Os InVerSos dEnTROoo De MiM!

Seja Bem Vindo em Meu Blog!
Desejo Muito que Possa Apreciá-lo. São Textos e Poemas Escritos Por Mim.
Eu Gosto Muito de Escrever... Na Verdade, Eu Amo Escrever.



Mostrando postagens com marcador Iludir. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Iludir. Mostrar todas as postagens

sábado, 13 de junho de 2020

Isto é Música!

Um Sol Que Ainda Brilha

Eu não quero mais te ver er er
Porquê você nem me quer ter er er 
Perto de ti, não quer, senti

A minha vida eu vou viver er er 
A cada instante a te esquecer er er 
Não dá pra ficar
A esperar ver você mudar

Eu quero esconder meu rosto
Não quero suas mãos em meu corpo, não, não, não, não, não
Não me toque mais

Não sei o que fazer er
Pra te esquecer er er
Quando olho pro sol, eu te vejo
Porquê você brilha
Ainda dentro de mim. Bis

Autora: Aymée Campos Lucas
Direitos autorais reservados




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Um Céu Aberto

Como Ter Um Céu Aberto Em Sua Vida

A vida, a gente complica, depois quer que Freud explica.
Nada seria difícil se aprendêssemos a dizer não para tudo que não desejássemos junto à nós... se não quer arroz com feijão, por desejar uma porção de salada, então diga não e vai buscar o que você realmente quer.
No amor se faz o mesmo, porque um amor pode sim chegar a um fim ou então, nem amou, se enganou, acreditou que poderia um dia virar um amor mais forte.

Dizer não, sair de um relacionamento com dignidade, coragem de enfrentar as barreiras que estarão diante de um fim. Dizer não do mesmo modo que conseguimos dizer por tantas coisas que não conseguimos aceitar.
Diga "não quero" sem precisar errar ao dizer.

Quantos relacionamentos já não existem mais, e mesmo assim, continuam vivendo se se querer. Quantos estão em uma canoa flutuante, esperando encontrar terra firme e jamais encontram. Quantos estão distantes, como se estivessem em uma ilha, mas na verdade, tem um mundo diante de seus olhos. Vive ilhado, esperando que, um dia possa novamente encontrar o que amou. Sim, o amou, porque esta nova vida distante, os afastam sem que percebam e por esta razão não tem mais sintonia.

O Não Entender o Porquê.

Não estão de mãos dadas para seguir adiante... estão somente acolhendo necessidades, que na verdade se torna obrigação, quando um não quer mais dar a mão. 
Só não deslaça, por não conseguir imaginar o mal que poderia causar àquele que já sabe que perdeu. Sabe, mas luta, rema contra corrente, rema para não naufragar ou finge que nada esta acontecendo.
Viver assim, é como acordar todos os dias com o pé esquerdo, nada é bom no seu dia.

Relações inacabadas por medo de ficar sozinho, de ser livre totalmente, de andar para qualquer lugar. E talvez, encontrar um céu aberto, um céu que não fecharia, pois teve coragem de encontrá-lo.
Pessoas tem receio de se libertar, e vão deixando relações mal vividas ofuscarem a sua luz, sua energia.
Tem vez que parece que a loucura é o único caminho para a felicidade. Aquela loucura que ninguém tem coragem de ver que existe dentro dele.
Existem relações que não tem fim, só porque aquele que deseja se libertar, se encontrar novamente, buscar o seu profundo eu, seu desejo maior, não consegue e fica adiando, pois é impossível se não souber negar. Vive dentro de si a desejar, vira pura acomodação. Como somo acomodados!


Se vê de tudo nesta vida para não ficar sozinho e no final, acorda todos os dias sozinhos. Este é o modo para se sentir vivo e se enganar. Procura sorrir por instantes, para esquecer que o lugar que deseja estar não era mais este.
Espaço vazio que um dia era tudo muito simples por ter tido amor, agora se tornou um buraco profundo. Quem te dava a mão para sempre emergir e flutuar vagarosamente aos seus novos desejos, não consegue mais estar presente.

Casais que não são capazes de enfrentar uma separação todo o mecanismo se trava. Vira ferrugem sem jeito de reparos... se dão tempo, perdem tempo, pois o tempo acaba e não se faz nada. E, a vitima, aquela que não queria estar vivendo tudo isto, aquela que fecha os olhos para não ver o que esta diante, fica frágil e a cada dia se torna mais doce do que nunca. 
Isto é uma insuportável demora para aquele que já sabe o que quer, pois, esta doçura ele não suporta. Fica tudo intragável e a vitima perde o fascínio e quanto mais demora ter um fim, mais frágil vai ficando. 

Cada relação perdida tem um modo diferente de ser. São tantos os tipos de fragilidades, de inconsequências, de intolerância. Depende muito do que viveu ou de como é uma pessoa que se relaciona. Existem relações destruídas, onde um deles se acha esperto e espera a vitima errar primeiro para julgá-la, condená-la... e assim, sair ileso de tudo, demonstrando o quanto é bondoso e sofrido por algo que ele já fazia bem antes. Existem aqueles que nem se amam mais, mas continuam com uma demonstração de ciumes porque tomam posse com se o outro ser fosse um de seus objetos que não conseguem se desfazer.


  
Melhor sentir os pés frios e viver sem a companhia de quem não desejamos mais estar em sua companhia, para poder conseguir esquentá-los, de uma maneira desejada, ao encontrar um amor que te faça ferver o sangue.
E, ao olhar para o céu, o ver a cada dia mais aberto para nós, por se sentir feliz de ser amado do modo que precisamos ou que almejamos, procurando não deixar morrer novamente este novo amor.

Autora: Aymée Campos Lucas 


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Eu e Ela e... Apaixonado e Rejeitado!

 Quando será que ela vai entender... 
É somente ela que me faz viver!

