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sábado, 4 de julho de 2020

Isto é Música!

Destino


Eu sinto saudade de ter um amor amigo
Me dá uma vontade de te ter aqui comigo

A vida não quer me por em teus braços
A minha ilusão não quer terminar, não
O meu coração só pensa em amar você
Porquê você é o meu bem querer

Eu sinto vontade de não sentir o que estou sentindo
É quando não vejo do meu lado pra te ver sorrindo

A vida não deixa criar grandes laços
E os teus abraços se perdem no espaço
Não sei o que faço
Estou em pedaços
O meu coração brigou com a razão

Se o destino existe
Pra mim ele é triste

Vem me amar, vem amar
Quero amar você
Vem me amar, vem me amar 
Quero amar você, aqui.

Autora: Aymée Campos Lucas​
Direitos autorais reservados



Isto é Música!

Pra Encontrar o Amor


A vida te tirou
O que você plantou
Não importa mais, não, não, não
Não importa mais, não, não, não, nãooo

Seja um pouco eloquente
Segue a sua mente... E vaaiii
Tenha muita paciência
Com a sua consciência... E vaaaaiii

Encontre um caminho
Siga com carinho
Crie uma meta, e vaaiii

Viva com ardor
Pra encontrar o amor
Sinta o seu calor
Daqueles que aquecem os corações

Não importa mais, não, não não não
Não importa mais, não, não, não não

Crie muita cor 
Pra retirar a dor
Viva com alegria
Daquela que você queria

Não importa mais, não não, não não
Não importa mais, não não, não não
Não importa mais, não não nãoooo

Autora: Aymée Campos Lucas​
Direitos autorais reservados




sábado, 13 de junho de 2020

Isto é Música!

Coração Sem Cor

Oh, meu coração
Você matou minha ilusão
Disse que eu podia
Acreditar na minha razão

E agora, sofrida/o 
Não sei mais o que fazer
Me sinto perdida/o
Morreu todo o meu viver

Coração não pode negar
Que estava tudo em seu lugar
A minha felicidade 
Era todo o meu sonhar

Coração desacreditou
Em tudo que um dia amou
E eu me vi tão fria/o, tão sozinha/o 
Nem sei quem sou

Lá, lá, lá... Lá, la, lá... Lá, lá, lá lá, lá lá, lá lá,
Me sinto perdida
Morreu todo o meu viver.

Coração, não faça isto, não
Preciso de atenção
Eu quero viver er er er er er er
Sentindo o que eu sentia... (Bis)

Autora: Aymée Campos Lucas
Direitos autorais reservados




Isto é Música!

A Dúvida

Quando você me procurar
Quando você me procurar
Vai me encontrar sozinha
E quando você me olhar
E quando você me olhar
Eu vou estar na minha

Ah ah, ah ah, ah ah
Por que me confunde assim
Ah ah, ah ah, ah ah
Não sei o que quer de mim

É amor ou não é?
É amor ou não é?
É amor ou não é? 
Não sei o que é

É amor ou não é?
Amor ou não é?
É amor ou não é?
Não sei o que quer

Ei, porque não
Me diz o que sente
O que você tem
Dentro desta mente... Bis

Tem desejo?
Com carinho se te vejo
E os beijos que eu dou
Você se lembrou... Bis

Se lembrou, se lembrou ou ou
Se lembrou de mim, assim
Se lembrou, se lembrou ou ou
Se lembrou de mim, enfim

É amor! É amor... É amor? 
Não sei o que é!
É amor, é amor or or, é amor? 
Por mim, enfim

É amor! 
Diz pra mim... é amor, amor or or...

Autora: Aymée Campos Lucas
Direitos autorais reservados

Isto é Música!

Imaginação

Queria me olhar ar ar
Queria beijar o meu rosto
Queria tocar ar ar
até se enroscar no meu corpo 

Mas, olhe onde está você
Entre nós existe um mar distante
Olhe onde está você
Entre nós existe um mar distante 
Distante de tudo

Não importa, não importa
Eu vi seu rosto e senti sua voz
Não importa, não importa
Sabemos bem o queremos nós os

E, é tão bom te olhar 
Tem o seu sorriso no ar
O que eu quero é te amar
E em teus abraços delirar... Bis

E, este dia vai chegar, meu amor
Pra gente se encontrar 
E, este dia vai chegar, meu amor
E vamos nos encontrar ar ar

Autora:  Aymée Campos Lucas
Direitos autorais reservados




O Sopro do Vento

Seria um Amor Perdido?

