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Desejo Muito que Possa Apreciá-lo. São Textos e Poemas Escritos Por Mim.
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Aventura de Louco, Todo Mundo Quer um Pouco - XX

Onde Nasce uma Paixão

E ali, pousei os meus pés pela primeira vez para desvendar todo e qualquer mistério que naquele lugar eu pudesse ver diante de mim... Desta vez, neste pequeno momento de minha vida, eu estaria confrontando este labirinto junto à pessoas que gosto tanto e que futuramente encontrarão caminhos diferentes de mim...

 E assim a estória continua...
Uma corrente de acontecimentos entre amigos
formam elos que jamais serão esquecidos!
Depois... Mesmo distante, serão sempre revividos!

"Que lindas flores aqui neste campo... Parece com as flores que minha avó tem em seu jardim. Minha avó ama flores e me lembro o dia em que ela plantou para mim flores parecidas com esta em um vaso e me presenteou... Para mim foi um gesto tao lindo que estará sempre em minha memoria!"
Pensei... 
Ao entrarmos no carro para irmos para a cidade eu deitei todo o meu corpo nos ombros de Júnior e comecei a olhar para fora do carro e continuei a pensar sobre olhar coisas que estou vivendo que me levam para alguma parte de meu passado...
"Retornar ao passado só mesmo através de nossas mentes... Recordar, requer habilidade e esforço como se estivéssemos fazendo uma pesquisa. Tem coisas que estão escondidas em nosso subconscientes que só mesmo fazendo uma busca minuciosa, conseguimos relembrar cada detalhe. 
Quando apreciamos uma paisagem vista ao improviso, quando pegamos um livro para ler e também vendo imagens ou mesmo se lermos pequenos pensamentos que uma outra pessoa escreveu, nos faz automaticamente recordar de alguma coisa que vivemos, que comparada ao que viu ou leu, poderá encontrar muito igualdade... Porque nos parecemos iguais em tanta coisa? Porque somos assim?
Acho que a resposta seria porque somos um animal repleto de instintos criados por Deus! Estes instintos serão iguais para todos, mas desenvolvê-los é que nos faz parecer diferentes. Repare qualquer outro animal... Cada modo de agir de uma espécie diferente de nós, também será sempre igual.


Se olharmos a formiga parecem que suas atitudes são sempre repetitivas onde cada uma estará fazendo a mesma coisa. O mundo animal é rico em mistérios...
Todos os seres vivos tem o seu modo de agir igual aos de sua espécie... A formiga, O leão, o elefante, o cão... Mas por detrás do que vemos, poderemos ter a certeza que em alguma coisa, este seres da mesma espécie serão diferentes.
O ser humano vive, deseja o mesmo que qualquer outro ser humano... Ele necessita de aprender, de amar, de sorrir, de chorar, de falar, de pensar. As histórias vividas serão diferentes, mas quando comparadas conseguiremos relembrar alguma coisa que vivemos. 
Este instinto animal que existe em todos nos, necessita de ver tudo que tem de novidade, criando um elo que se transforma em uma corrente de informações ao se comunicar. 
Quando começo a pensar o que o futuro está nos proporcionando para nos deixar ativos, eu admiro!  Nos tempos atuais, a tecnologia nos presenteou um modo de comunicarmos altamente importante, por conseguirmos ver o modo de pensar de pessoas, que jamais imaginaríamos de poder um dia ter um contato sentimental, transformando estes seres parte de nossas vidas, onde poderá nos ensinar, ainda mais, e com certeza nos fará relembrar coisas que vivemos, porque o nosso passado estará sempre em memoria.
Fazer reviver o passado, muitas vezes é um de nossos modos de comunicar, porque foi ali que aprendemos e assim surge a necessidade de mostrar para um amigo o que um dia fizemos e... Nos  tanta alegria com o que este possa ter feito igual a você! Apenas ouvindo um de seus contos vividos, o outro logo dará a sua opinião dizendo que também já viveu algo similar. 
Muitas vezes, temos dificuldades de relembrar, e é tão bom quando alguém relembra algo que esquecemos. Eu estou, agora, neste carro onde todos se calaram por um pouco e olhando Lucas que agora está vivendo aqui, me faz relembrar a primeira vez que o conheci... Ele estava na varanda de sua casa comendo uma fruta e viu Letícia sentada na varanda de nossa casa... Quando cheguei perto dela, ela me mostrou o vizinho dizendo o quanto era lindo para ela. Ele lá da varanda a olhou , sorriu e ofereceu um pedaço da fruta. Letícia aceitou dizendo que não tinha como pegar, que ele teria de vir até a nossa casa e foi assim que os dois se conheceram e até hoje estão juntos. Toda vez que vão comer uma maça, eles relembram do passado que um dia os fizeram estarem hoje juntos e felizes. Coisas assim são inesquecíveis, mas existem outras que dificilmente serão relembradas. Tantas pessoas desde jovem percebem isto e começam, a construir um diário detalhado para que no futuro possa recordar, porque sabem que existirão coisas que serão esquecidas e mesmo com muito esforço, serão difíceis de relembrar.  


