Onde Nasce uma Paixão
De repente, ela falou:
- Me promete uma coisa, Olivia? Me promete que irá me ajudar... Eu preciso muito de ajuda, mas nunca pude confiar em ninguém.
Dentro de mim existe uma verdade escondida e é muito difícil poder dizer o quanto estou envolvida.
Me ajuda, por favor? Te contarei tudo! Tudo se você me prometer em ajudar... Tenho provas escondidas em um lugar que só eu e Rubens poderíamos conhecer.
- Não só te ajudarei, mas toda esta família estará do seu lado... Acredite em mim! São corações sofridos, mas também são sempre muito unidos.
Parte 1 do capitulo 25
Parte 1 do capitulo 25
E assim, a estória continua...
INOCÊNCIA... COMO PROVAR PARA ALIVIAR A CONSCIÊNCIA?
FALAR, RELATAR, DENUNCIAR.
Para uma Pessoa se Sentir Livre neste Mundo,
Deve Falar o que Sabe à Fundo!
- Eu vou te escutar, Elisa. Desejo saber de você tudo que você possa ter vivido, para encontrarmos a solução e o caminho para a sua liberdade!
Não sei se estarmos aqui, neste banheiro, seja o lugar justo, mas eu não sei ainda para onde deveríamos ir, neste momento de tamanha revelação. Penso que o melhor lugar seria à beira de um rio, onde poderia se sentir livre, mas se fizermos isto, todos iriam perceber ao ponto de invadir.
Então, o melhor é continuarmos aqui mesmo... Mas isto aqui parece mais uma prisão! Talvez, te faria imaginar o quanto seria horrível viver dentro dela.
Então, o melhor é continuarmos aqui mesmo... Mas isto aqui parece mais uma prisão! Talvez, te faria imaginar o quanto seria horrível viver dentro dela.
- Nem sei por onde começar... E' uma longa história e talvez, alguém poderá sentir vontade de entrar ao banheiro.
Falou Elisa, mostrando que aquele lugar era impróprio para uma situação com esta.
- Nisto, você está certa. O banheiro não é o lugar justo.
Mas um pouco do segredo já estava sendo revelado, ali dentro... Parecia muita história para contar então, surgiu em mim uma ideia quando falei:
Mas um pouco do segredo já estava sendo revelado, ali dentro... Parecia muita história para contar então, surgiu em mim uma ideia quando falei:
- Elisa, eu tenho uma ideia e se você aceitar, iremos para perto de uma pessoa que nos ajudaria em tudo isto.
- Quem? Cornélia?
- Não. Iríamos para casa de Juliano e ali, você falando, ele teria as respostas que toda a família deseja, mas eu estarei sempre do seu lado.
- Tudo bem. Confio em você! Mas saiba que, depois, eu terei medo de voltar para casa. Esta minha demora, o faria mais violento do que já foi em minha vida. Eu nunca posso sair de casa por muito tempo.
- Você falou que viria aqui?
- Não! Não poderia. Eu falei que andava ao policlínico para ver alguns pacientes.
- Que bom que teve esta ideia, assim, ele não viria atrás de você aqui. Alguma solução encontraremos, tenho certeza.
- O problema foi que ele viu vocês no armazém e isto, para uma pessoa esperta é fácil de desvendar.
- Ele pode ser esperto, mas aqui, existe uma pessoa muito mais esperta que ele, pode ter certeza.
- Está falando de você, Olívia? Se sente assim tão esperta?
- Não. Estou falando de Juliano. Ele vai saber o que fazer, tenho certeza disto.
Tudo que Elisa havia falado já me assustava por demais.
Elisa tinha um enorme pavor de seu marido, por isto viveu calada. Ela sente vontade de continuar a viver, mas seu marido poderia matá-la para que tudo não viesse à tona.
Elisa tinha um enorme pavor de seu marido, por isto viveu calada. Ela sente vontade de continuar a viver, mas seu marido poderia matá-la para que tudo não viesse à tona.
Quem olhava para seu Filipe jamais poderia dizer do que ele era capaz. Eu, pessoalmente, o admirei muito ao ver um homem construir um império em uma região tão afastada. Um império roubado... Estas terras não lhe pertenciam, fazia parte de um patrimônio que hoje não existia mais.
Estas terras eram do pai de Antônio e uma invasão de terceiros com documentos falsos o fez calar por ter sido ameaçado. Seu Filipe sempre odiou esta família, mas na verdade, ele usava isto como pretexto para mantê-los afastado de seus segredos.
O pai de Antônio era um homem tão tranquilo e apaixonado pela a sua família, a qual se resumia em sua esposa e dois filhos gêmeos: Antônio e Rubens. Este pai agora está morto por sentir falta de seu filho Rubens que morreu por uma estrada, sem poder ter sido ajudado. Uma situação como esta foi matando o seu pai aos poucos. Ele morreu com este segredo, não dando importância na perda de suas terras, mas os documentos do seu território, aqueles que foram obrigatoriamente entregues ao seu Filipe, depois de uma assustadora ameaça, agora, poderiam ainda estar nas mãos de Rubens, se ele não tivesse morrido tragicamente, por estar envolvido com a esposa dele... Com a sua esposa Elisa. Elisa descobriu o segredo numérico do cofre de seu marido Filipe e os roubou entregando tudo à Rubens.
Nenhum crime é perfeito... Tem sempre alguém para demonstrar que não é, quando este não elimina aquele que poderia não continuar em silêncio. As eliminações o levaria a uma outra ruína, porque, no final, algum rastro existiria. O que pode acontecer para existir crimes perfeitos são silêncios comprados ou ameaçados. Só que existem pessoas que não se deixam comprar um silêncio e Rubens era um deles.
Bem antes de falecer, todos estes documentos e algumas gravações estavam em um caixa forte de um Banco na capital Cuiabá em que ele possuía uma conta juntamente com Elisa. Nada o deteria, nem a morte... Dentro havia uma carta escrita à mão direcionada ao delegado da cidade, demonstrando tudo que descobriu. Mas, por ele agora ter morrido, todos estes segredo estão nas mãos unicamente de Elisa.
