem iguais, todos, menos eu... Todos cresceram e eu me sinto mais que perdido, e ainda por cima, pensando que continuo jovem.
Quando se é jovem, a gente por todo instante se sente diferente, audacioso e sempre correndo riscos sem nem se preocupar com as consequências. Agora, nem sei mais quem eu sou... porque tento ser diferente, mas sou igual à toda esta gente.

Onde està, Orlando, aquela alma levada, arteira, animada que vivia se divertindo sem nem se preocupar se tinha ou não tinha uma pessoa amada, ou se iria ser mal falada?
Onde estão os amigos? Aqueles que quando os vejo, parecem robôs enferrujados, pensando que a vida parou, só porque devem cuidar de quem surgiu ao improviso, e serão eles que agora devemos educar.
Nem existe mais em suas faces, belos sorrisos, parece que se envergonham de abrir a boca exageradamente, para gargalhar por tudo que a vida ainda poderia nos ofertar.
Por qual razão eu tenho que ser igual à todos que da minha idade costumam ser?

Olhem pelas estradas da vida, olhem para os rostos que não são jovens, olhem e vejam como são iguais, não fazem nada de anormal. Sao paralisados, desanimados, conformados, vivendo igualmente, sem o desejo de surpreender ninguém... e os jovens ainda continuam a nos vencer, chamando a atenção até mesmo de quem não quer crescer, como eu, ou de quem pensa que a vida já chegou onde deveria chegar, e agora, é hora de envelhecer.   
Não... isto não pode fazer parte de mim, porque eu ainda desejo apimentar muito mais a minha vida. Eu sou normal, sou igual, mas preciso ter aquela pitada de anormal para me sentir diferente, pois, quero me sentir avigorado para poder demonstrar à mim mesmo, diante do espelho, que o meu sorriso não vai ser triste daquele jeito... com a boca fechada igual a de Gioconda, que de velha, não tem nada.

Quando olho aquela imagem naquela tela, sinto vontade de sorrir para ela, sorrir no lugar dela, dar a gargalhada que ela não deu, fazer dos momentos da vida uma grande felicidade, e ainda, poder ser como ela, uma pessoa cheia de capacidade de fazer todos me olharem, só porque estaria sorrindo e não porque seria uma imagem sem vida, esperando a morte chegar ou... esperando um amor que, por muito tempo, conseguiu me ignorar.

Acho que não sou forte o bastante para me apresentar bem, diante da solidão. Ainda estou preferindo encher meus dias com qualquer coisa, mas que seja diferente de sonhos ou diferente desse circuito fechado chamado rotina... só para dar à si mesmo o que comer. Isto não é ser diferente, isto é deixar de aprender por sentir vergonha do que você quer mesmo ser. Crescer não pode ser morrer, endurecer para a vida e de tudo que tem diante de seus olhos. Portanto, se consigo ser o que eu desejo ser, e no final de tudo, ainda conseguir amar, então, vou ter vencido de verdade.
A vida muda as pessoas, não deveria ser assim... depois da juventude, não deveria!

Não deveríamos sentir vergonha de nós mesmos, quando depois que a juventude se vai, deixa marcas, e o que a gente faz é querer esconder o rosto para que ninguém possa te ver, pois, a mente é feliz e jovem, mas o rosto se foi para algum lugar diferente... se foi, porque quando me olho no espelho, nem me conheço mais, me estranho e me envergonho de algo que deveria ser, na verdade, mais de uma daquelas coisas banais.

Autora: Aymée Campos Lucas



terça-feira, 16 de julho de 2013

Reger o Medo, Este é o Segredo.

Sem apego, sem medo. 
Preciso descobrir este segredo.

Quanta gente vivendo com medo de enfrentar o que, realmente, deveria ou poderia estar vivendo?
São milhares e milhares que, a cada dia, crescem sem direção sem conseguir chegar um pouco em alto, realizando alguns de seus desejos.
São milhares e milhares que chegam em algum lugar com esforço e empurrão, para depois, perder o que achou que lhe pertencia, caindo em depressão e pior ainda, desejando se explodir, do alto, como um balão.
Pessoas que se matam e antes, ainda matam os filhos, pensando que eles não seriam capazes de enfrentar o medo, do mesmo modo que eles não conseguiram. Quer morrer? Vai sozinho. Deixa o outro viver, para aprender que igual à você ele não quer ser.

Não é fácil enfrentar o medo, não, não é fácil. Ele te domina, ele te coloca no chão se você deixar, para que ele se torne corajoso e cruel com você mesmo... vive dentro de você e até parece que se enraíza, de tanto que te faz parar de sentir outros sentimentos, aqueles que te fazem um grande bem. Cada um, desaparece, e não vem nem se lhe oferece um vintém. Todo os outros bons sentimentos se escondem, não tem como encontrar a tal felicidade, se continuar dominando este bruto medo, cheio de vaidade.
O medo parece um político corrupto dentro de você, e consegue encontrar aliados para ajudar na sua campanha, chamada: destruição de mais um Ser. A maior aliada e amiga do medo é a ansiedade, te deixa perplexa com você mesma. Ela te engorda, te faz tremer o corpo, te faz se esconder da vida lá fora, pois, se abrir a porta, todos serão perigosos e podem te ferir, te destruir, te descobrir frágil e assim, a ansiedade ri de você e lança a sua enorme mão à mão do medo, dizendo: Dá-me cinco! 
Nenhum sentimento bom vai querer aparecer, se escondem... são frágeis, eles tem medo do Medo.

Em pensar que um País como Suíça, virou motivo de comentários sobre o modo evoluído e estranho de se pôr na questão Eutanásia. Na Suíça Alemã é permitido este tipo de prática, não é contra as leis do Pais. 
Eutanásia: suicídio assistido para doentes em estado terminal, morte boa, morte voluntária, morte sem sofrimento, morte instantânea, uma doce morte.
E pelo visto, estão querendo muito mais morrer do que viver. Houve um caso que se mostrou diversificado, pois, o paciente conseguiu provar que estava em fase terminal e no final, se foi com a tal doce morte. Se foi, deixando este mundo, mas não estava em nenhuma fase terminal... estava convivendo com o medo e seus aliados: a raiva, a vergonha, a ira que o dominou. Era um Magistrado, Juiz de Direito, aquele que toma decisões importantes para outros, que governa a vida de pessoas errôneas, errou.
Falsificou seus documentos, de depressivo que poderia se curar, se transformou em uma doença sem cura e o País acreditou, a clínica tomou suas decisões e agiram perante às suas Leis que lhe permitem de agir assim. Tudo correto... ou será que fecharam os olhos, pois, era um estrangeiro que pagaria como deveria.

O medo não pode nos vencer, temos que seguir seus passos, como um diretor de filmes seguem, até o fim, a sua estória... aquela criada para chegar a um final lógico e semelhante a sonhos desejados. 
Devemos ser o regista desta estória e não o medo. Quanto ao medo, precisamos aprender a ter desapego, não podemos dar nenhum papel para representar dentro de nossas vidas, deixa ele ir embora ou jogue ele para fora, é raiz maligna e em vez de procurarmos um modo de morrer doce, faça com que ele morra nesta morte assistida por você, veja este medo na sua vida desaparecer, com esta  morte doce só para te deixar viver.
Assim, a gente aprende que reger o medo é o segredo para amar você mesmo, sem medo.


Autora: Aymée Campos Lucas


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...