Nosso cérebro que mais parece um computador, pode se tornar complicado se não soubermos administrar seriamente tentando colocar ordem em cada detalhe vivido. Porque quem o administra poderá jogar para o lixo tantas coisas que um dia pensou de não servir. O que poderia ter tido em todo aquele caminho que vivi e deixei um dia para trás? O que eu poderia ter feito ali que não consigo mais recordar?
Cuidado! Pois,  no futuro, algo te servirá a um fim, e se você não souber administrar, poderá se encontrar em situações constrangedoras ou mesmo em apuros. Poderá se encontrar em situações que te deixaria completamente envergonhada " 
Olá, como vai?... 
Assim você ao ver este olá, pensa... 
"Mas quem é esta pessoa? De onde eu a conheço? E agora, o que fazer? Ser sincera? Me desculpe não me lembro de você. Mentir?  Olá, quanto tempo! O que tem feito? E a sua mãe como vai?"
Mentir não é a solução. Fingir de recordar, você poderá se dar mal...
"Porque está perguntando pela minha mãe? Não se lembra onde nos conhecemos? Porque mentiu? Eu não ficaria chateada se você tivesse sido sincera comigo, aliás te diria tudo que vivemos um dia juntos, para darmos boas risada quando você conseguisse relembrar. Muitas vezes nosso cérebro nos apronta cada constrangimento que qualquer pessoa pode viver o mesmo que você viveu agora. Sabe, nos conhecemos em uma conferencia de trabalho e de minha mãe eu nunca falei!" 
O que fazer em situações assim? Só nos resta pedir desculpas.
Poderá também existir situações drásticas...
"Sua filha está no hospital muito mal, precisa urgente de um doador... Qual o tipo sanguíneo dela?
O que fazer se eu não sei nem o meu tipo sanguíneo... O que fazer se eu sou distraída? Eu nem me lembro a idade dela, quanto mais o tipo sanguíneo... Eu nem lembro da minha idade!  "
Trabalhar com seu cérebro requer muita astúcia, porque ao atingir uma certa idade não conseguiremos relembrar como quando ainda se é jovem.... Mas existem coisas que basta um pequeno click que automaticamente aparece em memoria. Tem vez, que só de vermos uma fotografia, tudo aparece na sua frente como em um cinema. Esta sensação de reviver algo que nos deu momentos de felicidade, é radiante e serão seus olhos a demonstrar a tal alegria!
E tem o recordar de passagens importantes de nossas vidas que jamais serão esquecidos.


Qual seria a pessoa que não conseguiria recordar do seu cachorro que te seguia para onde você iria e quando o olhava mais parecia um monstro... Quem não recorda dos amigos da escola, da sua primeira professora, do seu dentinho jogado no telhado, do primeiro beijo, dos grandes amigos... Aqueles que te fizeram crescer um pouco mais na adolescência... Do beijo roubado em pera, uva, maça e salada mista...


Qual pessoa não conseguiria recordar um amigo de um trabalho ou o casamento de seu melhor amigo que não está mais ao seu lado, mas ao recordar o passado começa a sorrir sozinho, quando ao improviso relembra que fugiam pelas ruas da cidade, antes que o dono daquela casa aparecesse na porta para brigar, porque os dois apertaram a campainha da sua casa?
Quem não conseguiria recordar daquela despedida de seu grande amigo, que ao partir para sempre para uma outra cidade, talvez, bem longe do seu País, recomeçaria uma nova vida que o faria crescer e se tornar independente?


Qual pessoa não recordaria da seu primeiro bichinho de pelúcia? Quem não recordaria da merenda de sua escola... Aquela que te fazia  perder todo o recreio para estar reunidos com grupo de amigos, conquistados em hora de recreio? Do primeiro contacto com o sexo oposto, do nosso primeiro All Stars?