Eu estava ficando apavorada....
"Onde fui amarrar a minha égua? Agora estou aqui me borrando de medo... Estou imaginando que não será possível resolver tudo isto, é como ver navios em alto mar em um lugares que nem mar tem... Se penso como resolver, só penso que estarei procurando agulha no palheiro, milho em plantação de soja... Acho que é impossível! Por que fui fazer isto? Por que? Eu não deveria ter mexido em merda! Quanto mais a gente mexe mais fede. Eu estou nervosa, eu estou nervosa... Não posso! Tenho que demonstrar que sou uma amiga corajosa! Uma pessoa que não tem medo do perigo. Devo mostrar que sou decidida e que sei proteger um amigo. Ela deve ter notado o meu pavor, eu sei que meu rosto demonstra horror!
Acalma, Olívia, vai, acalma! Você resolve... Com calma você deve ouvir. Eu sei que consegue, você tem tudo para conseguir. Basta acalmar... Respira fundo, deve respirar! Respira o máximo que puder... Oh, meu Deus, porquê vim ajudar esta mulher?"
- Olívia, tudo bem com você?
Perguntou Elisa, notando o meu desespero.
Sim... Sim... Claro que sim! Vai tudo bem, sim... Mas, porquê você pergunta isto à mim?
Falei demonstrando nervoso e pavor.
Todas estas confissões, eu escutei de Elisa e agora, ao escutar fiquei muito apavorada mas curiosa com uma coisa: Por que Seu Filipe não matou Elisa? Ela seria a fonte para a sua ruína e nem assim, ele a fez calar, fazendo com que morresse. Talvez, ele via nela uma mulher fraca e incapaz de se movimentar contra ele, por existir por detrás tanta violência. Mas sei que uma pessoa por mais que pareça fraca é capaz de desejar renascer.
Não existe um mal que faça uma pessoa se calar, quando esta sente uma enorme vontade de existir neste mundo de pessoas impuras, cruéis.
E agora, eu estaria correndo os mesmos riscos, mas com uma diferença: eu não era a esposa. "Estou apavorada, preciso de pensar."
A vida é cruel e nós somos como os pássaros em busca de uma liberdade!
Eu sei o quanto podemos nos identificar com outras coisas da natureza... A natureza nos ensina agir corretamente e, se soubermos entendê-las, poderíamos agir como ela.
Posso, por exemplo, me comparar com um pequeno grão de areia. Ele parece inexistente, mas ao brilhar, quando o sol o ilumina, poderá ser notado. E assim, somos nós.
Elisa desejava isto e acreditou que eu pudesse ter sido como este grão de areia... Para ela, eu brilhava e poderia transmitir brilho e coragem a ela, do mesmo modo que eu buscaria brilho em outro grão de areia. Com certeza, eu iria precisar de uma ajuda e já sabia quem seria esta pessoa.
Ela me contou que, quando Rubens era vivo, ela se sentia forte e acreditava que ele faria de tudo para mostrar a verdade. Elisa confiava nele de um modo que, depois quando ele se foi, ela se perdeu. E toda a coragem de continuar em demonstrar o que estava acontecendo não existia mais, por ter sido ameaçada milhões de vezes.
Elisa dizia que seu Filipe não sabia que ela e Rubens possuíam documentos valiosos escondidos que ela retirou de seu cofre. Estavam longe dali em um Banco na capital Cuiabá.
Seu Filipe nunca verificou desaparecimento de seus documentos, por achar que o segredo de seu cofre fosse somente de seu conhecimento. Mas, Elisa estando sempre em sua presença quando ele o abria, observava atentamente e demonstrava para ele completa distração, como se fosse uma pessoa incompetente e incapaz de pensar e memorizar.
Um certo dia, ao conseguir abrir, Elisa descobriu todo aquele segredo... Roubos de terras com os nomes das pessoas que as possuíam, nome de pessoas que haviam morrido, como se estivesse assinalando uma a uma. Havia também valores escritos como se fossem pagamentos feitos à assassinos que seu Filipe escolhia para fazer todo o serviço... Ele não matava, ele mandava matar e as assinaturas de assassinos, ordenados por ele, era como um troféu.
Elisa contou que ele só sabia da traição e, apenas isto, foi para ele a gota d'água para dar fim em Rubens. Disse que ele era um homem severo, maligno.
Comecei a sentir medo de toda esta informação que estava sendo descarregada em mim, mas deveria evitar de sentir este medo perto de Elisa e foi por isto que pensei em Juliano, porque sabia que ele poderia me ajudar em tudo. Ele poderia ser para mim aquele grão de areia brilhante que eu estava sendo, neste momento, para Elisa. Para mim, ele sempre demonstrou de ser um homem forte, corajoso e agora, era a sua vez de me demonstrar realmente se esta minha visão era verdadeira.
Quando percebi que, do lado de fora da casa, não havia mais Cornélia e nem minha irmã com Lucas, abri a porta que dava para a varanda e junto a Elisa pretendíamos ir para a casa de Juliano montadas em seu cavalo. Parecia que ninguém poderia ver, mas quando estava subindo no cavalo Cornélia apareceu na porta e nos viu sair...
- Olivia! O que está fazendo?
- Psiu... Eu volto logo, confia em mim!
Ela correu ao meu encontro e disse:
- O que está fazendo? Onde vai?
- Estou indo ao encontro de Juliano, ele está lá na casa dele não está?
- Sim... Quando saí, o deixei adormecido. Mas, por que está indo lá? Por que com Elisa?
- Cornélia, confia em mim, estou procurando ajudar Elisa e todos vocês, e Juliano é a pessoa certa, acredita em mim. Não vou demorar. Diga para todos... Invente uma história, é melhor. Eu sei que você consegue, mas não diga, de maneira alguma, onde eu realmente poderia estar.
- Tudo bem, mas estejam atentas.
Bonequinha...
