Os InVerSos dEnTROoo De MiM!

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sábado, 4 de julho de 2020

Isto é Música!

Tudo Que me Interessa


Amor, o que você faz pra mim
É o que me importa
Quero mais
Que você bata sempre
Na minha porta

Fique aqui comigo
E bebe um vinho
Quero o seu carinho
O seu beijo que desejo

Aqui tem seu cheiro
De suor no travesseiro
O teu rosto me sorrindo
Tudo isto, é tão lindo

Você tem o meu abraço
É tão forte como um aço
Você tem o meu amor
Está crescendo e com calor

Vem amor, vem amor, vem amor

Amor, o que você faz comigo
Não me estressa
Quero mais
Que você faça sempre
O que me interessa

Vem viver
São momentos que não dá pra esquecer
Me peça... Vem viver
São momentos que não dá pra esquecer
Me peça, como eu peço pra ti
Me peça, como eu peço pra ti
Amor, me peça como eu peço pra ti

Autora: Aymée Campos Lucas​
Direitos  autorais reservados



sábado, 13 de junho de 2020

Isto é Música!

Imaginação

Queria me olhar ar ar
Queria beijar o meu rosto
Queria tocar ar ar
até se enroscar no meu corpo 

Mas, olhe onde está você
Entre nós existe um mar distante
Olhe onde está você
Entre nós existe um mar distante 
Distante de tudo

Não importa, não importa
Eu vi seu rosto e senti sua voz
Não importa, não importa
Sabemos bem o queremos nós os

E, é tão bom te olhar 
Tem o seu sorriso no ar
O que eu quero é te amar
E em teus abraços delirar... Bis

E, este dia vai chegar, meu amor
Pra gente se encontrar 
E, este dia vai chegar, meu amor
E vamos nos encontrar ar ar

Autora:  Aymée Campos Lucas
Direitos autorais reservados




domingo, 4 de setembro de 2011

Aventura de Louco, Todo Mundo Quer um Pouco - XXVI

Onde Nasce uma Paixão

Ao chegar no sitio e descer do carro, Júnior aparece dando passos velozes em nossa direção como se quisesse esmurrar Juliano. Quanto mais aproximava, mais ele falava em voz alta e em um tom rude. Era agressivo e autoritário:
- Olivia, afaste dele! Eu quero que você saia de perto de nós. Eu quero que você afaste de Olivia. Esquece Olivia, entendeu?
- Quem deve esquecer Olivia é você e não eu. 
 Ultima parte do capitulo 25

E assim, a estória continua...
Fazer as Malas... Ir Embora, Chegou a Hora.

Lucas buzinava aquele carro sem parar porque não queria se atrasar... E assim, pegamos a estrada rumo à capital Cuiabá. 
Meus olhos estavam cheios d'água  por não sentir vontade de ir embora, mas deveria ir. 
Cornélia passou toda a manhã comigo e me fazia sorrir um pouco com sua brincadeiras e dizendo que não via a hora de poder rever este meu rosto que a alegrava tanto. Tantos abraços, tanto carinho, tantos conselhos que mais parecia uma irmã mais velha que sofria por saber que estaria longe de mim. Em minha mala havia aquilo que ela me prometeu que faria... O bolo com recheio de bananas que ela desejava oferecer para minha mãe. Era um bolo especial, não tinha preço porque seu valor estava com sabor de amor doado. Estava recheado de amor! Um valor imenso que ninguém conseguiria comprar. 
- Bonequinha, vai! Lucas está ficando nervoso e se você demorar mais um pouco, ele te abandona aqui... Eu adoraria que você não fosse, porque sei que vou chorar demais sabendo que não vou te ver aqui, mas você tem que ir.
Saiba que estarei te esperando e não vejo a hora deste dia chegar...
- Por que ele não veio Cornélia? 
- Porque ele é teimoso como uma mula. Eu insisti tanto para que ele viesse, mas foi inútil... Pegou o cavalo e desapareceu. Brigou muito comigo dizendo que eu não deveria ter dito para você, de estar longe dele e nem acreditar nele. Ele estava mesmo revoltado.
- Eu queria vê-lo. Queria tanto poder tocá-lo e ver seu sorriso para mim... Será que ele um dia vai poder me perdoar?
- Ele não tem que te perdoar, porque você não errou. Agora, vai! 
Falou me empurrando em direção ao carro com os olhos cheios de lágrimas. A beijei e entrei no carro que, estando ligado, não demorou um segundo para sair dali. Eu e Letícia, de longe, dávamos adeus sem parar. 
A minha vida era aquele lugar, vivi tanta coisa que jamais esquecerei daqui. Eu aprendi a amar novamente. Eu gostava de sentir o cheiro de seu suor, quando ao me tocar, exalava por todo o seu corpo. Tinha um cheiro de madeira e muitas vezes, seu corpo, exalava um vapor quente em meu rosto, de tanto que me desejava. Era um amor forte, eu não sabia que sentiria outra vez. E agora, me distanciando de tudo isto e principalmente dele, de um modo que nunca imaginaria de acontecer, estou me sentindo triste, vendo uma escuridão sem encontrar uma saída, era como se a noite não tivesse mais fim para mim.
Sentia um desprazer por ter dito um dia à Júnior que o amava. Não era verdade... Nunca consegui amá-lo. Eu estava carente e ele soube aproximar dando carinho, mas desde o início que o encontrei, sempre encontrava defeitos em seu modo de ser e agir comigo, não era assim que eu queria viver com um homem! Eu queria muito mais que silêncio, muito mais que dependência, muito mais que beijos, abraços e sexo.
Júnior, agora, está tão longe de mim... Apesar de tê-lo defendido quando Juliano o esmurrou, foi muito difícil ter de explicar a ele que não deveria esperar mais nada de mim. Foi realmente difícil dizer que não o amava como ele queria, mas consegui dizer...