- Para de pensar, Eduarda! Não ligue, o que é que tem?
- Só estou preocupada... Porque que ele não vem?
- Eu sei lá! Vai ver que ele está atrasado.
- E se ele não estiver? Se aconteceu algo, vai ficar preocupado!
- Claro que não! Deve estar com outra mulher... Aquilo ali é um safado!
- Não fale assim, João! Pode ser safado, mas é também, o meu amado!
- Acho melhor você mudar de gosto... Já te falei que tem muitos que deseja o teu rosto!
- Quando é que você vai parar de me atormentar... Já estou cansada de te escutar!
- Eu sou seu amigo, quero somente te aconselhar!
- Eu não te entendo...  Quando ele te chama, você vai correndo! Você vive me dizendo que com ele estou em perigo... Parece que ele não me ama, mas para você, ele será sempre um querido!
- Ele é meu amigo de infância... Ele é carente e vive dizendo que tem ânsia. Por isto estou sempre com ele, de todas as maneiras, assim, ele não faz besteiras!
- Como casar comigo por exemplo... Ali, naquele templo!
- Não é disto que estou falando... Veja só como a conversa está mudando!
- Diz para mim a verdade! Onde está toda esta calamidade? Porque não aceita o fato? Ele é um gato! Ele é lindo, é um homem...
- Tudo bem, agora pode dizer amém! Não falo mais, vou te deixar em paz... Pode agarrar aquele rapaz. Depois não vem chegando de mansinho, dizendo que quer de mim carinho! Você, quando o encontra, briga e não o afronta... Depois, sempre volta reclamando... Quando te olho, você está chorando!
- Não precisa exagerar... Venho para perto de você, porque gosto de te olhar! 
Vamos lá para fora, ele pode estar chegando agora! Aqui dentro tem tanta gente, parece que querem ler a nossa mente e também, aqui está muito quente!  
"Estamos aqui fora a esperar, quase perdendo um filme no cinema que já deve estar para começar! Queria tanto poder ver com você  e lá poder te abraçar! Mas isto você não sente, você não vê o quanto meu corpo está quente!"
- Porque está calado, olhando para o outro lado? O que está pensando, parece que que está meditando?
- Eu só estou procurando... Procurando uma forma de te dizer, o quanto te desejo em todo o meu viver
- O que está procurando? Está olhando se o carro dele está chegando? 
Eu não vejo a hora de vê-lo... Me abraçando e eu tocando em seus pêlos! Ele é tão peludo, sua pele parece de veludo!
- Pelo amor de Deus! Escutar isto de você, é melhor te dizer adeus! Fique aí a esperar, aquele babaca chegar! Eduarda, me desculpe, isto eu não posso suportar... Porque o que eu queria, era só te amar! 
Pronto falei... Agora, eu sei que vou perder a minha melhor amiga que sempre amei!
- Não... Não vai embora, João! Não me deixa aqui sozinha, não! Isto é só um mal entendido, você sempre foi um grande amigo... Deve ter confundido!
- Quando será que você vai entender, que somente você me faz viver? quando eu morrer? 
Tenho que ir... Se ele chegar, não vou suportar te vendo sorrir! Prefiro na verdade, te ver chorando aqui no meu ombro e eu...  Te acariciando!

Autora: Aymée Campos Lucas



domingo, 23 de outubro de 2011

Para Quem Sabe Ler, Dois Pingos é Letra!


ONDE A ESCURIDÃO ME LEVAR...

Não deveria ter saído de casa, naquela noite!
Eu sentia uma necessidade de ver e fazer algo diferente, então, decidi pegar a estrada, deixando que ela me levasse para onde ela desejasse.
Onde a estrada me levar... Que tolice pensar assim, pois jamais uma estrada te leva em algum lugar, somos nós que tomamos esta decisão, é o nosso cérebro que nos comanda, sou eu quem me guio e não uma estrada. A estrada só estará pronta, esperando um alguém que queira segui-la e... Se fizermos a escolha errada, pagamos pelo nosso erro, de alguma forma. Tudo se torna um escuro sem fim!
 
Quando decidi guiar pela noite afora, não imaginava que encontraria algo que fizesse mudar toda o meu dia e depois... Toda a minha vida!
Por muito tempo, ao guiar, o tráfego estava intenso me deixando muito nervoso, quando de repente, resolvi desviar o meu caminho... Eu vi uma estrada paralela, onde não haveria mais aquele tráfego infernal... Afinal, eu procurava paz!
Estava muito escuro! A estrada que escolhi, não tinha iluminação e nem sinais onde eu poderia procurar indicações... Havia muitas árvores, como se em torno existisse um bosque e um rio. Comecei a sentir medo, mas insisti em continuar, porque sou um homem muito insistente, e quando decido algo, nada me faz mudar de ideia.
A um certo momento, o asfalto acabou onde o que encontrei, foi uma estrada cheia de buracos que começou a me perturbar. Naquele instante, percebi que a minha escolha poderia ter sido errada.
 
Os faróis iluminavam a estrada e diante de mim, eu pude ver algo que me assustou! 
Não soube como agir, me deu panico! Ao passar alguns segundos, consegui pensar e parei o carro, me paralisei por alguns segundos e desta vez... Refleti rápido e fechei todos os vidros para poder me proteger.
Diante de meus olhos, eu vi a violência acontecer! Eu vi uma jovem sendo maltratada por um homem e senti medo dele se aproximar. Ao pensar em proteger aquela pessoa, eu comecei a buzinar procurando espantar aquele homem e se ele viesse até à mim, eu já estava pronto para acelerar o meu carro em cima dele. Poderia me causar um grande acidente, esta minha atitude, mas seria o único  modo de me proteger,
Por minha sorte, ele se espantou e se afastou, mas mesmo assim, senti medo de descer do carro e me aproximar daquela garota, que estava caída pelo chão, toda desprotegida e ferida.  
Ela gritava: "Me ajude! Alguém me ajude!" E então, neste exato momento, com toda a minha coragem, resolvi me aproximar. Não sai do carro, preferi levar o carro para perto dela e quando me aproximei, a vi toda ensanguentada. 
Aquele homem a esfaqueou e ela estava muito mal. Olhei em volta, usando a minha lanterna e percebi que não havia mais ninguém ali que não fossemos nós dois. Ouvi um barulho de uma moto que acelerava a todo o vapor, era ele que escapava. Seu rosto não conseguiria identificar, estava tudo muito escuro... Então, ao pegá-la para colocar em meu carro, eu tentei perguntar quem era a pessoa, se ela o conhecia, se sabia o seu nome. Ela respirando muito mal,  respondeu: "Se chama Leonardo."
Não quis perguntar mais nada, porque ela não estava em condições de falar, assim, virei o carro e com toda a velocidade, retornei para a cidade procurando um hospital. Mesmo assim, ela ainda continuava a falar e me repetia: "Ele se chama Leonardo! Ele se chama Leonardo!" Estava muito preocupado, porque ela se mostrava ansiosa e isto poderia prejudicar mais ainda, então, nem o seu nome eu perguntei, para evitar que ela continuasse a falar desnecessariamente.
 
Quando as linhas telefônicas estavam dando sinal, liguei para um número de emergência e contei que uma jovem estava muito mal e que eu estava levando-a para um hospital, para tentar salvá-la.
Pedi que me indicasse o hospital mais próximo e... Eles, depois que perguntaram o meu nome, me disseram qual seria o hospital. Eles sabiam em qual área que eu me encontrava, através de toda a minha indicação e assim, consegui o mais rápido possível, chegar ao hospital.
A emergência foi muito eficiente... Logo preparou a jovem para dar os cuidados necessários e eu fiquei aguardando  na sala de espera... Ao passar algum tempo, além do médico vir ao meu encontro para dizer que ela não conseguiu resistir às facadas, junto a ele, estavam também dois policiais com algemas e me algemaram,  dizendo:
"Sr Leonardo, o senhor tem direito de ficar calado, qualquer coisa que disser será usada contra o senhor!" Parecia um vento soprando forte e doloroso ao meu ouvido. 


Ela antes de morrer, repetia por todo o tempo o nome do assassino para o médico, e o meu nome também é Leonardo.
Como poderia explicar que não sou eu o assassino, como poderia provar a minha inocência, sendo que esta pobre jovem, nesta vida, não está mais presente... Ela se foi, e seria somente ela que poderia me ajudar! Ao contrário, ela destruiu a minha vida... Agora, eu me encontro dentro de uma prisão, procurando provar que sou um inocente, que guiava em uma estrada deserta, apenas por prazer de explorar regiões, no meio de uma noite sombria... Ninguém consegue acreditar em mim! Sou inocente, procurei ajudar uma pessoa e a minha vida se destruiu por isto.
Em meu corpo o que se via naquela noite, era apenas sangue em toda parte de minha pele, meu carro estava todo destruído de tanto sangue e  Leonardo, o assassino, provavelmente estará por ai, matando novamente.
"Deus, me ajude, por favor! Só o Senhor meu Deus poderia me ajudar!"
Já se passaram anos e estou aqui, dentro desta prisão horrenda, procurando provar a minha inocência... Como fui ingênuo... Como fui inocente! Por favor, acreditem em mim! Estou falando com a minha alma lavada. Eu só fiz o que achei que deveria fazer.