Ao olhar, ela sorria para mim dizendo:
- Eu amo muito você!
- Eu também te amo!
Falei, a deixando com lágrimas nos olhos quando eu e Elisa saímos em grande velocidade. Eu sabia que logo sentiriam a minha falta e ficariam preocupados, mas Cornélia daria um jeito.
Nunca poderia imaginar que, daqui a poucos instantes, poderia ver Juliano em sua casa... Ele morava em uma pequena casinha próximo da casa de Cornélia nas redondezas do rio que havia ali.
Eu sentia saudades dele, queria abraçá-lo e queria ver como ele reagiria ao me ver. Quando a gente ama, qualquer coisa que estamos vivendo queremos dividir com quem amamos. Eu poderia ter ido para perto de Júnior e em vez, não. Eu havia pensado a não me aproximar mais de Juliano enquanto Júnior estivesse aqui, mas foi só aparecer algo que me fez precisar de ajuda, que meus pensamentos foram até a ele desejando que fosse ele a me ajudar. Tinha tantos que poderiam me ajudar, mas eu queria ele... Eu queria que ele fosse o meu herói neste momento.
Quando cheguei perto da casa, montada em um cavalo, ele estava sentado na porta de sua casa todo pensativo, parecia que estava procurando um modo de me ver. E eu resolvi isto para ele, pois quando me viu descendo do cavalo, não pensou duas vezes em vir até a mim e me abraçar como um louco! Loucas saudades... Quantas saudades ele demonstrou de ter sentido ao me beijar.
- Senti a sua falta! Eu senti sua falta como um louco! Quantas saudades!
Me beijava e falava. Eu senti todo o seu desejo por mim, era muito forte e seu comportamento era de completa satisfação de poder me ver. Ele falava:
- Pensei que não poderia te ver mais, pensei isto, meu tesão!
Elisa olhava tudo aquilo atordoada. Nunca poderia ter imaginado que eu tivesse uma história com Juliano.
Juliano não se importava com a presença dela, para ele nada o impediria de mostrar o quanto me desejava ao seu lado.
Entramos em sua casa depois de tanto nos olharmos e falarmos. Expliquei um pouco a ele sobre tudo e ele nos fez entrar. Sorria sem parar... Eu amava a cada dia mais aquele sorriso.
A casa dele era pequena, muito colorida e tinha luz! Ao mesmo tempo era também toda decorada, limpa, ordenada e até muito bonita. Aquele teto todo forrado em madeira na cor lilás me deixou extasiada, por ser muito belo.
Eu não acreditei no que via. Achei tudo daquela casa lindo demais, completamente diferente e criativo.... Tapetes por todos os lados, cama construída acima do forro da casa e havia uma escada de madeira para alcançar esta cama.
Tudo, ali, era de madeira... Havia madeiras coloridas por todo lado. As cortinas e portas eram vermelhas, havia paredes azuis e algumas em lenho de forma natural que destoavam com aquele forro em cor lilás quase roxo claro. Havia uma saleta conjugada com a cozinha. Realmente era uma mini casa, um pequeno loft, próprio para um homem solteiro, um homem solteiro e caprichoso. Eu não conseguia imaginar Juliano em uma casa assim. Aquele Juliano que mais parecia um animal, em uma casa completamente bela e organizada, mas era a pura verdade. Tudo isto que estou vendo pertencia a ele.
Comecei a pensar que uma casa assim toda decorada teria as mãos de Cornélia, só poderia ser criação de Cornélia. Não teria outra explicação. Sei que não existiria outra pessoa que houvesse ideias como estas.
Então, curiosa, falei deslumbrada:
- Olha, onde você se esconde? Aqui, é lindo demais! O que posso dizer, depois que estou vendo tudo isto? Minha nossa! Aqui, tem luz... Aqui, tem energia, mas como?
- Eu moro perto do rio e pude usar o aparelho exato, para receber luz. Aqui perto, tem um moinho d'água e serve para gerar energia na casa. O moinho é um modo antigo que usavam para gerar energia, mas com a ajuda de pessoas que entendiam sobre como se construía, conseguimos fazer funcionar aqui. Antônio me ajudou em toda a obra. Vem ver, é aqui perto...
E assim, fomos ver este moinho e mostrando, ele falava:
- Para mim, este é o lugar que mais gosto de ficar quando estou aqui. Na noite, a visão é muito bonita quando surge o luar. Olha que não sou romântico, é a pura verdade.
Falou se defendendo e sorrindo.
Ao voltarmos para dentro da casa continuei a exclamar com toda euforia:
- Deus do Céu... E' limpo demais aqui, e todas estas cores, que loucura! Nem parece que estou em um sitio.
- Que bom que gostou.
- Gostou? Eu amei! Amei, entende?
- Esquece a casa agora, depois você vai ter milhões de tempo para apreciá-la. Quer fruta? Quer café? o que você quer, me diz?
Eu o olhei como se dissesse que queria subir naquela cama que estava lá no alto! Era o que eu queria, naquele momento, e sei que ele também queria o mesmo. Aquela casa me excitava... Ou, era ele.
Peguei uma fruta que estava em um cesto, em cima da mesa, para me contentar, não havia escolha. Enquanto isto, ele interessado em tudo que contei, começou a falar... Mas, além de falar, brigava comigo. Brigava muito!
Achou que eu não deveria ter movido uma palha para que esta história viesse à tona. Dizia que era algo já enterrado, esquecido e muito perigoso. Brigava, mas no fundo sabia que na verdade não era o que sempre pensava... Juliano via, a cada dia, o sofrimento de seu cunhado Antônio e era sempre ele que o amparava.
Depois de um certo tempo a pensar, se acalmou e pediu que Elisa contasse o que sabia.
Ficamos horas ali a escutá-la, era uma longa história de sofrimentos... Dizia coisas sempre muito sujas sobre o seu marido, mas, o principal, ela já havia me contado por todo o caminho até chegarmos onde estávamos neste momento. De algumas coisas que eu sabia, falei um pouco deixando Juliano completamente tenso e pensativo. As outras coisas falaria depois com mais calma.