Foi como se estivesse mudando a cor de seus olhos e todo aquele brilho que existia, estivesse se tornando cinza. Quanto desprazer em ver o seu rosto triste e perdido. Foram momentos dolorosos demais... Eu estava ali perto dele a falar sobre o que estava realmente sentindo por ele e ele se decepcionava, mas ao mesmo tempo, tentava encontrar uma saída.  
Como descrever o que eu sentia quando falei? Senti remorso em vê-lo tentando se agarrar naquele pequeno brilho de meu rosto... Um brilho que surgia assim do nada, só para demonstrá-lo que tinha muito carinho por ele. Era apenas carinho, não era amor, eu sei que não era. Júnior não queria acreditar e aquele brilho lhe dava novas esperanças mas... No final, preferiu se calar ao ver que eu não estava brincando.
Ele foi embora no outro dia, sem nem se despedir de mim. Me deixou dormindo e pediu que Lucas o levasse para bem longe dali, antes que eu acordasse. Ele falou para Lucas que não suportaria me ver para se despedir porque causaria um rio de lágrimas em seus olhos outra vez! Disse que estava por todo o tempo cabisbaixo e tristonho... 


E assim, ele se foi e eu não sinto tanto a sua falta como ele poderia desejar. Me lembro dos belos momentos e me vem um sorriso no rosto por tudo que vivi ao lado dele, mas sinto também um remorso no coração por não ter aprendido a amá-lo. Ele demonstrou por todo o tempo ser um homem bom e leal, mas faltava o sal!
- Estamos chegando... Eu não queria que este dia chegasse e, a cada segundo que passa, já me sinto sozinho amor!
Falou Lucas tristonho tentando consolar Letícia e ela o abraçava tão forte que impedia de dirigir...
- Atenção! Deste jeito não chegaremos vivos lá!
Falou Lucas sorrindo.
- Vida, eu não consigo te soltar... Já estou sentindo a sua falta mesmo estando do seu lado.
- Eu sei amor, eu também sinto o mesmo.
Me doía o coração em vê-los triste assim.
Parece que a viagem não foi tão demorada, logo chegamos em Cuiabá. Cuiabá... Que bela capital! 
Daqui terei grandes recordações e a principal foi o dia que encontrei Juliano e nos amamos, mas me lembro também do dia em que cheguei aqui e vi Júnior sorrindo para mim... Ele me deixou muito constrangida com seus olhares. Me lembro que ao chegarmos aqui em Cuiabá, tivemos de tomar vacinas antes de sairmos da rodoviária. Quem chega nesta capital e vive em outro Estado tem sempre que tomar algumas vacinas e agora, ao lembrar, fiquei imaginado como será que Júnior reagiu a isto? Em pensar, comecei a rir em vê-lo gritando, só porque deveria tomar a sua dose de vacina. Ele tinha medo de injeção e isto, com certeza, o deixaria apavorado. Vire e mexe eu me lembro dele porque quando Júnior queria ser divertido, ele conseguia ser. Era algo que pertencia a ele e que o deixava especial. Sempre gostei de homens que nos fazem sorrir e nele existia isto mas... Era algo raro de se ver. 
Juliano não era um homem do tipo palhação como Lucas e Júnior... Juliano sempre demonstrava seu lado mais sério, mas por detrás desta mascara, havia aqueles seus olhos que sorriam ao me ver e isto me dizia sempre o quanto estava feliz do meu lado. 
Tudo estava sendo difícil, neste momento... Letícia não parava de chorar e quando eu falava com ela, sentia a sua voz trêmula ao me responder.  
Cada minuto passado era para ela uma tortura e eu, por todo instante, naquela rodoviária, esperava poder vê-lo pela ultima vez, mas ele não aparecia.  Como desejava ver Juliano, ele se tornou a minha alegria! A todo instante eu fico escutando a sua voz, ao relembrar o que  me dizia. Ele estava revoltado, irado e talvez decepcionado. Foram as suas ultimas palavras para mim e depois, ele se foi e desde então não me saem da cabeça...
"Por que Olivia? Por que você está defendendo ele? Não fui eu quem começou a dar murros, você viu que não foi e na hora que fui me defender, você defendeu ele e não à mim. E isto, eu não consigo entender."
Falou e me olhou com olhos de revolta e se foi. Eu não fiz nada para impedir, só queria poder levar Júnior para dentro de casa e cuidar de sua ferida.