E assim, a defesa continua a falar, depois de ouvir calmamente a declaração espontânea de Leonardo:

Foi apenas uma escolha errada... Foi apenas um passeio de carro, em um lugar errado!
Como podem incriminar uma pessoa que procurou ajudar esta jovem, sem se preocupar nas consequências em que tudo isto poderia causar à ele um dia? E ele agora está pagando, mas pagando por quem? Ele prestou socorro, quer prova de inocência maior que esta?
Se não fosse por ele, talvez, nenhum outro encontraria o corpo de Fernanda. 
Este homem é inocente, meus senhores! Ele só quis ajudar! Ele ajudou e teve a má sorte de não conseguir salvá-la... A crueldade deste Leonardo, que não sabemos nada, foi de extrema frieza e se não fosse o nosso Leonardo aqui presente, talvez Fernanda morreria sofrendo muito mais e... se ele tivesse conseguido salvá-la como desejava, este momento que hoje estamos vivendo, não existiria. Fernanda diria o que todos procuram... A verdade.
Agora, ele está cumprindo uma pena no lugar de outra pessoa. Leonardo clama por anos a sua inocência e todos continuam a crucificá-lo. A família dele sofre porque conhece o filho que tem. Seus pais ou qualquer pessoa que o conhece desde a infância, classificaria Leonardo como um homem de princípios: caridoso, amoroso, leal, honesto, respeitador... Comportamentos como estes, são visíveis para todos da família e principalmente quem o conhece fora do âmbito familiar. 
Como pode um homem assim, ser condenado injustamente. Estão condenando este homem só porque ajudou, amparou, correu riscos e por um grande infortúnio, recebe o mesmo nome: Leonardo!
Dois homens, dois Leonardo que coincidentemente entrou na vida desta jovem. Um Leonardo maldoso, e outro Leonardo caridoso!
Por favor, senhores jurados, impeçam a todos de continuarem a julgar erroneamente... Que parem de atirar pedras a um inocente... Ele só queria ajudar!
E a defesa interrompe, aqui, este apelo!

 A Promotoria, neste momento, teve a "Palavra":

Continuarei a atirar pedras sim, meus Senhores! 
Senhor Juiz, continuarei a atirar pedras porque este homem não é a fato inocente! 
Este homem é o assassino de Fernanda sem sombras de dúvidas! Leonardo é o assassino e poderia classificá-lo como um homem de personalidade múltiplas, talvez um esquizofrênico...  Leonardo ruim, Leonardo bom e a jovem Fernanda, em meio a tudo isto.
Se pensarmos e analisarmos, poderíamos achar que isto não possa existir e que... O que estou dizendo, possa ser pura ilusão como se vê em filmes que, em  algum cinema de nosso grande Mundo, pôde nos mostrar... Mas creia, meus senhores, que a ilusão construídas em filmes, surgem de mentes lúcidas, surgem das mentes de um alguém que um dia pode vivenciar ou aprender sobre o que nos mostrou e... assim, temos como exemplo um filme representado por Jim Carrey... Sim, é verdade, foi pura ilusão o que este ator representou no filme Eu, Eu mesmo e Irene... Mas, mesmo sendo um filme, ele pode nos mostrar que estes monstros existem, eles são reais! São reais e estarão por aí, em alguma parte deste Mundo enorme, para nos fazer mal.
Ele... Ele mesmo e Fernanda! Poderíamos classificar este homem, assim. Ele, o homem ruim que se esconde por detrás do homem bom, caridoso, como disse nosso advogado de defesa. Aquele homem bom que faz com que todos os apreciem, ao ponto de não conseguir ver o lado mal, pois, ele consegue esconder aos mais íntimos, às pessoas mais caras, quando deseja.
Não, meus senhores, este homem não é inocente... o médico que atendeu Fernanda, pôde ver em seus olhos o pavor que ela transmitia à ele. Seu dedo indicador, no falar o nome Leonardo, apontava na direção do Leonardo que, ali, esperava... Repetindo sempre a mesma frase: Foi Leonardo, foi Leonardo. Mas isto não é a prova final... 
Este homem por muito tempo repete uma frase, como se fosse a frase certa e memorável!
"Onde a estrada me levou, Eu errei..."
Sim, ele errou em procurar seguir a estrada errada. Será que se arrependeu? Mas por que não se confessa? o que digo é que "Aqui se faz, aqui se paga!"
E a minha prova maior por tudo isto, é mostrar, hoje, diante do Senhor Juiz, a minha maior descoberta... Esta jovem possuiu um diário que nem mesmo os seus pais sabiam da existência dele... Fernanda o escondia de um modo, que só depois que seus pais resolverem fazer uma reforma em seu quarto, demolindo recordações que os faziam sofrer, foi que puderam encontrar este diário. Ele estava no assoalho de lenho destacado, onde ela criou um buraco como se fosse um cofre. Além de muito bem escondido, situava debaixo de um tapete... Mas, por que todo este segredo? Talvez, porque um alguém a controlava, havia poder sobre ela, mas por não resistir em demonstrar a si mesma o seu bem querer, por não resistir em escrever seu sentimentos, escondeu este diário à sete chaves.
Neste diário encontrado, que agora estou podendo mostrar a todos, existem palavras amorosas em um período de 4 meses a uma única pessoa que se chama Leonardo.  Fernanda, confiou em um estranho por ser jovem demais, estava se apaixonando por ele, como podemos ler aqui... Se apaixonou e Leonardo, o bondoso, soube conquistá-la com seu modo doce de ser mas... O Leonardo ruim, ao provocá-la, desejou sexo, algo que ela não esperava em um encontro inicial. Ela não estava preparada para isto, desejava um príncipe todo amoroso, pois, afinal, ela tinha apenas 13 anos!
Dois Leonardo sim. Leonardo bom se aproximou dela e Leonardo ruim a maltratou e depois, talvez se assustou com o que fez, procurando salvá-la mas... Era tarde demais.
Duas personalidades que não se encontram, não se conhecem. Leonardo bom não consegue ver o outro Leonardo que existe dentro de si e que agora, em uma prisão, ele esta mais que adormecido, sem ação.
"Onde a estrada me levar".... Peço aos Senhores jurados, que o leve a uma pena rigorosa. Este homem é perigoso.
Querem mais provas? Darei todas as provas necessárias para que cheguem a uma conclusão sem nenhuma precipitação. 
Foram meses e anos de pesquisas, para que eu pudesse neste apelo, mostrar toda a verdade... no corpo de Fernanda, o medico legal, em seus estudos, pôde relatar que o que se via era o DNA de Leonardo por toda a parte. 
E o sangue? Todo aquele sangue! Quem pode ver se assustou... Foi muita violência em uma só pessoa. Este homem desejou destruí-la ferozmente... Uma morte causada por ímpeto, fúria, raiva, por ter sido rejeitado. Além de não existir outro DNA em Fernanda que não fossem de pessoas do hospital, não foi encontrado, no local de sua morte, nenhum rastro de moto, não existia rastros de nenhum outro carro que não fosse de Leonardo aqui presente... O seu belo BMW verde estava lá e dentro dele, com certeza  estava Fernanda.