Olho pro tempo só pra pedir mais tempo
Querendo te ver e não mais te escrever

Nas minhas linhas te descrevo
Conto da vida, coisas sofridas, alegres e perdidas
Outras vezes, apenas fixo o meu olhar
Crio grandes pensamentos
Que pairam pelo ar

Vai vento! 
Vai forte, vai lento... Nada desatento
segue um caminho desejado
Faz sentir o meu sopro no seu ouvido
Daquele amor que já parece perdido!
Autora: Aymée Campos Lucas​

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Isto é Música!

Ser a Sua Amada


Ai que saudade de você
Na minha vida!

Te magoei, eu sei
Não ia chorar, chorei 
E, agora, você foi embora
Da minha vida aa

Não sei mais o que dizer
Pra poder te convencer
Que é do meu lado
Que tudo errado
Vira sinfonia aa

Eu sei o que você queria
E quando me olhava, eu sorria 
Você não fugia aa

Um dia, quem sabe, talvez
Conserte o que a vida nos fez
Que tudo transforme
pra poder me sentir aliviada aa
Eu quero voltar e ser pra você
A sua AMADA.

Ai que saudade de você
na minha vida... Bis (de toda a melodia)

Autora: Aymée Campos Lucas
Direitos autorais reservados

domingo, 20 de outubro de 2019

Bate Papo sem Nexo de um Casal Querendo Sexo. 4

Júlia tornou a pegar o seu computador e estando mais calma, carinhosamente começou a escrever uma mensagem... Uma mensagem como se fosse uma brincadeira que a fazia sorrir novamente e no final, o que ela escreveu, virou um pequeno poema.
Sem Você
 
Sem você, o que eu posso fazer?
 Sem você, eu não consigo um bem viver!
Eu queria sentir sua pele, teu rosto,
Queria te beijar com gosto!
Sem você, está faltando um pouco de mim,
Porque você faz assim?
Me provoca, mas você vive tão longe...
Parece que vive perto dos monges,
lugar de montanhas e muita neve!
 Eu queria poder me sentir mais leve,
Com seus toques a me perturbar.
Porque ao imaginar,
 Eles me aliviam e me enlouquecem, 
Eu queria te tocar!
 Eles me aliviam e me enlouquecem, 
Mas, de longe, só me jogam para o ar!
Te amo tanto, meu amor!
 Quero poder sentir o seu olhar,
Para esquecer a minha dor

Ao sentir o seu calor!

  De Júlia para Frederico
  

Capítulo 4


E assim, a estória continua...
 A Vida Dele Sem Ela 

Nenhum sinal de romance, através do computador. Depois que enviou uma mensagem para Frederico, Júlia ficou esperando uma resposta, pensou que ele apareceria e ao contrario, ele não apareceu.
Começou a se sentir triste naquele quarto vazio, onde as cortinas bailavam com o vento forte que entrava, o deixando frio e um pouco sombrio. Queria sentir o calor de Frederico, mas isto naquele momento não existia. Ela se lembrou de um cartão que Frederico havia lhe presenteado e pegou para ler novamente. Ao abrir, encontra a rosa que junto ao cartão ele a enviou. Procurou sentir o perfume dele naquele papel velho, mas não existia mais nenhum perfume e assim, ela começou a sentir a solidão naquele ambiente frio de inverno. Estava sendo mais um inverno sem a presença de Frederico ao seu lado. Era Fevereiro de 2010 e a neve ainda surgia em alguns momentos daquele fim de inverno.
Júlia acendeu a sua lareira e pegou seu livro de cabeceira "O Milagre, de Danielle Steel" e começou a folhear páginas por páginas para encontrar onde havia interrompido a leitura que ao iniciar a ler, a fez adormecer alguns minutos depois. Os livros de Júlia são para ela a sua calma. Quando os lê, ela se sente em paz. 
Adormeceu com o cartão e a rosa ao seu lado. Estas lembranças a acalmava ainda mais.