Juliano não conseguiu entender o quanto tudo aquilo que estávamos vivendo me fazia sentir mesquinha, e o mínimo que poderíamos fazer naquele momento era nos calar e... Ele se afastar para não provocar alguma tragédia, onde a situação poderia se tornar muito mais violenta, junto com uma frieza que existia diante de alguém que só pedia para ser amado por mim. O ciúmes dele o fez cego.
- Aqui diz plataforma 5... Devemos seguir para o lado esquerdo. Vamos porque estamos atrasados.
Falou Lucas
- Nossa! O ônibus é lindo Letícia!
Falei toda eufórica ao avistar o nosso ônibus.
- Ainda bem, pelo ao menos isto de bom para nos deixar mais alegre.
Respondeu enquanto entregávamos as bagagens ao condutor para que ele as organizasse dentro do compartimento de bagagens. Dentro delas havia um tesouro e todo cuidado era pouco com elas, então falei:


- Senhor, esteja atento em colocá-las ai, porque nesta mala tem um pouco de minha história vivida aqui.
Ele sorriu como se dissesse: "Esteja tranquila, ela vai ser a mala mais bem cuidada de todas as outras..." 
Eu havia colocado a minha máquina fotográfica no meio de minhas roupas e aquela máquina vivenciou um pouco de minha vida ali. 
Depois que o condutor organizou todas elas, Letícia me fala:
- Olivia, entra e encontre os nossos lugares enquanto me despeço mais um pouco de Lucas.
E assim fiz... Depois de me despedir dele. O olhei triste e me despedi lhe dando um grande abraço e um beijo em seu rosto.
- Tranquila cunhadinha, ele vai se arrepender, pode ter certeza disto... Olha ele ali!
Falou Lucas deixando um mistério no ar.
- Onde? 
Perguntei procurando Juliano por toda a parte.
- Vida! Vamos fazer o favor de parar, não é hora de brincadeiras.
Falou Letícia brigando com ele e tirando toda a minha esperança... Lucas mais uma vez brincava.
- Desculpe, só queria animá-la um pouco.
- Está perdoado, você conseguiu me animar, nem que seja por um segundo.
Respondi e entrei deixando os dois se beijando sem parar ao se despedirem. Eu queria viver uma cena como esta, eu queria beijar Juliano em uma rodoviária, eu queria sentir seu corpo junto ao meu, eu queria que todos ali, pudessem me ver beijando... Queria que olhassem para nos e verem o quanto eu poderia estar feliz em beijá-lo. Mas eu fiz com que isto se tornasse impossível e agora só me entristece.
O ônibus estava para partir quando Letícia entra com os olhos cheios d'água, vindo ao meu encontro. Desta vez tudo estava diferente... Não tínhamos a alegria em nossas faces, não tínhamos vontade de viajar e também não tínhamos que sentar la atrás, estávamos sentadas bem na frente e seria uma viagem mais tranquila em comparação com a nossa vinda. Pela janela, ela ainda falava com Lucas enquanto o ônibus aquecia o motor:
- Vida vem logo me buscar, me promete isto vida! Eu amo você como uma louca e não conseguiria ficar por muito tempo longe de você!
Fala Letícia pela janela, com o corpo praticamente fora.
- Eu não vejo a hora deste dia acontecer... Sonha comigo todos os dias meu amor, estarei aqui organizando tudo para estarmos o mais rápido possível juntos.
Eram dois loucos apaixonados e eu não fazia outra coisa que observar toda aquela cena, desejando que Juliano viesse ao meu encontro.  "Porque fui brigar com ele? Mas também porque ele esmurrou Júnior daquele jeito, deixando feridas em seu corpo? Odeio violência e não quero ser motivo para que isto venha a acontecer... Depois de ver tudo que Elisa viveu e o que aconteceu com Rubens, ele age daquele modo. Eu me assustei com a sua reação. Agora eu estou sentindo a sua falta e acho que depois de tudo não poderia vê-lo outra vez."
Quando o ônibus começou a sair da plataforma de embarque, Letícia pegou minha mão e a levou para perto de seu coração. Ela queria me mostrar o quanto ele pulsava acelerado, por estar vivendo tudo aquilo. Seus olhos estavam cheios d'água o tempo todo... Ela perdeu o controle de si e a tristeza tomava conta. Eu não sabia como consolá-la por estar triste também.
Letícia estava na janela e o tempo todo olhava para fora tentando ver Lucas por mais alguns segundos quando de repente ela me puxa com toda a força, para me mostrar o que estava vendo. O ônibus passou
pertinho dele...  Era Juliano! Ele estava ali e eu não podia fazer nada.