"Objeção, Senhor Juiz! O promotor, aqui presente, não pode dizer isto sem provas. Ninguém viu esta jovem dentro de seu carro."
"Objeção rejeitada... continue advogado..."

Ninguém pôde ver, porque foi um homem astuto, mas nenhum crime é perfeito! Falhas e mais falhas pode ser verificadas neste crime.
No local, não existia pegadas de um homem em fuga, não existia rastros de alguém correndo, nada! Nada que não fosse dos dois. Não tinha nem mesmo a arma do crime. Esta arma até hoje não foi encontrada. Muito astuto no momento crucial, mas... Muita falha quando quis demonstrar de ser um homem caridoso.
Onde pôde esconder uma arma em um momento como aquele? Neste momento, será que a sua mente estava lúcida? A estrada que ele percorreu, seguindo em direção a um hospital, podemos ver que paralelo a esta estrada, em um certo ponto, existe um rio. Talvez esta arma esteja ali, perdida no fundo deste rio, em meio às pedras... Uma arma que não encontraríamos com facilidade. 
Agora, eu pergunto diante de todo este Juri: Será que somente com existência desta arma é que encontraríamos a solução deste caso? Não, senhores Jurados! Não seria necessário esta arma para incriminá-lo! Este homem é o assassino e hoje poderei provar isto, junto aos seus pais aqui presente. 
Esta jaqueta sintética, que mostro agora a todos vocês, pertencia à Fernanda. A sua mãe conservou, dentro do armário de Fernanda, sem antes lavar. Ela está repleta de digitais de Leonardo e mais ainda... Foram encontrados cabelos de Leonardo, nesta jaqueta, mas... Estejam atentos a uma coisa, Senhores Jurados, Senhor Juiz... Fernanda não estava com esta jaqueta no dia do crime. Esta jaqueta retornou ao armário, sem que a sua mãe a lavasse, meses antes. Isto significa que eles já se encontravam e ela vestiu esta jaqueta em um destes encontros casuais... Talvez, tivesse sido o primeiro encontro com ele, isto não podemos dizer ao certo.
Hoje, depois de muitos esforços, muitas buscas, posso acusar com certeza Leonardo por esta morte horrenda, que deixou feridas em seus pais, feridas eternas.
E aqui, neste momento, diante de todos os Senhores presente, direi o meu muito obrigado à Deus por me guiar e para Fernanda eu quero dizer algo que ela merece escutar, seja  onde ela estiver..."Fernanda, a justiça foi feita! Vai em paz anjo! Procure estar ao lado de Deus, para sempre te aquecer e te proteger!"

Autora: Aymée Campos Lucas
Autora da pintura em tela: Sueli Gallacci


Elenco musical deste Conto: 
Pink Floid - Wish You Where Here
Limp Bizkit & GooGoo Dolls - Wish You where Here
Limp Bizkit - Mission impossible II Theme
Foi preciso retirar as músicas, elas estavam prejudicando o meu Blog.


Este conto, acho que ninguém vai ler, pois é muito grande! (risos)
Esta tela usada, faz parte de mais uma obra de Sueli Gallacci. Sueli me permitiu utilizá-las para escrever e através de suas telas eu poderei criar meus contos. 
Linda demais esta tela! Aqui deixo o link onde vocês poderão saber mais sobre a tela.
Depois deste conto, darei uma pausa porque quero dar fim ao meu amado livro: "Aventura de Louco... Todo mundo quer um Pouco." Sabe, eu devo isto aos meus fieis leitores, mas principalmente à mim mesma!



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ao Te Olhar... Desejei Te Movimentar.

 
O HOMEM DO JORNAL

Não sei quando irão perceber que sou um doente... Sou um maníaco. 
Como são ingênuas as pessoas! Principalmente minha esposa que pensa que sou um homem atencioso, primoroso, bondoso. Com toda a minha fúria, a minha esposa é a única que eu procuro não maltratar. Eu dependo dela. Para mim, ela é como uma mãe que não tenho mais... É mais que uma mãe, pois com ela eu descarrego meus desejos de um homem normal. Eu tenho duas faces... Eu sou um hipócrita, mas quem não é?
Ao chegar em casa depois de tudo que faço, ela me recebe de braços abertos e tudo ali dentro de minha casa, está pronto para ser apreciado e aproveitado como se deve.
A banheira já está preparada com sais de banho e muita espuma, e é nela que eu retiro as impurezas de meu corpo, onde em alguma parte dele, ainda se encontra gotas de sangue. O jantar pronto para ser servido, preparado com muito zelo... Depois de tudo isto, descanso um pouco em meu escritório, onde encontro o meu livro de escrivania. Atualmente estou lendo livros de Giorgio Faletti, eles me ajudam em meu oficio... Esto lendo Io Uccido - "Eu Mato". Leio sempre um pouco, tomando um delicioso chá preparado com carinho e não sei o que contém neste chá, parece afrodisíaco! Depois que tomo, só quero uma coisa... Quero pegar a minha mulher à força para fazer do jeito que eu desejo. Sou eu que exijo prazer.

E assim vou vivendo minha vida, tentando ser uma pessoa discreta. Todas as manhãs encontro em minha escrivania o jornal que minha esposa gentilmente deixou, para que eu possa ler e ver anunciando mais uma morte. Pego o meu jornal, vou para o Café onde frequento, me sento naquela mesma mesa de sempre, peço uma água, um belo café ao creme e começo a ler o meu jornal. Abro nas crônicas porque o que eu quero ler é sobre mais uma morte que aconteceu em dias antecedentes ou até mesmo na noite anterior. Tanto mistério no ar! Atualmente todos ali no bar, não falam outra coisa que não seja estas mortes horrendas. 
"Será quem matou mais uma dama elegante que improvisamente, foi atacada por alguém em uma rua silenciosa, recebendo uma facada fulminante a deixando nua e estirada pelo chão? E porque todas tem em seu rosto, uma marca registrada... Uma letra C, mas o que isto quer dizer?"
Todos estão ali a perguntar e somente eu sei o que significa. Com esta marca, eu quero dizer que a encontrei no Café, apenas isto. Elas não morrem em uma rua silenciosa...