E... Bem Longe Dali...
No Analista... 
Frederico sentiu necessidade de uma consulta com a sua analista, justamente no dia em que Júlia havia pegado o seu computador na revisão, esperando falar com ele. E foi por isto que Frederico não encontrou tempo para conversar com Júlia.
A doutora Stela não o esperava naquele dia, mas mesmo assim ele foi. Queria arriscar e pediria um pouco de atenção à sua analista.
E... Ao entrar na sala de espera, ele encontra um homem que, ali sentado, o deixou curioso. 
Era uma pequena saleta em forma retangular, com uma bela decoração.  Quando se entra, perto da porta, logo se vê quatro cadeiras ligadas uma na outra de cor marrom claro, como se fosse café com leite. Em toda aquela saleta a decoração era em tons pasteis, trazendo para a visão das pessoas um pouco de serenidade. 
As cortinas se contrastavam um pouco... Elas eram azuis, da cor do mar quando se olha ao infinito e isto fazia com que os quadros com imagens somente do mar e toda a sua beleza combinassem de uma tal forma que pareciam dizer alguma coisa. Quem olhasse tudo com muita atenção, poderia se sentir em paz ao esperar o momento de sua consulta. 
Era realmente uma linda sala de espera. O piso era de cerâmica envelhecida cor de areia e ao lado das quatro cadeiras havia uma pequena mesa com uma linda jarra coberta de flores amarelas, vermelhas e lilás que pareciam estarem cheias de vida, por ter sido colocadas, ali, naquele momento. Na mesa tinham também livros e revistas espalhadas de uma forma simétrica.
Todas as vezes que Frederico sente necessidade de uma consulta, é porque sente a falta de Júlia perto dele. Sem Júlia é como se o seu corpo estivesse faltando um pedaço. O seu coração havia o sol, mas faltava a lua... Havia sangue, mas faltava a cor. Seus braços, muitas vezes, sentia a necessidade de abraçar um outro corpo, olhar outros olhos e... O corpo, os olhos que desejava abraçar e olhar, eram de Júlia e de mais ninguém! Quando começava a pensar em tudo isto, nascia nele uma grande angústia que não se resolvia apenas comunicando à distancia. Quando isto acontecia, ele preferia não falar com ela, preferia evitar para não demonstrar sentimentos de fraqueza e somente quando falava com a sua analista, era que o fazia se sentir mais útil e mais vivo novamente, para poder falar com Júlia de desejos, perspectivas de um futuro ao lado dela.

De todas as vezes que Frederico foi à consulta, ele nunca tinha visto uma pessoa esperando para consultar como ele sempre fazia. A curiosidade dele estava imensa, sentia vontade de falar com aquela pessoa, queria saber porque nunca tinha visto aquele homem, ali dentro, queria saber se era a primeira vez que ele teria vindo à uma consulta, então decidiu falar com ele. Pegou uma revista, começou a folhear com se estivesse desinteressado daquele homem e sem o olhar, começou a falar como se estivesse falando sozinho, mas ao contrario, aquele homem o deixava, a cada segundo, mais curioso...

- É a sua primeira vez?
- Como? Me desculpe, não entendi!
- Estou te perguntando se é a primeira vez que vem se consultar?
- Ah! Não. Eu não vim aqui para me consultar. Vim por outros motivos.
- Outros motivos em um consultório de consultas? Talvez você seja o eletricista que a doutora Stela estava precisando, acertei? Lá dentro está tendo um problema com uma tomada... Eu quis ajudá-la, mas ela não deixou, falou que preferia chamar o eletricista.
- Não, você não acertou. Eu sou um investigador particular.
- Um investigador? Curioso. A doutora não parece ser do tipo que precisaria de um investigador. Ela sempre diz que a sua vida é tão certa, tão calma. 
- É, mas... Sempre acontece imprevistos e eu sou uma pessoa que poderia resolver isto, entende?
- Sim, entendo, entendo. Nem doutores, como estes, escapam de problemas. Nesta vida, em tudo pode surgir grandes reviravoltas, principalmente quando uma pessoa passa a não ter tempo para as suas coisas pessoais.
- Isto é verdade! O mundo está de cabeça para baixo, e quem não tem tempo perde o controle de sua própria vida.
- Eu gosto desta sua profissão e digo mais... Eu acho que conseguiria exercê-la com muita facilidade, principalmente se for para ajudar uma pessoa que tenho admiração. Ajudaria e não cobraria nem um centavo pelos meus serviços.
- O que você está querendo dizer com isto? Está querendo me dizer que vai oferecer ajuda para ela?
- Sim, é isto. Não vou deixar ela gastar dinheiro com baboseiras como esta.
- Não é  atoa que você está em um analista... Você está errado. Isto não é uma profissão qualquer. Esta profissão requer muito empenho! Não é só falar que vai fazer e pronto. Tem que saber agir.
- Eu sei agir, eu sei porque aprendi muito bem quando servi o exército.
- Olha, eu não vou nem discutir com você. Não te conheço e pouco me interessa saber quem é você ou o que você já fez na vida. Eu estou aqui porque a Doutora me chamou e não será você a me atrapalhar. Esta decisão depende somente da Doutora, cabe à ela tomar a decisão do que é  melhor a se fazer. Se você quer ajudá-la, ofereça a sua ajuda. Veremos o que ela decide.
- Vou te falar uma coisa... Eu não gostei nem um pouco de você. Você é um belo de um mal educado que aproveita dos problemas das pessoas para ganhar dinheiro. Pois fique sabendo que da doutora você não vai arrancar nem um tostão.
- Veremos. E se você me dá licença, não fale mais comigo. 