- Oh meu Deus ele veio! Ele veio me ver... Porque só agora?
Queria descer mas o ônibus só acelerava mais e mais... Era impossível!
Meus olhos sorriam ao vê-lo mas ele não conseguiu nos ver. Letícia neste momento da um enorme grito:
- Juliano!
Mas nem assim ele pode nos ouvir e o caminho se fez em direção à Minas Gerais... Comecei a chorar de emoção abraçando minha irmã e desejando que todo aquele momento mudasse e que o passado voltasse pelo ao menos por alguns minutos atrás, me bastava apenas alguns minutos... O tempo dele poder se aproximar de mim. 
- Porque só agora? Eu queria tanto ter vivido este momento ao lado dele!
- Se você fosse mais realista, nada disso teria acontecido.
Falou Letícia quando perguntei:
- Porque você está falando isto?
- Porque você deveria ter ido procurar por ele quando estava lá no sitio... Tivemos mais de oito dias lá depois que ele se afastou e você não fez nada, deveria ter ido ao seu encontro para poder esclarecer tudo que se passava na sua cabeça, mas ao invés... Ficou esperando por ele. Quantas vezes Cornélia repetiu para você que ele é teimoso que nem uma mula? Foram milhares de vezes e ela falava assim para te mostrar que era você que deveria dar o primeiro passo... Porque se dependesse de Juliano ele não faria. Cornélia conhece o irmão que tem. Agora não adianta se lamentar. A viagem teve um fim e agora só Deus sabe o que poderá acontecer daqui para frente, porque se depender de você e Juliano isto vai demorar séculos! Não seria fácil ver tudo isto voltar novamente ao normal com este modo de agir de vocês dois.
Olivia, quando a gente ama não devemos esperar o amor vir ao nosso encontro... Nos devemos ir atrás dele do mesmo jeito que corremos à procura de um oásis no deserto. Todo cuidado é pouco para não perdermos qualquer oportunidade que possa aparecer unicamente em nossa frente. Então maninha se você conseguiu ver esta água, te aconselho de beber até a ultima gota que puder dela, ou recolher o máximo para poder sentir todo o recolhido junto a você para quando o deserto acabar você ainda se sentir viva, estando segura e feliz.
- Nossa mas que reflexão linda Leticia! Linda demais! Eu senti na pela toda a imagem transcrita por você de uma pessoa sedente de desejo e amor! Mas tem hora que te odeio minha irmã e muitas vezes este seu jeito de falar me fere. Porque não me alertou assim quando estávamos no sitio? Eu precisava tanto da sua visão!


Perguntei muito irritada quando me reponde:
- Tanto eu quanto Cornélia te alertamos sim, mas você não quis escutar... Juliano é igual a uma mula e você igual a uma lesma. Você precisa aprender a mudar este seu jeito de ser, porque senão vai continuar a perder muita coisa que deseja por medo de agir. Tem que ser você a perceber tudo isto sozinha, não pode depender de conselhos para agir porque  não devemos esperar as atitudes de outros para procurarmos a nossa felicidade, só te digo isto porque te amo e quero que você possa ser uma pessoa feliz neste mundo.
- Fala mais Letícia, por favor...
- Maninha eu não estou falando coisa com coisa, estou muito triste. Não queria te ferir e saiba que se não falei diretamente com você te indicando como deveria agir, foi porque não conseguia pensar em mais nada que não fosse Lucas e esta nossa separação. Se não fosse por isto eu teria feito você ir ao encontro dele. Alguma coisa eu faria, mas fiquei cega nestes dias. Não liga não, a culpa não é sua... Juliano deveria ter entendido e não fazer o que fez. Se todas as vezes que ele errar você tiver que ir ao encontro dele, ele ficaria muito convencido e se sentiria poderoso. Você agiu certo, pode ter certeza.  