Juliano conhecia algumas autoridades. Autoridades importantes que poderiam nos ajudar. Nos falou que, por estar sempre a caçar e pescar, ele fazia parte de grupos de pessoas importantes tanto na politica quanto em outras áreas. Disse que conhecia advogados, Juízes, comerciantes, bancários e todos eram pessoas de bem que admiravam o trabalho um do outro e se uniam para se divertir em volta da natureza e... De um modo respeitoso poder usufruir dela.
E, um caso como este, ele sabia certamente onde ir, mas não sabia se poderia encontrar alguma solução, principalmente de imediato. Tudo isto dependeria não só das provas, mas das palavra de Elisa que, desde muito tempo, se calou convivendo com um criminoso da pior espécie.
O maior receio de Juliano para que toda esta revelação pudesse ser resolvida foi que, ele imaginou que Elisa não teria a arma do crime e seria esta arma que poderia incriminar o seu marido de uma só vez.
Juliano perguntou a Elisa sobre o que continha no caixa forte do Banco em Cuiabá para certificar as suas duvidas:
- Mas, Elisa, o que você sabe sobre a morte de Rubens e que prova você teria contra este bastardo!
Perguntou Juliano em tom de raiva, por lembrar do passado.
- Eu tenho tudo! Está tudo, lá, em um Banco de Cuiabá, onde eu e Rubens abrimos uma conta conjunta. Eu já mencionei sobre isto com Olivia... Mesmo depois da morte de Rubens eu continuei a guardar provas e foram varias vezes que eu consegui gravar confissões de Filipe me amedrontando. Não sei se este tipo de provas serviria, mas quando eu puder mostrar para vocês, todos vocês poderão se certificar que não minto e o porquê que sempre senti medo.
Juliano continuava a pensar e parecia um pouco ansioso... Abriu a geladeira pegando uma cerveja bem gelada e bebeu daquele modo, sem usar um copo. Bebia e olhava para o nada, como se estivesse procurando uma solução para toda esta confusão que eu estava criando. Era tudo um mistério, um suspense a ser desvendado, mas ao mesmo tempo apavorante... De repente, ele falou:
- Você disse... tudo! Esse tudo que você disse, Elisa, por um acaso estaria no meio a arma que matou Rubens? Digo isto, porque ela seria a coisa mais importante para poder resolver este caso. Teria que ter a arma com o DNA do assassino. Você tem esta arma Elisa?
Perguntou Juliano cheio de dúvidas...
- Não... Me desculpe, mas esta arma não estava no cofre. Tenho só confissões onde ele fala. Como disse, eu gravei, varias vezes. Achei que isto poderia servir. Será que serviria, Juliano?
Falou Elisa desesperançosa... Mas, ao mesmo tempo, acreditava que desta vez Deus já estava do lado dela a amparar. Seu rosto, muitas vezes, demonstrava cansado de tanto sofrimento. Verdadeiramente, depois de tudo que ela me contou, eu queria mesmo poder ajudá-la.
- Talvez possa servir... Eu não sei dizer ao certo. Só sei que o melhor para desvendar um crime é mostrando a arma do crime.
Existe a Delação premiada, isto eu sei... Você sempre soube de coisas e nunca falou e agora, falando tudo que você ouviu, tudo que você sabe, o porquê que você escondeu, quais foram as suas razões... Talvez, as autoridades te libertariam de todo este sofrimento, porque uma pessoa digna não se pode viver assim!
As autoridades competentes usariam, toda a sua explicação e denúncia, a seu favor, entende? Você denuncia e terá um premio avaliado pelas autoridades. Mas, Elisa, caso eles te julguem culpada por alguns destes crimes, você terá de cumprir pena, mas te darão um premio ao ponto de reduzir esta pena ou talvez, nem tenha que ir para dentro de uma prisão. Depende da avaliação do Juiz depois de todo o caso ser mostrado pelo Procurador do Estado. No seu caso Elisa, eles, talvez, poderiam até te esconder, dando total proteção por saber que, onde você vive, não poderá mais voltar, por ser totalmente arriscado. Você ao delatar estará denunciando violências que ele causava em você e, por isto, te dariam proteção.
Explicou Juliano.
- Nossa, é tudo tão complicado! E ainda correria o risco de ser presa e não poder ver o Mundo da maneira que sempre sonhei... Me sentindo livre de verdade, podendo apreciar a vida de um modo onde a natureza me transmitisse muito mais paz do que me transmite atualmente... Eu não tenho paz! Meu marido me apavora, a cada dia, e foi por isto que sempre me calei... Por medo dele e por medo da justiça ficar contra mim.
Tem vez que sinto vontade só de desaparecer de um modo que Filipe jamais possa novamente me encontrar. Eu tenho medo! Eu tenho muito medo! Tenho medo até de voltar agora para a casa... Não sei o que ele poderia fazer com este meu atraso.
Muitas vezes, senti vontade de ir para a Holanda, onde tenho parentes que vivem lá. Seria a minha salvação, mas se eu for para a Holanda, não poderia ser testemunha de nada. Talvez seja melhor assim... Me desculpem.
Falou Elisa se lamentando e procurando achar a solução para a sua vida.
Por muito tempo, em sua vida, ela se sentia como uma folha de árvore secando, uma folha que estava cada vez sem vida, uma folha caída com raízes fracas, em alguma parte deste mundo, sem vontade de voar em direção a um rio onde navegando pudesse encontrar um lugar para renascer... Um lindo lugar para reviver!
Juliano falou, concordando com ela:
- Realmente é muito complicado... E' complicado porque você vive ao lado deste assassino. Difícil até de podermos ter contato com você... Não poderíamos entrar na sua casa. Você já vive em um jaula! Por exemplo, como abriríamos este caixa forte sem a sua presença?