A porta do consultório neste momento se abre... Havia um paciente terminando uma consulta, quando a Doutora Stela se sentiu perturbada com vozes alteradas na sala de espera. Quando ela abiu a porta para se despedir do paciente, ela vê que Frederico estava, ali, junto ao investigador parecendo mais um cão de guarda, do que qualquer outra coisa. Naquele dia, ele não deveria se encontrar naquele consultório.


- Frederico! O que é que você está fazendo aqui? Hoje não seria dia de sua consulta.
- Doutora Stela, eu precisava vir de qualquer maneira, tentei telefonar, mas não tive respostas, então, decidi vir por minha conta. Preciso conversar um pouco, não me sentia bem à noite passada e achei que vindo aqui, me ajudaria. 
- Eu tenho compromissos, Frederico. Tenho outros pacientes para atender. Não vê que já tem alguém à espera? Eu não posso te atender, hoje.

E olhando para o investigador, pediu que entrasse e aguardasse um instante. Assim, quando ele entrou no consultório, ela olhou para Frederico dizendo o que pretendia fazer.

- Frederico, aguarde um pouco que eu vou marcar um outro horário para você.
- Doutora, eu preciso de uma consulta hoje... Eu na verdade posso esperar, eu queria ser atendido agora... Por favor, doutora Stela. Depois que o investigador for embora, me atenda.
- Como você sabe... Quem foi que te disse que ele é um investigador? Frederico, isto aqui não é nada que você está pensando.
- Mas, Doutora, eu não estou pensando nada... O que eu poderia estar pensando?
- Tudo bem! Espere, depois te atendo. Não saia daqui!
- Doutora, espera... Olha, eu posso fazer este serviço para a Senhora de graça. Não vai pagando este idiota antes de falar comigo não, ouviu. Eu conheço este bando e posso te dizer que poderá arrancar tudo que te possui e depois, não te apresentar nada que preste.
- Frederico, por favor, não me deixa irritada MAIS DO QUE EU JÁ ESTOU!
- Nossa, não precisa gritar, Doutora, eu só estou querendo ajudar, e se não quer me entender, depois não venha me dizer que eu estava certo. Vai, entra! Eu fico esperando aqui.

Depois de alguns instantes a porta se abre. O investigador ao sair, deu uma olhada para Frederico de uma maneira irônica, como se estivesse  satisfeito do resultado. Frederico sorriu com mais ironia ainda, como se repetisse o mesmo que ele falou momentos antes... "Veremos" e depois entrou.