Todas elas frequentam o Café Nespresso Krups, o mesmo café que eu frequento todas as minhas manhãs, antes de apreciar mais um de meus dias de predador. Sou eu o serial killer e ninguém percebe.
As mulheres daquele bar são mesmo ingênuas! Acreditam cegamente em homens que as cortejam. Quantas vezes vi entrar uma senhorita sozinha e depois sair acompanhada com algum homem que ali estava. Saem sorridentes como se tivessem ganhado o dia. Ingênuas porque estes homens estão aqui, pretendendo mais uma vez, cortejar uma delas. São apenas aventuras passageiras. No meio destes homens, ali estou a esperar que uma bela mulher saia sozinha, porque é do lado de fora que procuro me aproximar, fazendo com que aceite conhecer a minha livraria. É muito fácil a aproximação, no meio de toda a multidão. Convido sorridente para conhecer a minha livraria... Descrevo toda a beleza que possa existir lá dentro, comparando com a beleza dela e falo: 
"Ainda não teve o privilégio de conhecê-la? Faço questão que me acompanhe... Você precisa de conhecer tudo que tem ali para ser apreciado. Se aceitar te levo imediatamente. Vai encontrar as mais belas estorias que os autores podem nos oferecer. Vai encontrar as estórias de Moby Dick... Sabe que olhando e observando você por toda a manhã, percebi no ar, por você conseguir demonstrar, que você é forte e corajosa como Moby Dick?"
E ela sorri... Ela se contorce de felicidade.
"Fale mais"... Diz ela
"Grande como Guliver... Esperta como Gato de Botas! Muitas vezes ao te olhar, te vi ingênua e singela como Branca de Neve e o melhor de tudo é poder ver em você, um rosto carente, desejante de paixão como Cinderela!
"Que beleza as suas palavras... Nunca ninguém me viu assim." Falou ainda mais sorridente.
"Tudo isto tem em minha livraria, quer ver? Eu lhe mostro tudo que tem ali, até chegar na melhor parte"...
"Qual?" Logo pergunta.
"O romantismo juntamente com o erotismo. Tem cada livro que ao ver as ilustrações a gente não resiste... Ali mesmo naquele chão eu te possuo!"
Falo e elas aceitam. Sinto até que querem ir direto para a prateleira do livros eróticos.
Nem sou tão belo, mas sei conquistar! Como podem acreditar em elogios como estes? Em meias palavras enganadoras. Não tem como definir uma pessoa apenas com um olhar. Estes elogios, são elogios que se usam quando se conhece à fundo uma pessoa. Elas acreditam no primeiro encontro. Parece que necessitam de elogios baratos. Parece que são carentes.
É tudo tão fácil! Vou ao bar, tomo um café, bebo minha água fresca, faço de conta que não estou vendo nada do que está acontecendo ali dentro, procuro ler o meu jornal, enquanto escolho a presa da semana ou muitas vezes, espero 15dias passar ou até meses. 
Depois vem os elogios, a conquista rápida, a satisfação de conseguir levá-la onde quero, mesmo ela sabendo o que vai receber de mim. Carinhos e sexo e... É um prazer conquistado, não sou violento em minha aproximação, nem tão pouco quando as possuo. Procuro conquistá-las suavemente, lentamente dando afeto. Em dias assim, não abro a livraria, permanecemos por todo o tempo juntos e sem pressa. Mostro tudo que elas desejarem ver e depois começo o meu ritual com tamanho desejo. Sinto os corpos quentes sobre mim... Eu as deixo brincar de amar com muito ardor.
Nem sei porque no final de todo aquele sexo desejado, eu mais uma vez, me torno um assassino. Este momento, é o meu maior prazer. É grandioso. Me sinto um vampiro!
Quando leio os jornais, vejo o quanto as investigações estão longe de descobrir quem é o Serial Killer. Não deixo rastros e cada uma, eu escondo em lugares diferentes e distantes uma da outra. Única coisa que coincide, é a marca idêntica que elas recebem em seus rostos, a letra C... Café. 

Nas declarações dos jornais atualmente, dizem que as investigadores pensam que a letra C pode representar um nome de uma pessoa. Estão longe de encontrar a verdade... Me chamo Robert. 
Muito antes de deixá-las em algum lugar, eu calmamente as lavo, retirando sinais que eu possa ter deixado e seus vestidos não estarão mais com elas. Eu os queimo. Que trabalho árduo!
Porque Faço isto? Acho que é só porque não pretendo que elas continuem a me procurar. Não quero que elas atrapalhem a minha vida conjugal. Não desejo que nenhuma delas se intrometam em meu maior particular que é o meu casamento. Meu casamento é tão lindo, tão agradável, tão verdadeiro e prazeroso. Meu casamento é a minha felicidade e não desejo destruir isto.
Muitos se soubessem de mim, poderiam pensar que sou louco. Não... Não sou um louco. Sou doente de desejos. Sou apenas um homem com um tesão incontrolável!

Autora do conto: Aymée Campos Lucas
Autora da Tela: Sueli Gallacci


Sueli, como havia te prometido, hoje decidi criar um dos contos, olhando a sua obra de arte.
A autora desta tela, é para mim uma pessoa maravilhosa e admirável, ao qual me considero amiga. Com ela posso ser eu, posso brincar, falar o que penso porque somos muito parecidas e conseguimos nos entender muito bem.
Sueli tem dois Blogs... A Cor Da Gente e Cronicas & Agudas. 
Em A Cor Da Gente se encontra suas obras de arte, ela expõe e nos ensina todas a técnicas de uma pintura. Ela não esconde segredos... Gosta de ensinar, talvez por amar tanto esta bela arte.
Seu blog é um encanto. Eu adoro, apesar de ultimamente ela não está tão presente como antes.
Aprendi muito com ela, apesar de saber que não sou capaz de criar uma tela. Aprendi para saber apreciar como se deve.
Ao olhar para as suas telas, além de observar o que ela ensina, eu procuro movimentar as suas pinturas... Invento. Procuro também dar um nome diferente, só para brincar com ela, e com isto vendo esta tela que se chama: Café que é criação de Sueli, eu modifiquei dizendo de se chamar: O Homem do Jornal... Um homem nada Formal!
 O conto eu sei que é um pouco exagero, porque nenhum crime é perfeito.


Foi assim que tudo aconteceu... Eu enviei um recado para ela e aqui mostro um pouco dele:

Olá,
Memorável! Eu fiquei daqui encantada! Fitei em minha mente para não esquecê-lo.
Quando vi anunciar a sua postagem no meu blog, pensei que você estaria mostrando o trabalho de algum artista que você admira.
Ao ver a sua assinatura na tela fiquei novamente deslumbrada!
Sueli não tenho palavras para dizer o quanto amei este quadro. Parabéns mil vezes pela a sua dedicação!
Eu queria conseguir ser assim na minha escrita... Cada vez mais ser admirada!

Lendo a sua explicação, você dizia uma coisa que já tinha percebido antes que lesse o que escreveu. Percebi que quanto mais distante a pessoa,  mais os rostos desapareciam, focando mais aquele senhor com o jornal. Achei este detalhe muito interessante.
Me deu a impressão que no quadro houvesse uma estória para contar e o personagem principal seria o homem do jornal. 
Olhando para este seu quadro se pode escrever mais de uma estória, criar movimento nele, dar vida a este homem, contando que no seu dia a dia, ele é um solitário em busca de momentos... 

E Sueli me respondeu:

Aymée, querida,
Sinta-se a vontade para criar uma história para o homem do jornal rsrs. Tenho certeza que com sua criatividade a história será linda e emocionante.