Sabe o que penso? Esta coisa é muito séria, não posso decidir assim sem pensar direito. Eu terei que falar primeiro com um amigo meu que é advogado. Não sei resolver isto assim de imediato. Eu vou ter que pensar. Mas saiba que, depois de tudo que ouvi, eu quero mesmo poder te ajudar. Você vai ter que confiar em mim, Elisa.
Você, hoje, teria que voltar imediatamente para a sua casa, para não causar tanta desconfiança... Diga que, ao improviso, você foi chamada urgentemente para ir a uma fazenda para fazer um parto ou apenas ver uma mulher grávida.
- Talvez, isto funcione... Tenho que ir, agora. Queria pegar a estrada daqui e não ter de voltar ao sitio. Não posso levar Olivia de volta.
- Não seria problema, Elisa... Eu levo Olivia ao sitio.
- Mas, eu não posso chegar no sitio com você!
- Sim que pode, e vai chegar. Isto tem que acabar, Olivia. Não aceito aquele homem te tocando.
Comecei a ficar nervosa e pensava... "Ele quer mandar em mim! Eu não posso aceitar isto de um homem. Não posso, mas ele está certo. Tudo isto teria que ter um fim."
Resolvi dizer o que pensava, mas parecia inútil! A sua decisão já tinha sido tomada, mas mesmo assim falei:
- Você vai ter que esperar, Juliano. Eu não vou agir assim deste modo, chegando no sitio do seu lado. Isto é horrível e magoa... Tudo bem, você me leva, mas me deixa um pouco longe do sitio que assim caminho até la...
- Não, Olivia! Que absurdo você dizer isto. Eu te levo e te deixo lá dentro da sala. Não vou me esconder de nada! Olivia, quando é que você vai conseguir me conhecer melhor?Não quero fazer o bom samaritano e nem você, Dona Olivia, deve fazer o anjo da situação, porque você não é! Nos erramos e afirmo isto com toda certeza. Saiba que eu e você erramos.
Eu errei porque sou louco com você! E você, Olivia, porquê errou?Eu não quero aquele camarada te tocando, chega!
- Eu tenho que ir. Depois faremos um modo de contactarmos...
Falou interrompendo a nossa briga. Elisa gostava de Júnior, então não quis se intrometer. Olhei para ela e falei como se estivesse agradecendo por tudo que ela estava mostrando à mim...
- Elisa, eu não estarei aqui para participar de tudo isto. Não estarei porque está chegando o final de meu passeio. Você terá que confiar em Juliano e Cornélia. Serão eles a ajudar você, se continuarmos com estas revelações. Eu precisava te dizer isto. Eu tenho certeza que tudo vai caminhar como se deve.
Neste momento, olhei fixo a Juliano e fiz um pedido:
- Juliano, por favor me promete isto? Me promete que vai conseguir protegê-la e resolver tudo isto para que Antônio possa se sentir livre? Você está me recriminando, brigou comigo por me envolver e, daqui a alguns dias, nem estarei mais aqui. Eu preciso acreditar que você fará algo para dar felicidade para a sua irmã... Eu iniciei tudo isto, só porque desejo ver Cornélia feliz e serena em seu casamento que não desenvolve como ela quer, por ter um marido sofrido.
- Você é tudo para mim!
Foi esta a sua resposta, depois de meu longo pedido.
E, neste momento, Elisa montou em seu cavalo e se foi...
Alguns minutos antes, ela havia olhado para Juliano lhe pedindo enorme desculpas por ter agido no passado de uma forma errada, fazendo com que ele estivesse correndo grandes riscos por ter procurado se envolver com ele.
- Esquece tudo isto, Elisa... E' um passado muito distante. Foi algo passageiro e te garanto que, para mim, não teve nenhuma importância. Você não conseguiu me envolver porquê eu não sentia nada por você.
Admirei a sua resposta. Eu deveria fazer o mesmo quando estivesse perto de Júnior... Eu deveria ter coragem de falar o que sinto e não fazer como uma tartaruga que não sai nunca do lugar. Precisava decidir. A minha coragem ainda era muito pequena. Não era igual à coragem de Juliano. Ele falou de um modo lúcido para Elisa. Suas palavras foram rudes e muito sinceras. Ele falava como um homem maduro que sabe o que quer e, ali, naquele momento, ele conseguiu me mostrar que de Elisa não lhe interessava nada.
Como estava contente em ouvir suas palavras. Não foram ofensas, foram puras verdades para uma mulher que no passado jogava com vidas alheias, talvez, por capricho de ter sido uma mulher traída e ferida...
...E, no final, única coisa que via, quando ele me tocava, era aquela enorme arvore que mais parecia querer me proteger de seus ataques ferozes...
Pouco antes de chegarmos à casa de Juliano, por todo o caminho Elisa me contou tanta coisa. Contava um pouco de tudo, ela se sentiu segura perto de mim.
Juliano foi para a cozinha preparar um café, enquanto escutava, atentamente, tudo que eu já sabia e não havia ainda lhe contado...
- Ela falou tanta coisa sobre o inicio de sua vida aqui e o amor que tinha pelo marido. Quero te contar tudo, Juliano, é uma historia horrível! Ela disse...
E, neste momento, enquanto eu repetia tudo para Juliano, eu relembrava as suas palavras e o modo doloroso em que me contava:
" Olivia, eu nunca poderia imaginar que um homem que me olhava e sorria me dizendo carinhosamente que me amava, fosse capaz de me fazer tanto mal...
Filipe quando me conheceu era tão feliz e me fazia feliz também. Meus pais tiveram dificuldades de aceitar o modo de ser dele... Ele era muito falante, e exagerado. Falava e gesticulava ao falar... Era muito engraçado e por achar diferente de todos os outros, eu fui me apaixonando e logo nos casamos. Ele conseguiu convencer meus pais. Estava muito feliz!
Aqui, nesta região, tudo foi só melhorando... Morávamos em uma pequena casa e ele trabalhava em uma fazenda que tinha por perto.
Um dia, ele havia chegado em casa dizendo que comprou um pedaço de terra e que nela existia uma enorme casa e que poderíamos transformar em um grande armazém. Agora, sei que ele não comprou... Ele roubou!