O que falei antes foi só porque a nossa felicidade é tão momentânea e  gente sempre consegue estragar tudo e no seu caso poderia ter consertado para hoje poder despedir dele como eu fiz e fazer uma viagem em paz, e não agoniante pensando que você e ele não poderiam mais se ver. 
Te chamar de lesma não foi uma ofensa... Foi um sinal de alerta.
Depois de alguns momentos me acalmei um pouco. Pedi para que Letícia me deixasse ficar um pouco na janela para poder respirar o ar la de fora, pois o ônibus estava causando em mim um grande enjoo e estando na janela poderia respirar melhor e aproveitar para olhar a cidade e toda a paisagem que afastava de nos, enquanto o ônibus andava veloz... Havia andorinhas pelos fios de eletricidade que mais parecia de estarem se despedindo da gente ao observar o ônibus passar... 
"Adeus Olivia, Adeus!... Você vai voltar e a gente estará aqui a te esperar!" 
O canto das andorinhas dizia isto para mim...


A minha única felicidade em tudo isto que estava deixando de viver, era saber que logo poderia abraçar a minha mãe Helena e ver também a minha avo! Nos tínhamos tanto para contar e mostrar... E quando abríssemos as malas estaria perto de nos o amor de Cornélia através de seu saboroso bolo. Ela fez uma embalagem para proteger de todo o calor da viagem nos dizendo que o Bolo chegaria perfeito para que nossa mãe pudesse experimentar...
Com toda esta agitação que vivi por todo tempo desta viagem eu havia esquecido de meu lindo ursinho... O meu único testemunho de uma dia maravilhoso com Juliano. Ele agora esta aqui viajando comigo para conhecer uma outra belíssima região... A região de Minas Gerias. Era uma longa viagem mas o caminho de volta parecia que passava mais rápido. Não sei porque é assim? Voltar é sempre mais rápido!

Para você amor meu!

Depois de um longo caminho, Letícia adormeceu e eu comecei a ouvir música e ler. O livro me alegrava um pouco e me distraia com coisas que lia. Mas o tempo era longo e ler, o tempo todo, me cansava e dormir era para mim impossível então peguei um lápis interrompendo a minha leitura para escrever um pouco. Tudo para mim se tornava distração para tentar não pensar em toda aquela cena que vi e não pude viver. Mas ao escrever, o que me vinha em mente era somente Juliano...

"Um grande amor vivi e jamais irei esquecer. Não seria possível esquecer você meu amor. A cada sorriso seu, meus olhos se deslumbravam, a cada razão que me mostrava, eu conseguia aprender ser eu mesma. Me desculpe de não ter entendido a sua mensagem... Todo o seu querer, de me ter por inteira
Eu quero que saiba que eu não estava dividida por dois homens, desde quando você me tocou pela primeira vez e ao me beijar, te desejei... Te desejei. Queria que você fosse meu namorado e nunca mais nos separarmos. Eu encontrei em você, tudo que procurava no amor. Naquele momento, eu simplesmente estava procurando não magoar, quem demonstrava de me querer bem. Mas você não conseguiu entender...
Eu não sei se Cornélia contou a você o que eu fiz depois que você se afastou de mim, mas quero que saiba que tudo que fiz, faria imediatamente, mesmo se você não tivesse se afastado de mim magoado.
Como posso agora dizer o quanto te amo? Você nem poderia ler o que estou escrevendo, e sei também que você não gosta de declarações feitas em cartas, mas isto não é uma carta... Estou somente escrevendo... Este modo está sendo a única maneira de poder me desabafar e dizer o quanto te amo! Te amo sem fim e quando eu voltar para um novo passeio, eu quero olhar em teus olhos e dizer tudo isto pessoalmente. Me espere... Me espere Juliano! Eu quero tanto te ver novamente. Vai demorar, mas me espere meu amor! Porque eu te amo!
Te ver e não poder ter te tocado, me fez sentir você tão dentro de mim! O meu presente está viajando comigo e quando eu chegar em minha cidade, será ele a me aquecer quando estiver pensando em nós dois. Este ursinho agora é tudo para mim! 
Te amo!
- O que está fazendo?
Perguntou Leticia ao acordar.
- Nada demais, apenas escrevia coisas que penso e desejo... Cretinices de amor, que se eu reler acabo rasgando. 
- Não rasgar, falar de amor nunca poderia ser cretinice. Creia! Um dia tudo que você está escrevendo, poderá te servir.
- Você acha?
- Eu tenho certeza!
Respondeu com total segurança, sorrindo para mim. Eu e Letícia eramos duas irmãs que sabiam se divertir sempre, principalmente quando estávamos juntas.
O tempo passava e Leticia estando ali acordada, me fez distrair com nossas longas conversas... Logo estaríamos em casa. Minas Gerais já havia surgido naquele lindo horizonte, onde o céu se encontrava com a terra.
 