Quem não recorda da primeira viagem sozinho, sem os pais por perto para te corrigir, onde se divertiam ao dividir um quarto de republica, para economizar por não ter mesmo o que economizar?
Em minha infância vivi tantas aventuras... Sempre fui uma criança tímida, mas também muito curiosa e então a curiosidade vencia a timidez e assim praticava algo para poder haver mais uma descoberta em que a vida poderia  me proporcionar. Isto mudou em minha juventude...  Eu paralisei esta minha atividade de cada dia descobrir mais, por ter me apaixonado ao ponto de respeitar as suas vontades... Só que suas vontades me privava de tudo que o mundo poderia me mostrar e me oferecer.
As lembranças de minha vida estarão sempre presente em meu ser, jamais serão quebrados os elos que criei com pessoas que passaram e de algum modo criou laços comigo. Tem certas coisas que vivi que jamais serão esquecidas e esta viagem eu tenho certeza que será uma delas.
Existem elos que mais parecem elásticos, que mesmo estando distante anos e anos, serão ainda intactos como se estivesse sempre perto de nós, mas, na verdade, estará tão distante e dentro de nossa memória, a recordação estará marcada para sempre... E o elástico é assim... O elástico vai para tão longe, mas quando volta todo o pano fica perto novamente.


Este elo pode ser descrito de tantas maneiras e agora, me recordando, me lembrei da colcha de retalho de minha avó. Cada quadro de retalhos de uma colcha pode representar uma passagem de nossa vida. Minha avó sempre me falava isto quando me deitava em sua cama... Em sua cama existia sempre aquela colcha de retalhos criada por ela e com a ajuda de suas filhas. 
Quando era bem pequenina e me deitava em sua cama, para lhe dar carinho ela me falava:
"Olivia, escolhe um destes retalhos, qual deles você está achando bonito hoje? Escolhe que irei te contar a história dele..." 
E assim eu apontava um para ela, então ela me dizia:
"Que belo que escolheu este! 
Dizia sempre exclamando! Ela sabia de todos os detalhes daquela passagem, apenas olhando para um simples pedaço de pano.
Me recordo de tantas histórias... Uma vez, ao escolher, ela me falou:
- Você acha belo este? Neste retalho tem um pouco da vida de sua mãe... Foi um vestido que fiz para sua mãe quando ela estava ainda frequentando a escola e neste dia teria uma festa de aniversário, então eu costurei este vestido para que ela ficasse ainda mais bonita do que é! Sua mãe se sentiu uma rainha... Seu rosto me fazia perceber o quanto estava feliz com aquele vestido. A escola era tão distante e o seu avô preparou a charrete para que ela não se sujasse. Sua mãe era muito cuidadosa, e do mesmo jeito que ela foi para a escola, ela voltou... O seu vestido ainda estava muito limpo!
Contava como se estivesse próprio naquele dia... Que memória que minha avó tinha! Eu acho que jamais serei como ela!
Se eu  perguntasse qual retalho foi meu, ela logo achava um, para contar a história vivida. Me lembro que um dia me mostrou o retalho do vestido branco de laço rosa, que ela costurou para mim...


Olhando ali naquela colcha, parecia sem vida aquele pedaço de pano branco, mas a história contada era muito divertida e rica de emoção para mim. Ela fez o vestido com tanto zelo... Eu seria uma dama de honra e antes de entrar na igreja, quando todos estavam ainda se preparando para ir à igreja, eu sujei todo o vestido. 
Eles se descuidaram de mim e assim entrei na dispensa e peguei uma barra de chocolate escondida e me sujei toda... Minha avó ficou desesperada, era o casamento de sua sobrinha e eu não pude entrar com as alianças como ela queria. Tiveram de se contentar em ver as outras damas de honras impecáveis, enquanto eu estava simplesmente com um simples vestido azul, sentada no banco ao lado dela. Eu não me recordava, mas ela ao contar me fez relembrar o seu rosto naquele momento que por todo o matrimônio, estava entristecido, por eu ter feito algo errado, em um momento tão importante!