Depois que surgiu o armazém, tínhamos de tudo. O armazém nos rendia fortuna, por ser situado em um lugar onde circulava carros para três direções diferentes. Todos teriam de parar ali, pois a próxima cidade era muito distante.
Eu era uma pessoa muito criativa e ao mesmo tempo gostava de ajudar pessoas que sofriam de algum modo com a pobreza. E, foi assim que comecei a descobrir a verdade. Comecei a descobrir quem era o meu marido que por detrás da mascara de homem bom, escondia um homem sujo, cruel e enganador.
Havia, perto de minha casa, uma senhora que vivia em horríveis condições... E com a autorização de Filipe consegui reformar aquela casinha, podendo dar um bom conforto para elas. Aquela mulher me agradecia tanto, era uma senhora de uns quase cinquenta anos e havia a sua filha que estava ainda com seus doze anos, no máximo.
Eu estava acabando de providenciar os últimos moveis e eletrodomésticos que queria colocar na casa dela e então, peguei a caminhonete que tínhamos e fui a um supermercado na cidade mais próxima para comprar um fogão... Era o que faltava, eu estava muito ansiosa para ver tudo pronto, quando no meio do caminho tive de parar ao improviso.
Um dia antes, havia chovido. Foi um enorme temporal e no meio da estrada encontrei uma árvore caída e não poderia exposta-la, pois era muito pesada. Ela havia caído com todo o tronco, atravessando a estrada. Não havia outra solução... Eu deveria voltar imediatamente e ligar para a proteção da reserva florestal e avisar o acontecido antes que a situação se tornasse um caos.
Quando chego em casa toda agitada para falar com Filipe, ele estava na sala da nossa casa todo nu em cima daquela criança... Ela chorava e gritava, mas ele não fazia outra coisa que se delirar e falar ordenando àquela criança. A mãe dela estava do lado, toda nua, mostrando para a filha um bolo de dinheiro.
Eu fiquei escondida olhando tudo aquilo... Tremia de nervoso, mas o que via me fez apavorar. Quando ele não estava com a criança, era porque se preparava para estar com a mãe dela... Ela deitava cheia de satisfação. Fazia tudo aquilo por dinheiro, obrigando aquele pequena criança a fazer tudo que exigiam. Por todo o tempo, esta mulher, perto de mim, demonstrava uma pessoa sofrida, ingênua e religiosa.
Que mundo era aquele que eu não conhecia?
Quanta orgia! Quanta orgia!
Quanta orgia! Quanta orgia!
Naquele momento, eu quis escapar dali, queria procurar alguém que pudesse me ouvir e acreditar em mim, mas ao sair bati a minha perna em uma gaiola e fiz um enorme barulho. Filipe veio correndo para ver o que era e me encontrou caída pelo chão... Ele me pegou me puxando pelo cabelo e me jogou no sofá rasgando toda a minha roupa e me violentou, naquele momento, gritando perto daquelas duas mulheres:
- A culpa é toda sua! Toda sua, mulher mundana, que não para em casa! Eu, aqui, fico te querendo e você nunca está... A culpa é toda sua! E' só sua! Agora, aguenta porque eu vou fazer o que quero com você. Vão embora, vocês duas! Somem daqui! Vai, desapareçam. Quero só a minha mulherzinha, saiam!
Foi o dia mais sofrido de todo a minha vida... Aquele homem que eu pensava de amar me violentou por todo o dia e por toda a noite ao ponto de me deixar sem consciência de tanto que me batia.
Depois disto, eu senti tanto ódio daquele homem, tanto desprezo que só pensava em me vingar. Naquele exato momento, decidi ser mesmo a mundana que ele falou que eu era.
Ao fazer a mulher vingativa, eu me apaixonei por Rubens porquê, na verdade, eu não poderia ser uma mundana. Eu gostava do amor, gostava de amar uma pessoa somente.
Comecei a mudar o meu modo de ser e procurava sair toda bem vestida e acho que isto o fez desconfiar que algo andava errado. Deve ter me mandado seguir e passados dias, Rubens estava morto.
Antes disto tudo acontecer, eu e Rubens estávamos programando uma fuga e foi neste tempo que roubei tudo de valor que havia no cofre, deixando papeis falsos lá dentro para dar a impressão que tudo estava normal. Ele não tocava nos papeis... Quando ele abria o cofre era apenas para pegar algum dinheiro na parte inferior do cofre ou continuar a colocar mais papeis. Foi isto que aconteceu, Olivia... Todo o resto você já sabe, pois havia te contado dentro do banheiro."
... Foi isto que ela me contou, Juliano. Me contou pelo caminho, antes de chegar aqui. Foram palavras cheias de amargura. Eu, realmente, queria poder ajudar esta mulher.
O olhei com carinho e sorri.
- Que homem monstruoso! Como pode existir pessoas com tanto poder de violência como este animal.
Eu vou, imediatamente, tomar alguma providencia. Quero encontrar o Procurador desta Comarca. Tem que ter alguma solução para tudo isto, tem que ter!
Olivia, eu vou ter que falar com Antônio sobre tudo isto. Não posso ficar calado porque, se me acontece algo de grave, toda esta verdade terá de ser mostrada.
Falou decidido em achar uma modo que tudo se resolvesse.
- Você está mais do que certo, mas por favor, tome muito cuidado, não quero te perder!
Juliano, agora eu tenho que ir... Esta muito tarde... Ao sair de casa, eu sai escondida.
- Você tem que ir é? Você tem que ir... Mas e a cama lá no alto? Não quer conhecer?Tem certeza que não quer conhecer a cama? Você Falou que gostou tanto!
- Juliano! Juliano... Deve parar agora de me provocar porque eu não posso... Agora, não! Tenho que ir... Quer parar, por favor? Por favor...
Me pegou no colo e nada de cama! Ele me levou para perto do moinho.
... E, no final, única coisa que via, quando ele me tocava, era aquela enorme árvore que mais parecia querer me proteger de seus ataques ferozes. Mas, eu adorava aqueles ataques.