- Agora me diz o que tem de tão importante que não poderia esperar.
- Eu poderia até esperar, mas depois do que eu vi o que estava para fazer, não poderia deixar de me meter. A senhora está errando em contratar um investigador. Ele vai arrancar tudo que puder da Senhora, Doutora.
- Frederico, eu já te falei que isto não é um problema seu. 
- Doutora, eu quero te fazer uma pergunta um pouco indelicada se me permitir.
- Fale, pergunte.
- Quanto tempo a Doutora não dorme com o seu marido? Você o ama, o deseja?
- Que pergunta é esta? Não, Frederico, eu não vou te responder isto. Esta pergunta é uma invasão de privacidade e não tenho que falar de mim, aqui.
- A senhora já me deu a resposta. Precisa fazer mais sexo com ele, doutora. O sexo é a maquina para um bom desenvolvimento, é ele que te dá forças para ter um bom empenho em tudo que faz... Te faz produzir mais. Lá fora, o mundo é bem claro, parece que tudo está em chamas e quando se faz sexo, é como se conseguisse apagar este fogo para conseguir caminhar com vontade e sem perigo de se queimar. Tem que fazer, Doutora, tem que fazer!
- Meu Deus, Frederico! Se eu deixar, você acabaria mudando as regras e você é quem seria o meu analista. A este ponto, em vez de você vir aqui para falar de seus problemas, você está querendo que eu responda sobre mim?
Assim não dá, Frederico! Mesmo que você me pague para estar aqui, eu estou preferindo cancelar tudo e não te ver mais aqui nas sessões. Eu não quero falar de mim, eu não quero te escutar! Não quero ouvir os seus conselhos, porque eles não me serviriam.
- Ah não? Tem certeza que não, Doutora? Então, porquê que depois que mostrei à Doutora o que poderia estar fazendo o seu marido, a Doutora contratou um investigador? Se tivesse confidenciado comigo, naquele dia, eu mesmo poderia ter te ajudado e descobriria tudo que pudesse de seu marido. Afinal, eu falei para a Senhora que a minha profissão era muito parecida com Agente Secreto. Eu te entregaria tudo de bandeja, e de graça.
- Você fica o tempo todo querendo entender os meus problemas, mas você não pode ser assim, Frederico. Não deveria nunca mais invadir a minha vida. Todos os meus particulares é problema só meu e se devo falar para alguém, este alguém seria um médico como eu e não para você.
- Mas, você acabou de falar deles para um estranho. Ele é muito mais estranho do que eu que já te conheço a meses. E quanto a sua profissão, vindo aqui, eu estou aprendendo muito como se faz. Eu tenho muita facilidade de aprender. Aprendo tudo em um piscar de olhos e... Fazer o analista não é assim tão difícil e se a Doutora conversar comigo, fazer as suas consultas comigo, eu não cobraria. Digamos que seria um pequeno estágio.
Na verdade, eu posso te ajudar, Doutora. Ao te ver, percebi claramente que a Senhora está sofrendo com o marido que tem. Acho até que está vivendo dias de solidão. Eu acho que estou sendo um analista melhor do que a Doutora e sabe porquê?
- Por que? Vai, fala... Desta vez, quero te escutar. Quero escutar para poder ver com que louco estou me metendo.
- Doutora Stela, não me subestime... Em apenas uma de minhas pequenas sessões, eu consegui decifrar o seu maior problema e te digo mais... A Doutora está precisando urgente de sexo!  Eu sô não vou fazer com que a Doutora se apaixone por mim, porque eu já sou um homem apaixonado. Sou um homem de compromisso sério e quando eu olho para você, eu não vejo nada de Júlia em você, então nem adiantaria querer. Físico diferente, modo de ser muito seco, frio para ser exato. Nada haver com Júlia, não me apaixonaria, apesar de saber que seu corpo é espetacular.
- Que absurdo que estou escutando! Como você pode se permitir de falar assim comigo?
- Está vendo, Já se estressou. Se te jogo na parede, a doutora calaria na hora!
- Saia daqui, Frederico! Saia! 
Eu vou te recomendar um outro médico, não podemos continuar.
- Por que? Eu não quero um outro médico. Não adiantaria e se a Doutora não me aceita como eu sou, o que eu posso dizer é que a Doutora não tem competência para exercer uma profissão como esta. Aqui é um mundo de loucos e se a Doutora não sabe lidar com eles é só porque tem medo de virar um deles. 
Tudo que falei até agora, tudo que eu quis mostrar para a Doutora, é que eu estou pronto para ajudá-la a descobrir o que seu marido poderia estar fazendo, para te deixar uma pessoa assim tão amarga. Doutora, me dê uma chance para te provar que gosto da sua pessoa. 
Me desculpe pelos meus modos de antes, eu só queria demonstrar o quanto um desejo, um sexo te faria bem e que se seu marido não o faz, o certo é descobrir onde errou ou descobrir o que ele está fazendo para que a doutora possa tomar um rumo diferente. A Senhora merece ser feliz, Doutora Stela e eu posso te ajudar.
Hoje mesmo se me permitir, eu já iniciaria a investigação e traria muitas respostas da qual, em sua vida, virou apenas interrogações.
- Frederico, você me ajudaria mesmo? Eu poderia confiar em você? Não me prejudicaria de maneira alguma? Guardaria sigilo total sobre este assunto?
- Claro! Este é o meu trabalho, e se te recorda, muitas vezes  a Doutora me perguntou o que faço e nunca falei nada porque é um sigilo total o que faço.
Eu só falo isto para Júlia, mas de você nem falaria. Tanto ela pensa que a Doutora é homem! Não quis falar nada para ela, só para ela não sentir ciúmes... Eu já te contei isto, eu acho que já!


E, depois de tanto rejeitar a ajuda de Frederico, a Doutora Stela resolveu se abrir contando o que estava acontecendo em sua vida... Ela sabia que seu marido a traia desde muito tempo, e estava desejando ter provas sobre isto para poder desmascará-lo. Fazia anos que vivia uma vida sem alegria em sua própria casa. Sempre desejou ser mãe e seu marido jamais aceitou esta ideia. 
Frederico é muito carinhoso quando quer. Ele tem uma qualidade que é visível em qualquer momento que alguém lhe peça amparo ou uma ajuda por algo que não seja capaz de administrar a pessoa. Ele se sente capaz de tudo! Poderia ser pequenas coisas como trocar uma torneira à uma resolução administrativa... Estaria ali, completamente prestativo. Não saberia negar ajuda, na verdade, ele oferece ajuda. Por isso, muitas vezes, ele deixa de viver a sua própria vida por sentir o quanto as pessoas são dependentes dele, principalmente a sua família. A sua família, muitas vezes, demonstram de precisar dele para que ele se sinta sempre ocupado pra não pensar na morte de seu pai que o deixa sempre muito adolorado e quieto em algum canto sem falar com ninguém.
Por gostar de ser assim, desta vez, estava pronto para ajudar a a Doutora Stela, e ela decidiu aceitar a sua ajuda.