Autora: Aymée Campos Lucas
Aventura de Louco, Todo Mundo quer um Pouco
Capítulo 26
Todos os direitos reservados



Para quem desejar ler o inicio do meu livro, este é o Link:


Ao escrever este capitulo me emocionava ao ler... Muitas vezes, meus olhos enchiam d'água. Eu sou chorona demais e me emociono comigo mesma (risos).
Agora, todos sabem quem Olivia realmente amou e a sua partida fez com que ela perdesse um pouco a esperança de ter vivido profundamente este amor.
Este capitulo ainda não é o final do Livro. Tem coisas para acontecer, aguardem!




domingo, 30 de janeiro de 2011

Aventura de Louco, Todo Mundo Quer um Pouco - VIII

Onde Nasce uma Paixão

E me olhando, me beijou e eu deixei porque eu gosto dele e aquele aperto,  em meu corpo, me deixou nas nuvens. Tinha mais que desculpá-lo ao admitir que errou. Que sorriso lindo que me deu juntamente com seus olhos que brilhavam ao me olhar! 
Depois de tudo me fez cavalinho em seus ombros, querendo me fazer lembrar do nosso primeiro momento, querendo me dizer que seria impossível esquecer aquele início!
Que momento delicioso, nem poderia desejar algo melhor!



E assim a estória continua...
 A Satisfação

 - Preto... eu prefiro o preto! Esta é a minha cor predileta!
Foi isto que ele falou, ao caminharmos para o armazém... Não consegui entender porque dizia aquilo, naquele momento. Pensava que ele iria me dizer que me adora, que estava feliz ao meu lado, que não queria mais que brigássemos, mas em vez, ele diz a palavra preto!
"Mas o que ele está querendo dizer com isto? Gosta de preto... Eu nem perguntei nada! E falou com um sorriso no rosto que eu não sabia o que responder"... 
Foi como se quisesse me dizer já da tempo isto e quando pode falar, se sentiu aliviado e muito contente de ter conseguido falar. Aquele meu silêncio, o impediu de falar algo que ele queria tanto me dizer... E eu ao olhar para ele, assim sem não entender nada e ainda demonstrando com o meu rosto, ele começa a gargalhar sem parar. E então gargalhando me diz:
- Que alívio, eu pude falar para você antes que você o comprasse! ... Desde quando você disse que iria comprar um biquíni, eu queria poder te dizer que gostava da cor preta, queria que você escolhesse o preto mas não poderia dizer, porque você nem me olhava mais!
E continuava a rir dizendo:
- Eu não via a hora de te dizer, estava já me apavorando, porque estávamos chegando aqui e eu sem coragem de falar com você... você estava muito distante e eu ali dentro do carro... Sem poder demonstrar o quanto gostaria de te ver vestida com ele! Eu adoro biquíni preto e você assim com a pele branca, ficaria lindo demais!
- Você levou a sério? Ficou mesmo pensando nisto, por todo tempo dentro do carro?
Falei de um modo ingênuo, mas dentro de mim havia uma satisfação em sentir suas palavras...
"Sabia que ele não se daria paz, quando disse que iria colocar um biquíni! Depois que me beijou eu esqueci o que tinha feito... Mas sabia, que com a briga que tivemos, não me colocar a mão quando eu estivesse de biquíni, seria para ele um drama... Saber que eu estaria naquela cachoeira de biquíni, o deixou foi tenso... 
Que satisfação, agora, que estou havendo, em saber que ele não teria sossego longe de mim!"
Pensei por instantes..
Eu sabia que aquela minha frase seria um desmoronar de sua agressividade, seria um aumentar de desejo misturado com ansiedade, um apavoramento em não poder estar do meu lado quando vestisse um biquíni... Eu sabia disso, e quando falei, eu falei mesmo com esta intenção de perturbá-lo, acabar com o seu sossego e consegui perfeitamente acertar o alvo!
Quando perguntei disfarçadamente a ele, como se não sentisse a vitória na pele, para que ele não percebesse o meu jogo, ele me sacode a cabeça confirmando que sim e então comecei a sorrir junto à ele de satisfação, em ver que aquele homem que me encanta tanto, estava realmente se apaixonando por mim. Então, respondi:
- Eu vou comprar um biquíni preto se encontrar... é lógico que eu compro! Você gosta, é?
- Sim... vou ficar louco! Você me deixa doido, sabia? Você é minha delícia!
Grudados um no outro e quase entrando no armazém eu falei:
- Nesta manhã, você se chateou porque eu queria esconder de minha irmã sobre nós dois estarmos juntos, e você não gostou. Agora, você havia feito o mesmo e eu senti o mesmo que você sentiu... me senti ferida!
- Eu sei, eu sei o que você sentiu... não faço mais!
E então me beijou ardentemente!
- Posso te pedir uma coisa? Não bebe pinga. Por favor, não beba porque não gosto do cheiro...
Falei toda carinhosa e ele responde:
- Não vou beber, podem me chamar do que quiserem, mas não vou beber!
 Entramos no armazém bem abraçados... 
O armazém era muito grande! Realmente tinha de tudo e... mesmo se tivesse a tal da felicidade para vender, eu não precisaria comprar, porque depois de hoje, em minha vida, a felicidade eu já tinha aos montes!
O que a vida estava me proporcionando, era maravilhoso demais...
Lucas já estava falando com Letícia lá dentro e ao entrarmos, nos aproximamos deles e assim, Lucas faz a apresentação para o casal do armazém. Quando fui me apresentar, dizendo o meu nome, aparece um macaco e dá um grito, berro, não sei dizer o que era aquilo, só sei que me apavorei... senti medo dele e agarrei Júnior escondendo o meu rosto... Letícia começou a rir e o seu Filipe disse de não me assustar, que o macaquinho não faria nada de mal... Disse que ele era dócil demais!