Ao chegar no sitio e descer do carro, Júnior aparece dando passos velozes em nossa direção como se quisesse esmurrar Juliano. Quanto mais aproximava, mais ele falava em voz alta e em um tom rude... Era agressivo e autoritário:
- Olivia, afaste dele! Eu quero que você saia de perto de nós. Eu quero que você afaste de Olivia. Esquece Olivia, entendeu?
- Quem deve esquecer Olívia é você e não eu.
Autora: Aymée Campos Lucas
Aventura de Louco, Todo Mundo quer um Pouco
Ultima parte do Capitulo 25
Todos os direitos reservados
Segue capítulo 26
Ultima parte do Capitulo 25
Todos os direitos reservados
Segue capítulo 26
Para quem desejar ler o inicio do meu livro, este é o Link:
Encontrei tantos blogs com este tema e resolvi indicar um deles que me mostrou detalhadamente sobre este assunto. Eu gostei muito principalmente porque relatou sobre tantos casos de crimes existente em outros Países e aqui na Itália foi um deles. E estes grupos formados aqui para a criminalização são tantos! O que posso dizer é:
"Barbaridade! Cruz Credo! Vixi Maria! Oh Xente! Uai So? Que Trem Louco!
"Barbaridade! Cruz Credo! Vixi Maria! Oh Xente! Uai So? Que Trem Louco!
Que Mundo louco! Que mentes sujas!
Afinal... Esta é a Vida Como Ela é!"
Afinal... Esta é a Vida Como Ela é!"
Alô, Aymée!
ResponderExcluirEu vim dar mais uma espida e já tinha outra parte do capítulo. Mas, no meu site aparece com atraso...
Agora, não tem jeito, vai sair porrada! Seria bom se pelo menos o Júnior fosse bom de briga e desse umas bolachas no Juliano, já que a Olívia ele já perdeu mesmo! Mas, como ele é o netinho da vovó, já viu, né?
Quer dizer que o tal Felipe não é apenas um chifrudo vingativo, mas também um usurpador de propriedades, pedófilo e maníaco?
Barbaridade!
Como diz o velho deitado: "pra corno todo o castigo é pouco"!
Esse negócio de delação premiada começou nos EUA, quando o FBI combatia o ramo americano da Máfia. Mas, o "premio" era ficar livre das acusações e ganhar uma nova identidade e nova vida em qualquer outra parte do país, sob proteção de agentes secretos.
Mas, falando sério, a história está esquentando... Vamos ver o que vem por aí...
Abraços!
Aymée....
ResponderExcluirÊita que o gonócio aqui tá pegando fogo.. rss
Achei sensacional a forma nova que você colocou com intervalos de letras de tamanho e cor diferentes... Já havia dito que aquele início com rimas compassadas era bacana né!
Gostei do ""Onde fui amarrar a minha égua? " kkkkk
Sempre falo isso quando faço um bela duma "cagáda" rss...
Tamos aí.. Querida itala-brasiliana do meu core, acompanhando a estória e saboreando o conteúdo.
Deusssssssssskiajude
Um big beijo
Tatto
Minha Querida
ResponderExcluirGostei desta nova maneira de apresentar este novo capítulo, pondo em destaque frases importantes que ajudam a entrar melhor nesta trama toda...
Admiro a tua criatividade e imaginação e penso que abriste caminhos brilhantes para continuar.
Vou ler o que ficou para trás durante as minhas férias. Não quero perder pitada!!!
Beijocas
Graça
Ola Graça,
ResponderExcluirVoce não imagina o quanto eu estou feliz com o seu retorno. Adoro você aqui em meu blog lendo o meu livro. Adoro a sua opinião e saiba que sera citada em meu livro dedicando uma homenagem.
Adorei este modo de dizer português, rsrs eu não conhecia mas é muito interessante: "Não quero perder pitada!"
Eu aqui imaginei o sal, a areia, o açúcar, o trigo moído, rsrs deste jeito senti o quanto cada palavra de meu livro esta sendo vivida prazerosamente por você!
Esta minha criatividade em fazer notar itens funcionou porque vocês imediatamente notaram, mas tenho que confessar que não é totalmente criatividade minha e sim de uma pessoa em que sigo seu blog já da tempo e ensina sempre o que devemos fazer para que o nosso blog seja admirado, notado ao ponto de prender um leitor.
Ele ensina , eu leio e aprendo... Depois começo a experimentar. A primeira coisa em que dei atenção no que ele falou foi: Seu blog tem que ter conteúdo, porquê se não tiver um bom conteúdo ninguém segue, ninguém lê, ninguém volta... rsrsrs e assim comecei a criar o meu próprio conteúdo decidindo em não mostrar poesias e nem poemas de pessoas famosas como existem tantos e tenho total admiração (Em particular admiração cito Fernando Pessoa... Quando leio algo que ele escreveu, eu me identifico demais no seu modo de escrever)
Eu resolvi não mostrar, para ver se os conteúdos criados por mim mesma, teriam valores... Foi uma prova!
Penso agora de ser uma prova que esta funcionado, porque hoje ao abrir o me Blog havia um aviso do Google bem assim:
Gere receita com seu blog por meio do AdSense!
Monetização.
Parece que seu blog é popular, e muitos blogs populares ganham dinheiro com o Google AdSense. Experimente agora!
Eu sei que este aviso aparece para muitos blogs mas para mim é a primeira vez que aparece desta maneira como um convite. Eu não fui atras deles, foram eles que vieram a mim. Que Gloria!rsrsrs
Beijos
Ola Leonel,
ResponderExcluirEu não sei porque acontece isto com as minhas postagens... Eu publico e só depois aparece para vocês. Eu estou pensando que foi porque andei mudando configurações e escolhi mostrar o horário daqui, só pode ser isto!
Aqui são 5horas a mais que no Brasil, então se eu faço uma postagem por exemplo às 14:00horas terei que esperar chegar este horário ai no Brasil para que vocês possam ver. Sera que é isto?