- Frederico, a partir de agora direi tudo sobre minha vida para você e irei aceitar a sua ajuda, mas eu deveria te pagar.
- Não, nada de dinheiro, faço isto por gosto e não quero nem um centavo. Então, depois que me falar tudo, não se esqueça de desmarcar com aquele investigador, senão, ele vai começar a agir e vai te cobrar o olho da cara.
- Mas, eu não o contratei. Quando nos falamos, fiz perguntas sobre como funciona o trabalho dele, e depois dele falar dos custos, eu me assustei, era caro por demais... Me lembrei logo da sua oferta e desisti. Eu disse a ele que o chamaria se decidisse fazer todo o trabalho.
- Então, desde quando entrou, a Doutora já havia tomado a sua decisão, e me fez toda esta cena desnecessária? Eu realmente não consigo entender as mulheres. Fazem tanto drama e, no final, já sabem o que querem. Só falta me dizer que vai querer de mim sexo também! Olha, eu já vou dizendo que isto eu não posso!
- Não diz bobagens, eu não tenho nem cabeça para pensar nisto.
- Ah doutora, sexo não precisa de cabeça, basta começar. 
- Frederico, vamos falar do que me atormenta...  Estou decidida e quero começar a lhe contar sobre tudo!


O Marido da Doutora Stela já tinha uma outra família e com filhos e foi isto que Frederico descobriu, depois que começou a investigar.
Seria um grande desgosto para a Doutora Stela descobrir tudo isto, mas ela estava preparada para qualquer coisa que fosse descoberta, porque não suportava mais a frieza de seu marido com ela. Ele era um homem totalmente distante da vida dela, surgia em casa só para brigar e se preparar para sair para a sua segunda vida. Homem de duas caras... Este sim precisaria de um analista, e não um como Frederico que demonstra ser fiel e sincero o tempo todo com Júlia, apesar de mentir para ela, sobre a sua doutora ser mulher e não um homem como ele sempre fala.
Na verdade, a sinceridade, nesta vida, falta para todos os seres... Sempre terá algo para se esconder e esconde por medo de perder algo precioso. Mas, e o caso do marido da Doutora Stela, porque ele esconde a verdade? Será que a outra família sabe mesmo quem é ele? Este tipo de pessoa, se esconde não por medo de perder algo, e sim, por saber o quanto está errado com outras pessoas ao qual um dia poderão julgá-lo um homem hipócrita. Isto, para a sua imagem de homem correto não seria nada bom para a sua profissão... Ele é um advogado e advogados precisam demonstrar a sua moral.



Autora: Aymée Campos Lucas
Bate Papo sem Nexo de um Casal Querendo Sexo
capitulo 4
Todos os direitos reservados



Na Introdução do Livro se encontra todos os Capítulos que já estão publicados.


Para quem desejar ler o início do meu livro, este é o link:
 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Perto de Mim ou Longe de Mim? O Importante é Amar.

Te procuro sempre

Que dia agitado! 
Todos lá fora parecem que vivem um dia de festa e eu aqui nesta janela, não sinto vontade de nada.
Se ao menos no meio desta multidão eu pudesse te ver, o meu sorriso apareceria novamente e para perto de você eu correria só para não pensar em mais nada!
Autora: Aymée Campos Lucas​



Nem sinto frio

 Lá fora está muito frio, mas eu estou aquecida só porque eu tenho você sempre perto de mim. Se um dia eu te perder, acho que realmente eu vou sofrer!
Autora: Aymée Campos Lucas




Me ama

 Meu doce amor estará sempre perto de mim, mesmo quando ele se encontra tão longe. 
A culpa é só dele... Ele fez o meu amor ser doce por ele.
Autora: Aymée Campos Lucas​




Grande amor

Ele insiste em querer ver tudo que faço, tudo que leio, tudo que vivo.
Ele insiste em querer estar sempre perto de mim, insiste de me observar, insiste em me dar o seu calor, quando de mansinho chega perto... só falta falar, dizer tudo que sente, olhando nos meus olhos. 
Só falta falar ao se aproximar, mas acho isto impossível... talvez, seja só um momento, depois tudo vai mudar, mas mesmo assim, eu o acho incrível, posso dizer que é algo indiscutível!
Autora: Aymée Campos Lucas​



A cor do sapato

O meu sapato é vermelho mas, o meu coração está, a cada dia, ficando mais e mais incolor. Não sei mais o que fazer, para poder vê-lo reviver! 
Autora: Aymée Campos Lucas​


sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

E o Vento leva Tudo

A espera

Todos os dias, ela se aproximava daquela estação, quando percebia que o trem das cinco horas iniciava a apitar bem de longe.
Corria e sua velocidade se transformava em ansiedade ao pensar que ele, desta vez, desceria daquele trem.