Beijos Carinhosos Amiga linda que amo! 
Aymée Campos Lucas

domingo, 4 de setembro de 2011

Aventura de Louco, Todo Mundo Quer um Pouco - XXVI

Onde Nasce uma Paixão

Ao chegar no sitio e descer do carro, Júnior aparece dando passos velozes em nossa direção como se quisesse esmurrar Juliano. Quanto mais aproximava, mais ele falava em voz alta e em um tom rude. Era agressivo e autoritário:
- Olivia, afaste dele! Eu quero que você saia de perto de nós. Eu quero que você afaste de Olivia. Esquece Olivia, entendeu?
- Quem deve esquecer Olivia é você e não eu. 
 Ultima parte do capitulo 25

E assim, a estória continua...
Fazer as Malas... Ir Embora, Chegou a Hora.

Lucas buzinava aquele carro sem parar porque não queria se atrasar... E assim, pegamos a estrada rumo à capital Cuiabá. 
Meus olhos estavam cheios d'água  por não sentir vontade de ir embora, mas deveria ir. 
Cornélia passou toda a manhã comigo e me fazia sorrir um pouco com sua brincadeiras e dizendo que não via a hora de poder rever este meu rosto que a alegrava tanto. Tantos abraços, tanto carinho, tantos conselhos que mais parecia uma irmã mais velha que sofria por saber que estaria longe de mim. Em minha mala havia aquilo que ela me prometeu que faria... O bolo com recheio de bananas que ela desejava oferecer para minha mãe. Era um bolo especial, não tinha preço porque seu valor estava com sabor de amor doado. Estava recheado de amor! Um valor imenso que ninguém conseguiria comprar. 
- Bonequinha, vai! Lucas está ficando nervoso e se você demorar mais um pouco, ele te abandona aqui... Eu adoraria que você não fosse, porque sei que vou chorar demais sabendo que não vou te ver aqui, mas você tem que ir.
Saiba que estarei te esperando e não vejo a hora deste dia chegar...
- Por que ele não veio Cornélia? 
- Porque ele é teimoso como uma mula. Eu insisti tanto para que ele viesse, mas foi inútil... Pegou o cavalo e desapareceu. Brigou muito comigo dizendo que eu não deveria ter dito para você, de estar longe dele e nem acreditar nele. Ele estava mesmo revoltado.
- Eu queria vê-lo. Queria tanto poder tocá-lo e ver seu sorriso para mim... Será que ele um dia vai poder me perdoar?
- Ele não tem que te perdoar, porque você não errou. Agora, vai! 
Falou me empurrando em direção ao carro com os olhos cheios de lágrimas. A beijei e entrei no carro que, estando ligado, não demorou um segundo para sair dali. Eu e Letícia, de longe, dávamos adeus sem parar. 
A minha vida era aquele lugar, vivi tanta coisa que jamais esquecerei daqui. Eu aprendi a amar novamente. Eu gostava de sentir o cheiro de seu suor, quando ao me tocar, exalava por todo o seu corpo. Tinha um cheiro de madeira e muitas vezes, seu corpo, exalava um vapor quente em meu rosto, de tanto que me desejava. Era um amor forte, eu não sabia que sentiria outra vez. E agora, me distanciando de tudo isto e principalmente dele, de um modo que nunca imaginaria de acontecer, estou me sentindo triste, vendo uma escuridão sem encontrar uma saída, era como se a noite não tivesse mais fim para mim.
Sentia um desprazer por ter dito um dia à Júnior que o amava. Não era verdade... Nunca consegui amá-lo. Eu estava carente e ele soube aproximar dando carinho, mas desde o início que o encontrei, sempre encontrava defeitos em seu modo de ser e agir comigo, não era assim que eu queria viver com um homem! Eu queria muito mais que silêncio, muito mais que dependência, muito mais que beijos, abraços e sexo.
Júnior, agora, está tão longe de mim... Apesar de tê-lo defendido quando Juliano o esmurrou, foi muito difícil ter de explicar a ele que não deveria esperar mais nada de mim. Foi realmente difícil dizer que não o amava como ele queria, mas consegui dizer...


Foi como se estivesse mudando a cor de seus olhos e todo aquele brilho que existia, estivesse se tornando cinza. Quanto desprazer em ver o seu rosto triste e perdido. Foram momentos dolorosos demais... Eu estava ali perto dele a falar sobre o que estava realmente sentindo por ele e ele se decepcionava, mas ao mesmo tempo, tentava encontrar uma saída.  
Como descrever o que eu sentia quando falei? Senti remorso em vê-lo tentando se agarrar naquele pequeno brilho de meu rosto... Um brilho que surgia assim do nada, só para demonstrá-lo que tinha muito carinho por ele. Era apenas carinho, não era amor, eu sei que não era. Júnior não queria acreditar e aquele brilho lhe dava novas esperanças mas... No final, preferiu se calar ao ver que eu não estava brincando.
Ele foi embora no outro dia, sem nem se despedir de mim. Me deixou dormindo e pediu que Lucas o levasse para bem longe dali, antes que eu acordasse. Ele falou para Lucas que não suportaria me ver para se despedir porque causaria um rio de lágrimas em seus olhos outra vez! Disse que estava por todo o tempo cabisbaixo e tristonho... 


E assim, ele se foi e eu não sinto tanto a sua falta como ele poderia desejar. Me lembro dos belos momentos e me vem um sorriso no rosto por tudo que vivi ao lado dele, mas sinto também um remorso no coração por não ter aprendido a amá-lo. Ele demonstrou por todo o tempo ser um homem bom e leal, mas faltava o sal!
- Estamos chegando... Eu não queria que este dia chegasse e, a cada segundo que passa, já me sinto sozinho amor!
Falou Lucas tristonho tentando consolar Letícia e ela o abraçava tão forte que impedia de dirigir...
- Atenção! Deste jeito não chegaremos vivos lá!
Falou Lucas sorrindo.
- Vida, eu não consigo te soltar... Já estou sentindo a sua falta mesmo estando do seu lado.
- Eu sei amor, eu também sinto o mesmo.
Me doía o coração em vê-los triste assim.
Parece que a viagem não foi tão demorada, logo chegamos em Cuiabá. Cuiabá... Que bela capital! 
Daqui terei grandes recordações e a principal foi o dia que encontrei Juliano e nos amamos, mas me lembro também do dia em que cheguei aqui e vi Júnior sorrindo para mim... Ele me deixou muito constrangida com seus olhares. Me lembro que ao chegarmos aqui em Cuiabá, tivemos de tomar vacinas antes de sairmos da rodoviária. Quem chega nesta capital e vive em outro Estado tem sempre que tomar algumas vacinas e agora, ao lembrar, fiquei imaginado como será que Júnior reagiu a isto? Em pensar, comecei a rir em vê-lo gritando, só porque deveria tomar a sua dose de vacina. Ele tinha medo de injeção e isto, com certeza, o deixaria apavorado. Vire e mexe eu me lembro dele porque quando Júnior queria ser divertido, ele conseguia ser. Era algo que pertencia a ele e que o deixava especial. Sempre gostei de homens que nos fazem sorrir e nele existia isto mas... Era algo raro de se ver. 
Juliano não era um homem do tipo palhação como Lucas e Júnior... Juliano sempre demonstrava seu lado mais sério, mas por detrás desta mascara, havia aqueles seus olhos que sorriam ao me ver e isto me dizia sempre o quanto estava feliz do meu lado. 
Tudo estava sendo difícil, neste momento... Letícia não parava de chorar e quando eu falava com ela, sentia a sua voz trêmula ao me responder.  
Cada minuto passado era para ela uma tortura e eu, por todo instante, naquela rodoviária, esperava poder vê-lo pela ultima vez, mas ele não aparecia.  Como desejava ver Juliano, ele se tornou a minha alegria! A todo instante eu fico escutando a sua voz, ao relembrar o que  me dizia. Ele estava revoltado, irado e talvez decepcionado. Foram as suas ultimas palavras para mim e depois, ele se foi e desde então não me saem da cabeça...
"Por que Olivia? Por que você está defendendo ele? Não fui eu quem começou a dar murros, você viu que não foi e na hora que fui me defender, você defendeu ele e não à mim. E isto, eu não consigo entender."
Falou e me olhou com olhos de revolta e se foi. Eu não fiz nada para impedir, só queria poder levar Júnior para dentro de casa e cuidar de sua ferida.