Quando nos sentamos em uma das mesas que tinha ali, como se fosse um restaurante, vem o macaco de novo e sobe na mesa. Lucas falava com ele, passando a mão na sua cabeça e eu comecei a imaginar que se ele subisse em mim o que eu poderia fazer? 
Eu não suportaria o pavor... Imaginei ali um macaco no meu ombro e eu dando banana para ele. Eu sei que isto seria impossível, mas não saía esta imaginação da minha cabeça!
Então pedi para Lucas de tirar ele dali...  Sentia muito medo!
- Por favor, tire ele daqui Lucas! 
Dizia apavorada!


Letícia ao contrario de mim já estava colocando a mão nele, dava amendoim que havia ali na mesa, colocava dentro da boca dele sem nenhum medo! Como pode ser tão diferente de mim?
- Olívia, não tenha medo! Não viu que o dono dele falou que ele é dócil? Olha que lindo quando a gente faz carinho nele... Vida, será como ele se chama? Você sabe? 
- Já me falaram mas eu esqueci... Seu Filipe... Qual é mesmo o nome dele?
Gritou Lucas lá da mesa, tentando falar com o dono.
- Este, se chama Kiko! O pessoal aqui fala Kiko boy, porque se deixar ele à vontade, parece gente! Ele é muito brincalhão! Kiko brinca mais do que o outro... o outro quase não vem perto das pessoas, gosta mais de ficar no galho do viveiro...
Ali tinha um enorme viveiro parecido com um daqueles do zoológico.
Eu querendo sair dali de perto do Kiko, chamei Letícia para ligar para a nossa mãe e assim fizemos... Eu estava com muitas saudades dela, não via a hora de ouvir a sua voz... enquanto Letícia fazia a ligação, perguntei a mulher de seu Filipe, se ali eu poderia encontrar biquínis e então, ela me levou até um local onde tinha muitos deles... E lá estava aquele que chamou a minha atenção em questão de segundos, ao olhar, pois, além de ser preto era também muito lindo! Estava completamente satisfeita com que havia encontrado.
Peguei para experimentar, quando Letícia me chama para falar com dona Helena, minha querida mãe!
Estava tudo tranquilo em nossa casa, minha mãe fez milhões de perguntas e quando respondi, ela disse que tinha uma novidade... me disse que o meu ex namorado, havia ligado, queria falar comigo, queria me pedir desculpas por tudo que fez... Minha mãe continuou dizendo que, ao saber que estava viajando, ele mudou o tom de voz, ficou nervoso e queria a todo o custo o número do telefone onde eu estava, implorou a minha mãe... Minha mãe contou que dizia para ele que não tinha nenhum número ainda, e assim, ele falou que ligaria de novo, depois de alguns dias, para pegar o número... 
Eu respondi áspera de não dar nenhum número e sim dizer que nós não tínhamos telefone onde estávamos, porque era um sítio. Falei para que ela contasse tudo, que estávamos reunidos em um sítio, por todo o mês, com amigos... Queria irritá-lo, pois seria a minha vingança a minha satisfação... Não voltaria com ele por nada neste mundo! 
Mesmo depois deste transtorno, minha mãe me falou que estava muito feliz com a minha reação, recomendou que eu aproveitasse o máximo e nem pensasse em tudo que ela disse... Ela mesmo iria resolver tudo aquilo que estava acontecendo lá,  tão distante daqui... 
Mas, toda aquela noticia me abalou muito, não esperava e mudei o meu comportamento diante de Júnior quando voltei para a mesa. Letícia percebeu e me chamou para escolher o biquíni dela e comprarmos alimentos. Foi a melhor coisa que ela poderia ter feito, assim falaria um pouco com ela e me acalmaria.