Por um mês, dois, um ano, três anos, cinco anos, todos os dias isto se repetia... cinco anos a espera de uma pessoa que nem notícia dava, nem um telegrama, carta ou um telefonema com alguma explicação. Só havia aquela única promessa... dizendo que ela poderia esperar, que um dia ele voltaria para se casar e lhe amar.

E, neste dia totalmente agitada, surgiu um enorme pressentimento, parecia que sentia o cheiro dele no ar se aproximando e quando as portas do trem se abriram, iniciou a sair pessoas de todos os tipos e por ultimo, havia uma jovem dona e uma pequena criança que a reconheceu quando desceu daquele trem. 

Se aproximou e lhe entregou uma carta com um sorriso melancólico, dizendo:
- Abra, por favor, é importante!
E assim, ela o fez, abriu... era um pedido de desculpas pela promessa que havia feito, destruindo um sonho que agora é desfeito.
Este homem escreveu no seu leito de morte uma simples carta com letras tortas, pelo tremor de suas mãos adoecidas e, quem entregou esta tristes palavras, foi a sua jovem esposa, apaixonada e entristecida pela morte de um marido que nunca existiu na vida dela, por amar a dona que sempre o esperou na estação de trem.
Autora: Aymée Campos Lucas​




Modo de escrever

Muitas vezes, não sei esperar chegar em casa para poder começar a escrever.
A qualquer lugar, a qualquer momento, algo surge em minha mente e não consigo ser indiferente. Se perto de mim tem gente, deixo de ser simpático, difícil me manter estático, mais que isto, impossível me manter extático a esta vontade. É um pouco problemático este jeito fanático... logo pego a caneta e o papel  para colocar as idéias em ordem, desta forma, fica tudo mais prático.
Elas parecem fora de ordem, por ser um mundo de ideias e quem me vê, pode pensar até que sou um matemático, um pouco lunático.

Se eu pudesse, levaria a minha máquina de escrever para onde fosse. Tudo seria ainda mais fácil, mais veloz... gosto do som que ela emite, parece uma voz, um ligeiro sopro, uma alerta de alguma palavra certa.
Não sei explicar, mas me atrai escrever sentindo a máquina clicar, faz parecer um aviso de que o cérebro e suas ideias estão para se organizar, alçar voo e longe voar!
Autora: Aymée Campos Lucas​




E o vento levou

E o vento levou...
Este vento que passa sem avisar e te leva o que tem, fazendo tudo de suas mãos voar, como se fosse uma poeira que não atinge ninguém.

O vento levou parte de que um dia construí, levou a minha sorte de ser forte, levou a coragem jogando pra margem, parecia uma bobagem... o vento já foi cruel, foi bondoso, foi ciumento, foi até generoso, mas quando olho para trás, vejo o tanto que levou e o estrago que ainda faz...

O vento levou e eu insisto em continuar a lutar contra o vento! Eu posso parecer um pouco lento, mas não deixo este vento nunca levar o meu talento, nunca levar os meus sonhos, minha criatividade e minha visão conquistada com a minha idade.

O vento levou os amores e o vento ainda vai levar, me fazendo sentir dores, mas eu tenho sempre que me alçar e ainda buscar o que quero, tenho que conquistar... faço um desejo, e depois com este vento, eu pelejo.
Autora: Aymée Campos Lucas​



Tempos modernos

O tempo parece moderno, a vida um corre corre, mas as dores não se revelam, nesta corrida do dia a dia.
Eu quero ser desatenta, brincar com a sorte que para mim é sempre lenta, para esquecer que existe a dor de perder o que eu não gostaria de ter perdido.

Na vida a gente foge da dor de todos os modos para esquecer que ela exista. Queremos a sorte de sobreviver no caos que criamos e a esperança reinar depois de tanto desespero ao inesperado.

Penso que é uma luta constante da gente não querer algo que te impõe e, você não desejar de maneira alguma se perder nisto que te é imposto, não é fácil... Então, a solução é ser diferente de todos, e brincar é algo diferente.
Autora: Aymée Campos Lucas​

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Tudo Muda a Todo Instante

A música que crio

Escuto sons de lugares livres, campos abertos, piso delicadamente em chão molhado de orvalho, segurando meu amado violão e esperando chegar a minha inspiração... eu sei que ela vai chegar. 

Aparece quando menos espero... sei que respiro forte, não penso em mais nada que não seja tudo que vejo pela estrada. Sinto um cheiro de ideias que ficam dançando em minha memória, repetindo trecho que viram refrão, e tudo vira música, e tudo vira vida, só para alegrar este meu coração! 