Leonel você sabe mais que todos o que esta para acontecer neste livro, e sabe também o quanto você participou nas ideias deste livro. Lembra uma vez que me disse de fazer com que Olivia fosse fazer umas compras provocando um encontro inesperado com Juliano?
Pois então... Eu segui esta sua ideia e deu certinho, rsrsrs Fora outras que venho seguindo por você sempre me mostrar caminhos.
Este modo dos leitores procurarem participar do meu livro só me da muita alegria. No final posso dizer que meu livro foi escrito por grandes amigos que sentiram necessidade de fazer com que este livro tenha um enorme valor.
Vou sempre falar e repetir aqui nos comentários que você e Xipan são para mim os escritores por detrás do muro apresentando ideias com total prazer em me ajudar.
Tatto (Xipan)sera o criador da capa deste livro porque cada um de vocês foram o meu incentivo e se eu um dia fizer sucesso com ele, desejaria mostrar quem estava por detrás deste muro fazendo com que ele se transformasse em um vidro transparente.
Não canso de dizer o quanto adoro vocês e o quanto adoro o blog de vocês.
Agora falando da guerra entre eles, acho que chegou a hora de mostrar aquela nova fase do livro... Aquela que você adivinhou sozinho, rsrsrs
Esta chegando ao final desta aventura, e quando começar outra aventura, quero tanto ter você e Xipan participando de novo como vou querer Tatto desenhando mais uma capa, rsrsrs
Ola Xipan,
ResponderExcluir"Onde fui amarrar a minha égua!" Eu nunca poderia imaginar que macaco tivesse uma égua, kkkkkk Isto que eu chamo de preguiça de pular de galho em galho, kkkkk
Que bom que esta gostando destas novas ideias... Como disse para Graça, elas estão sendo mostrada por um personagem muito inteligente e capaz de ensinar sem querer nada em troca. Vou enviar aqui o blog dele, para quem quiser conhecer as suas ideias mirabolantes para fazer nossos blogs se tronarem mais interessantes.
Eu concordo demais com o seu ponto de vista e por ser ainda apenas uma principiante em construção de meu blog tento seguir as suas ideias criando da minha forma o que ele falou, porque são ideias de tirar o chapéu.
Sao raras as pessoas que dividem o que aprendeu dando mastigado para o outro coisas que ele talvez demorou tanto a descobrir sozinho. Acho isto maravilhoso.
Aqui apresento Alessandro Martins um de meus professores por detrás do muro... Nem ele sabe o quanto esta sendo importante para mim a sua ajuda.
http://queroterumblog.com/fale-com-o-alessandro-martins/
Espero que seja para vocês de grande ajuda, apesar de já gostar demais dos blogs de vocês.
Beijos
Aymée, teu post está agora no topo da minha lista, como "postado uma hora atrás", supostamente sendo a postagem mais recente!
ResponderExcluirEsta diferença é muito mais do que a simples defasagem de fuso horário, é coisa de dias!
Só se estás trabalhando com data dois dias à frente!
Tem alguma coisa disparando atrasado!
Mistérios deste mundo místico do blogger!
Abraços!
Cara amiga Aymée Lucas!
ResponderExcluirQue bom que está seguindo o DRAMA e gostando da leitura!
A questão da bolsa perdida será de suma importância que será revelada no final. Se fará justiça pela mãe através da filha... A bolsa (mais propriamente o que ela contém) será o elo... Um grande abraço!
Ps.: sugiro que vc aumente um pouco o tamanho da letra do seu livro e mude a cor preta de certos trechos do texto. Obrigada!
Ah!... e ela vai, sim, contar tudo ao Frei... Num outro dia, em outra circunstância... mais contundente e perigosa!
ResponderExcluirOi amiga!
ResponderExcluirRespondendo as suas perguntas, os lugares descritos no início, como a cidade ‘Redentor das Pedras’, por exemplo, são fictícios. Os lugares na Hungria são reais. Já estive na Hungria, mas não propriamente nesses lugares, fiz-me valer de pesquisas. Assim como fiz pesquisas em outras áreas, como direito civil e criminal, medicina, etc. Meu livro foi escrito há muito tempo, concluí em 1994, exatamente o ano em que encerro a história do romance.
Te falei da letra e da cor pela razão de estar difícil para eu ler. Se desejar me contate por email: biafrancco@gmail.com (repare que é com dois ‘c’)
Um grande abraço, obrigada pelo seu carinho.
Bia franco
Eiii Aymée!
ResponderExcluirComo não estou acompanhando o livro nem vou comentar...Mas vim prá agradecer seu carinho nas palavras deixadas pelo meu natal: OBRIAGADA!!!
Beijuss n.a.
O novo visual ficou mais clarinho e suave...
ResponderExcluirAntes era meio dark...
Mas, acho que está bom!
Abraços, Aymée!
Oi Ayméé. Estou em dívida contigo, mas tem explicação. Minha mãe teve um avc hemorrágico paralisou o lado direito do corpo. Ficou 30dias internada, eu dava banho, dava comida, levava ao banheiro. Muito triste, pq ela sempre foi muito independente e aquela dependência tava deixando ela arrasada. Fez reabilitação no Sarah, um dos melhores e mais conceituados hospitais. E ela se recuperou 100%. Anda, tama banho sozinha, come, vai ao banheiro. Uma benção de Deus na vida dela, dando nova chance. Enfim, graça a Deus agora é só cuidar da alimentação, por ser hipertensa, ter uma dieta rígida. Fazer fisioterapia em casa. Por isso fiquei distante do blog por um tempo tava cuidando dela. Mas agora to de volta. Estive aqui dias antes, li 3 postagens e voltei hoje pra terminar. E quanta coisa aconteceu. Tá quente aqui hein... Rs. Agora saiu só do desejo, da vontade, do pensamento, das fantasias pra realidade. E superou as expectativas. Vamos ver qual será a reação dele nos próximos capítulos. Bjs da Jooi.
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