 

E assim começamos a comprar de tudo um pouco. Primeiro, começamos escolhendo os biquíni que para nossa alegria havia tanto o preto quanto o amarelo. 
Letícia comprando, começou a falar comigo do que havia acontecido e me disse de não demonstrar nada a Júnior, porque nós dois estávamos bem e que ela estava adorando ver tudo aquilo acontecer comigo.
- Olívia, seus olhos brilham quando você o olha! Eu fico observando de longe o quanto vocês dois estão extasiados... Ele então, quando te olha, parece que já te conhece tanto!
Cá pra nós, sem que eles saibam, mas Júnior é lindo! Nossa!... Quando ele te pegou no colo lá no sítio, você viu como ele fez? Não pensou duas vezes em te dar a atenção que você queria... eu estou muito feliz. Não esperava toda esta aventura... e lá na cachoeira, então? 
E por falar em cachoeira, vamos apressar para que não fique muito tarde, não vejo a hora de entrar na água, aqui faz calor demais e tem Lucas ali também que não quer parar de beber... ele me pediu para não controlar, mas me desculpe... se ele continuar, eu vou derrubar o barraco!
- Calma... calma...
Quando estávamos falando, eu podia ver Júnior lá perto de Lucas que tomava a sua cerveja. Estava perto dele, mas os seus olhos estavam me vigiando... me seguiam.  
Lucas conversava com ele e bebia sem parar. Se não saíssemos dali, daqui a pouco, Letícia começaria a controlar, e ele pediu tanto para não fazer isto.


O problema de Lucas beber, é que quando ele bebe, ele fica calado demais... O álcool da esta reação nele. Letícia sente muita raiva, porque ela gosta do jeito dele brincalhão e não quando está sério e calado.
O calor estava muito forte, então eles foram para uma mesa fora do armazém, e o seu Filipe não parava de levar a tal da cachaça para ele. Letícia estava já se descontrolando, pois, havia pedido que ele tomasse só cerveja, mas acabou que não se controlou. 
Júnior não bebeu nada... 
"Que lindo quando um namoro está começando... O casal se respeita muito mais! Acho que é porque ainda se sentem inseguros e sentem medo de perder a sua mais nova conquista! Mas todo este medo, vem somente se existir muita atração, senão... Este medo não existiria de forma alguma!"
Ele estava tão quieto em um canto que eu estava era estranhando... 


Pensei:
"Será que tudo isto é o meu poder sobre ele? Minha nossa! Será que realmente eu posso haver todo este domínio sobre ele? Se for assim, posso dizer que isto sim é para mim a maior satisfação! O poder sobre um homem... Nossa, é demais!... 
Sonha Olívia, porque isto só mesmo sonhando...
Que lindo que ele é para mim... Não vejo a hora de vestir meu biquíni para ver o seu olhar!"
E lá de longe o olhei, jogando um beijo para ele.
Ele me sorriu! 


Eu e Letícia aproveitamos que ele nos olhava, e fizemos um sinal, assim ele se aproximou...
- Júnior, não deixa Lucas beber mais, por favor!
Falou Letícia, nervosa...
- Pode deixar, eu vou recolher tudo da mesa com a desculpa de vir ajudar vocês.
Falo para sairmos logo, rumo à cachoeira. Vou inventar uma desculpa, vou chamá-lo para olhar anzóis.
- Vai, faz isto! Ela adora pescar, vai aceitar na mesma hora!
Fala Letícia toda satisfeita com a ideia de Júnior.
E assim ele fez, conseguiu animar Lucas a escolher anzol e até compraram uns dois anzóis, dizendo que conseguiriam pegar alguns peixes. 
Eu gosto de pescar, e agora, para mim tudo vai ser muito mais divertido. 
Compramos tudo que podíamos e ali vamos nós para aquela tão esperada aventura... Irmos em uma cachoeira no meio de uma mata, onde deveríamos abandonar o carro a alguns quilômetros, antes de chegarmos nela. Deveríamos fazer uma trilha... 
Alguns metros à pé para mim, seria uma tortura se fosse em minha cidade, mas ali, acho que não! 
Ali tudo estava com sabor de alegria, sabor de descoberta, sabor de desejo.
Júnior me pegava no colo e nos divertíamos pelo caminho... Aquele vento de verão que sentia em meu rosto, tinha sabor de satisfação! 

Autora: Aymée Campos Lucas
Aventura de Louco, Todo Mundo quer um Pouco
Capitulo 8
 

Todos os direitos reservados
Segue o Capítulo 9 



Para quem desejar ler, este link é o inicio de meu Livro:

 
E assim mais um capítulo acaba de surgir... 
Em breve, a aventura na cachoeira com dois pescadores tremendos! 


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