Ver, faz a música nascer dentro de mim. Em pensar que eu ainda teimo de criar algo em constância dentro de casa... lá dentro, a musica sai choca, morta, sem vida, quase sempre a enterro sem terminar... eu erro. Não sinto ela vibrar e nada e nem o meu corpo procura saltitar. 
Impossível, eu tenho que ver para criar, preciso de vida, para minha música ter vida.
Autora: Aymée Campos Lucas​



A gente se perde

Desilusão que acontece inesperadamente e que nos deixa assim, mais que perdida, sem saber o que fazer.
Difícil tomar decisões quando o que eu mais quero, é que tudo isto que me apareceu ao improviso, não tivesse existido.
Agora que me olho e penso, eu tenho que decidir entre a ilusão e a razão, porque eu não quero amar sozinha mais não... isto cansa, dói o coração e depois, o tempo passa e a gente no final, se não decidir, continua sempre na solidão.
Autora: Aymée Campos Lucas​




Se eu o amar, vou mudar?

Quando começo a pensar, eu só penso nele! 
Qualquer lugar, perto dele, para mim, é tão lindo! Qualquer simples lugar, para mim, parece um castelo, porque ele está me ensinando a amar, mas... Eu estou com tanto medo de ser uma outra pessoa! 
Tenho medo de sentir saudades do que fui um dia, antes de amar alguém!
Autora: Aymée Campos Lucas




O vermelho dentro de ti  

Deixo o meu carinho, fazendo um coração, riscando de mansinho e pensando bem devagarinho no meu amor, lembrando só um pouquinho... daquele amor que eu ainda sinto perto de mim, amor que nasceu sem escolher, só me bastou ver.
Autora: Aymée Campos Lucas​




Você nem percebe

E, é assim que eu fico ao me decepcionar com você... triste, magoada.
Perco a vontade de continuar a te querer, perco a vontade de fazer mudar, perco interesse por tudo, e nem a janela eu gosto de abrir.

Semana que passou, eu estava feliz e esperançosa, quando me mostrou que poderíamos fazer tudo mudar, mas, ontem e hoje, olha o que fez, desapareceu!
E, agora, eu não faço outra coisas que não acreditar em promessas vagas, interesse reduzido e visivelmente enganador.
Acho que até mesmo você esquece o que fala, porque fala só para me enganar por alguns instantes, fala para o ar, onde o vento leva seus pensamentos para bem longe de você. O vento trás tudo pra dentro de meu coração e você não percebe, você não vê!
Autora: Aymée Campos Lucas​

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Falando de Amor em Preto e Branco

Não vou fugir

Como posso não amar você? 
Como posso deixar de pensar em você, se todo o tempo você vem para me fazer feliz?

Eu tento não pensar em você, procuro todos os meios para te esquecer, mas o que eu gosto e quero é ter você comigo, me abraçando, me beijando assim, me tocando a todos os momentos. 

Dizem que o amor é uma coisa tola, porque vem do nada e te derruba atoa, somente um beijo a gente voa!
E, quando não podemos amar quem queremos, a gente fica com a cabeça fora do ar, ao pensar um modo de lhe conquistar.
Autora: Aymée Campos Lucas




Preciso de ti

E, se você me prometer amor, eu vou acreditar. Se você disser que precisa de mim, eu não vou pirar... Não faço outa coisa que ser louco por você.
Me faz feliz! 
Eu preciso sentir isto, eu preciso de você, acredite. Não posso mais mil vezes te perder.
Autora: Aymée Campos Lucas




O carinho que eu ganhei

Aquele momento que a gente vai conhecendo bem devagar um ao outro, trocas de olhares com vergonha, mas com tanto desejo... a inibição acontece, só por minutos, por ver que a sintonia é forte, te domina e quando percebe, viu o quanto a gente o quer por perto, para sempre!

Mas, a distância não vai deixar as vidas se unirem, o lugar onde se vive é diferente e, mesmo assim, a gente quer tanto que se explode de paixão, se entrega sem razão, por pensar que um dia tudo vai dar certo, que um dia estará por perto para sempre dar o carinho que, naquele momento, te deu, para nunca mais esquecer.
Autora: Aymée Campos Lucas​




Beijo bom

Te beijo e com você, eu sempre estou... Te beijo, ouvindo Rock and Roll e com você, eu vou!
Autora: Aymée Campos Lucas​




Dengo bobo

"Gut, Gut, Gut... Meu amorzinho que eu amo tanto!"

"Amor, por favor, não me faz de bobo. Eu te conheço, nem tente me enganar. Fala logo o que aconteceu, anda, vai!"
Autora: Aymée Campos Lucas​



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