Juliano não conseguiu entender o quanto tudo aquilo que estávamos vivendo me fazia sentir mesquinha, e o mínimo que poderíamos fazer naquele momento era nos calar e... Ele se afastar para não provocar alguma tragédia, onde a situação poderia se tornar muito mais violenta, junto com uma frieza que existia diante de alguém que só pedia para ser amado por mim. O ciúmes dele o fez cego.
- Aqui diz plataforma 5... Devemos seguir para o lado esquerdo. Vamos porque estamos atrasados.
Falou Lucas
- Nossa! O ônibus é lindo Letícia!
Falei toda eufórica ao avistar o nosso ônibus.
- Ainda bem, pelo ao menos isto de bom para nos deixar mais alegre.
Respondeu enquanto entregávamos as bagagens ao condutor para que ele as organizasse dentro do compartimento de bagagens. Dentro delas havia um tesouro e todo cuidado era pouco com elas, então falei:


- Senhor, esteja atento em colocá-las ai, porque nesta mala tem um pouco de minha história vivida aqui.
Ele sorriu como se dissesse: "Esteja tranquila, ela vai ser a mala mais bem cuidada de todas as outras..." 
Eu havia colocado a minha máquina fotográfica no meio de minhas roupas e aquela máquina vivenciou um pouco de minha vida ali. 
Depois que o condutor organizou todas elas, Letícia me fala:
- Olivia, entra e encontre os nossos lugares enquanto me despeço mais um pouco de Lucas.
E assim fiz... Depois de me despedir dele. O olhei triste e me despedi lhe dando um grande abraço e um beijo em seu rosto.
- Tranquila cunhadinha, ele vai se arrepender, pode ter certeza disto... Olha ele ali!
Falou Lucas deixando um mistério no ar.
- Onde? 
Perguntei procurando Juliano por toda a parte.
- Vida! Vamos fazer o favor de parar, não é hora de brincadeiras.
Falou Letícia brigando com ele e tirando toda a minha esperança... Lucas mais uma vez brincava.
- Desculpe, só queria animá-la um pouco.
- Está perdoado, você conseguiu me animar, nem que seja por um segundo.
Respondi e entrei deixando os dois se beijando sem parar ao se despedirem. Eu queria viver uma cena como esta, eu queria beijar Juliano em uma rodoviária, eu queria sentir seu corpo junto ao meu, eu queria que todos ali, pudessem me ver beijando... Queria que olhassem para nos e verem o quanto eu poderia estar feliz em beijá-lo. Mas eu fiz com que isto se tornasse impossível e agora só me entristece.
O ônibus estava para partir quando Letícia entra com os olhos cheios d'água, vindo ao meu encontro. Desta vez tudo estava diferente... Não tínhamos a alegria em nossas faces, não tínhamos vontade de viajar e também não tínhamos que sentar la atrás, estávamos sentadas bem na frente e seria uma viagem mais tranquila em comparação com a nossa vinda. Pela janela, ela ainda falava com Lucas enquanto o ônibus aquecia o motor:
- Vida vem logo me buscar, me promete isto vida! Eu amo você como uma louca e não conseguiria ficar por muito tempo longe de você!
Fala Letícia pela janela, com o corpo praticamente fora.
- Eu não vejo a hora deste dia acontecer... Sonha comigo todos os dias meu amor, estarei aqui organizando tudo para estarmos o mais rápido possível juntos.
Eram dois loucos apaixonados e eu não fazia outra coisa que observar toda aquela cena, desejando que Juliano viesse ao meu encontro.  "Porque fui brigar com ele? Mas também porque ele esmurrou Júnior daquele jeito, deixando feridas em seu corpo? Odeio violência e não quero ser motivo para que isto venha a acontecer... Depois de ver tudo que Elisa viveu e o que aconteceu com Rubens, ele age daquele modo. Eu me assustei com a sua reação. Agora eu estou sentindo a sua falta e acho que depois de tudo não poderia vê-lo outra vez."
Quando o ônibus começou a sair da plataforma de embarque, Letícia pegou minha mão e a levou para perto de seu coração. Ela queria me mostrar o quanto ele pulsava acelerado, por estar vivendo tudo aquilo. Seus olhos estavam cheios d'água o tempo todo... Ela perdeu o controle de si e a tristeza tomava conta. Eu não sabia como consolá-la por estar triste também.
Letícia estava na janela e o tempo todo olhava para fora tentando ver Lucas por mais alguns segundos quando de repente ela me puxa com toda a força, para me mostrar o que estava vendo. O ônibus passou
pertinho dele...  Era Juliano! Ele estava ali e eu não podia fazer nada.


- Oh meu Deus ele veio! Ele veio me ver... Porque só agora?
Queria descer mas o ônibus só acelerava mais e mais... Era impossível!
Meus olhos sorriam ao vê-lo mas ele não conseguiu nos ver. Letícia neste momento da um enorme grito:
- Juliano!
Mas nem assim ele pode nos ouvir e o caminho se fez em direção à Minas Gerais... Comecei a chorar de emoção abraçando minha irmã e desejando que todo aquele momento mudasse e que o passado voltasse pelo ao menos por alguns minutos atrás, me bastava apenas alguns minutos... O tempo dele poder se aproximar de mim. 
- Porque só agora? Eu queria tanto ter vivido este momento ao lado dele!
- Se você fosse mais realista, nada disso teria acontecido.
Falou Letícia quando perguntei:
- Porque você está falando isto?
- Porque você deveria ter ido procurar por ele quando estava lá no sitio... Tivemos mais de oito dias lá depois que ele se afastou e você não fez nada, deveria ter ido ao seu encontro para poder esclarecer tudo que se passava na sua cabeça, mas ao invés... Ficou esperando por ele. Quantas vezes Cornélia repetiu para você que ele é teimoso que nem uma mula? Foram milhares de vezes e ela falava assim para te mostrar que era você que deveria dar o primeiro passo... Porque se dependesse de Juliano ele não faria. Cornélia conhece o irmão que tem. Agora não adianta se lamentar. A viagem teve um fim e agora só Deus sabe o que poderá acontecer daqui para frente, porque se depender de você e Juliano isto vai demorar séculos! Não seria fácil ver tudo isto voltar novamente ao normal com este modo de agir de vocês dois.
Olivia, quando a gente ama não devemos esperar o amor vir ao nosso encontro... Nos devemos ir atrás dele do mesmo jeito que corremos à procura de um oásis no deserto. Todo cuidado é pouco para não perdermos qualquer oportunidade que possa aparecer unicamente em nossa frente. Então maninha se você conseguiu ver esta água, te aconselho de beber até a ultima gota que puder dela, ou recolher o máximo para poder sentir todo o recolhido junto a você para quando o deserto acabar você ainda se sentir viva, estando segura e feliz.
- Nossa mas que reflexão linda Leticia! Linda demais! Eu senti na pela toda a imagem transcrita por você de uma pessoa sedente de desejo e amor! Mas tem hora que te odeio minha irmã e muitas vezes este seu jeito de falar me fere. Porque não me alertou assim quando estávamos no sitio? Eu precisava tanto da sua visão!


Perguntei muito irritada quando me reponde:
- Tanto eu quanto Cornélia te alertamos sim, mas você não quis escutar... Juliano é igual a uma mula e você igual a uma lesma. Você precisa aprender a mudar este seu jeito de ser, porque senão vai continuar a perder muita coisa que deseja por medo de agir. Tem que ser você a perceber tudo isto sozinha, não pode depender de conselhos para agir porque  não devemos esperar as atitudes de outros para procurarmos a nossa felicidade, só te digo isto porque te amo e quero que você possa ser uma pessoa feliz neste mundo.
- Fala mais Letícia, por favor...
- Maninha eu não estou falando coisa com coisa, estou muito triste. Não queria te ferir e saiba que se não falei diretamente com você te indicando como deveria agir, foi porque não conseguia pensar em mais nada que não fosse Lucas e esta nossa separação. Se não fosse por isto eu teria feito você ir ao encontro dele. Alguma coisa eu faria, mas fiquei cega nestes dias. Não liga não, a culpa não é sua... Juliano deveria ter entendido e não fazer o que fez. Se todas as vezes que ele errar você tiver que ir ao encontro dele, ele ficaria muito convencido e se sentiria poderoso. Você agiu certo, pode ter certeza.  

O que falei antes foi só porque a nossa felicidade é tão momentânea e  gente sempre consegue estragar tudo e no seu caso poderia ter consertado para hoje poder despedir dele como eu fiz e fazer uma viagem em paz, e não agoniante pensando que você e ele não poderiam mais se ver. 
Te chamar de lesma não foi uma ofensa... Foi um sinal de alerta.
Depois de alguns momentos me acalmei um pouco. Pedi para que Letícia me deixasse ficar um pouco na janela para poder respirar o ar la de fora, pois o ônibus estava causando em mim um grande enjoo e estando na janela poderia respirar melhor e aproveitar para olhar a cidade e toda a paisagem que afastava de nos, enquanto o ônibus andava veloz... Havia andorinhas pelos fios de eletricidade que mais parecia de estarem se despedindo da gente ao observar o ônibus passar... 
"Adeus Olivia, Adeus!... Você vai voltar e a gente estará aqui a te esperar!" 
O canto das andorinhas dizia isto para mim...


A minha única felicidade em tudo isto que estava deixando de viver, era saber que logo poderia abraçar a minha mãe Helena e ver também a minha avo! Nos tínhamos tanto para contar e mostrar... E quando abríssemos as malas estaria perto de nos o amor de Cornélia através de seu saboroso bolo. Ela fez uma embalagem para proteger de todo o calor da viagem nos dizendo que o Bolo chegaria perfeito para que nossa mãe pudesse experimentar...
Com toda esta agitação que vivi por todo tempo desta viagem eu havia esquecido de meu lindo ursinho... O meu único testemunho de uma dia maravilhoso com Juliano. Ele agora esta aqui viajando comigo para conhecer uma outra belíssima região... A região de Minas Gerias. Era uma longa viagem mas o caminho de volta parecia que passava mais rápido. Não sei porque é assim? Voltar é sempre mais rápido!

Para você amor meu!

Depois de um longo caminho, Letícia adormeceu e eu comecei a ouvir música e ler. O livro me alegrava um pouco e me distraia com coisas que lia. Mas o tempo era longo e ler, o tempo todo, me cansava e dormir era para mim impossível então peguei um lápis interrompendo a minha leitura para escrever um pouco. Tudo para mim se tornava distração para tentar não pensar em toda aquela cena que vi e não pude viver. Mas ao escrever, o que me vinha em mente era somente Juliano...

"Um grande amor vivi e jamais irei esquecer. Não seria possível esquecer você meu amor. A cada sorriso seu, meus olhos se deslumbravam, a cada razão que me mostrava, eu conseguia aprender ser eu mesma. Me desculpe de não ter entendido a sua mensagem... Todo o seu querer, de me ter por inteira
Eu quero que saiba que eu não estava dividida por dois homens, desde quando você me tocou pela primeira vez e ao me beijar, te desejei... Te desejei. Queria que você fosse meu namorado e nunca mais nos separarmos. Eu encontrei em você, tudo que procurava no amor. Naquele momento, eu simplesmente estava procurando não magoar, quem demonstrava de me querer bem. Mas você não conseguiu entender...
Eu não sei se Cornélia contou a você o que eu fiz depois que você se afastou de mim, mas quero que saiba que tudo que fiz, faria imediatamente, mesmo se você não tivesse se afastado de mim magoado.
Como posso agora dizer o quanto te amo? Você nem poderia ler o que estou escrevendo, e sei também que você não gosta de declarações feitas em cartas, mas isto não é uma carta... Estou somente escrevendo... Este modo está sendo a única maneira de poder me desabafar e dizer o quanto te amo! Te amo sem fim e quando eu voltar para um novo passeio, eu quero olhar em teus olhos e dizer tudo isto pessoalmente. Me espere... Me espere Juliano! Eu quero tanto te ver novamente. Vai demorar, mas me espere meu amor! Porque eu te amo!
Te ver e não poder ter te tocado, me fez sentir você tão dentro de mim! O meu presente está viajando comigo e quando eu chegar em minha cidade, será ele a me aquecer quando estiver pensando em nós dois. Este ursinho agora é tudo para mim! 
Te amo!
- O que está fazendo?
Perguntou Leticia ao acordar.
- Nada demais, apenas escrevia coisas que penso e desejo... Cretinices de amor, que se eu reler acabo rasgando. 
- Não rasgar, falar de amor nunca poderia ser cretinice. Creia! Um dia tudo que você está escrevendo, poderá te servir.
- Você acha?
- Eu tenho certeza!
Respondeu com total segurança, sorrindo para mim. Eu e Letícia eramos duas irmãs que sabiam se divertir sempre, principalmente quando estávamos juntas.
O tempo passava e Leticia estando ali acordada, me fez distrair com nossas longas conversas... Logo estaríamos em casa. Minas Gerais já havia surgido naquele lindo horizonte, onde o céu se encontrava com a terra.
 

Autora: Aymée Campos Lucas
Aventura de Louco, Todo Mundo quer um Pouco
Capítulo 26
Todos os direitos reservados



Para quem desejar ler o inicio do meu livro, este é o Link:


Ao escrever este capitulo me emocionava ao ler... Muitas vezes, meus olhos enchiam d'água. Eu sou chorona demais e me emociono comigo mesma (risos).
Agora, todos sabem quem Olivia realmente amou e a sua partida fez com que ela perdesse um pouco a esperança de ter vivido profundamente este amor.
Este capitulo ainda não é o final do Livro. Tem coisas para acontecer, aguardem!




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...