A colcha de retalho de minha avó até hoje esta em sua cama... Sempre quando lava uma tem outra para colocar no lugar, e depois que aprendi isto com ela eu venho guardando os meus retalhos. Guardo quando ela costura alguns de meus vestidos e mesmo se for um vestido comprado em uma loja, quando não me serve mais, eu recorto um pedaço dele, para colocar em minha colcha... Não sei se no futuro vou me recordar de tudo da maneira que a minha linda avó faz, mas já estou aprendendo a construir esta colcha que será o meu castelo sólido. As minhas recordações são importantes para mim, porque quando me recordo, eu posso ver o quanto cresci... Mas será que vale a pena crescer? Era divino ser criança!"

  
Leticia me apertou o braço tão forte que parei de pensar na mesma hora... Apertou forte e gritou:
- Ai, Olivia eu estou tendo cólicas! Eu não estou suportando de dor!
Fiquei apavorada... Aliás todos nos ficamos porque ela nos assustou com o grito. Por alguns instantes a dor passou e tudo se normalizou. Lucas falou que estávamos chegando e que ali no hotel ela poderia tomar o seu tão conhecido remédio, pois onde ela vai tem de levar este bendito remédio, por saber que em períodos como este, ela não teria como evitar de tomá-lo. Ao escutar Lucas, ela se tranquilizou.


Neste mesmo instantes chegarmos naquele hotel e eu gostei de tudo que vi... Talvez seja porque a aparência do hotel era como se estivesse vendo um sitio. Se chamava Hotel Turismo. Me senti toda importante ao ler aquele nome, pois me senti uma autêntica turista. Estava desejando entrar com o nariz empinado, mas dinheiro quem tinha era Lucas e os outros homens. 
Quando descemos do carro, novamente Letícia se sentiu mal. Disse que tudo ficou branco.
- Eu não me sinto muito bem, vida! Eu estou vendo tudo...
E desmaiou!
Eu entrei em pavor, não sabia o que fazer e em vez de continuar com o nariz empinado, abaixei as minhas cristas e corri na recepção como uma louca para pedir ajuda. Quando Lucas entrou com ela na recepção, havia um senhor que era um médico diplomado, estava ali em lua de mel,  foi isto que ele nos contou depois. 
Disse que Letícia precisava de repouso, provavelmente a viagem a fez sentir mal, por estar sempre fazendo muito calor. Mas ao fazer algumas perguntas, descobriu que estava para iniciar a seu ciclo menstrual e quando isto esta para acontecer é o mesmo que ouvirmos um sino de igreja... Não tem jeito, todos que estão em volta dela, acaba sabendo que é o momento, pois a dor é tanta que a transforma. Até nisto somos diferentes, porque eu não sinto nada... Não existe estes sintomas em mim. Eu sinto apenas um inchaço em meus seios e o abdômen aumenta um pouco como se tivesse comido alguns pratos preparados com arroz e feijão de uma só vez! Mas nada de dor, tonteira, nervosismo, alterações assustadoras como a dela, não! O que ela sente, parece que é uma guerra de testosterona e progesterona.
A partir deste momento algumas mudança deveríamos fazer... E uma delas seria esperar com que ela melhorasse para podermos explorar o lugar. Logo deveríamos almoçar, então decidimos aproveitar para conhecermos aquele novo ambiente.
Ela sentia uma cólica fortíssima... Assim. foi para o quarto de hotel, onde queria poder estar no escuro e Lucas preocupado a enchia de amparo, estava todo carinhoso, ele sempre faz isto quando ela se sente assim...


Não queria atrapalhar aquele momento deles, assim, depois de estar alguns instantes com ela, fui com Júnior  para o outro quarto que era praticamente do lado do quarto onde estaria Letícia.
Eu não queria estar ali dentro, havia muito sol lá fora e tudo para mim era novidade... Eu queria explorar e com passar do tempo, estando no quarto descansando, Júnior sentiu muito sono e queria continuar repousando. Eu insistia para que ele não dormisse, que fossemos ver a piscina, mas não adiantava, ele também estava muito cansado. 
Como pode alguém conseguir se cansar em um lugar como este?Júnior era estranho em alguns momentos, ele não era tão participativo em algumas coisas que eu gostava, nós éramos diferentes e isto me deixava chateada. Ele mesmo falou que queria viver momentos divertidos junto a mim, mas não demonstrava, sempre existia uma desculpa e desta vez disse de estar com sono.

 

Por não querer incomodá-lo, fui sozinha para a piscina que havia no hotel e ele nem se importou... Acho que nem me viu sair de perto dele, seu sono era profundo.
Juliano já estava ali com um binóculo em mãos, olhando toda aquela paisagem. Não sei onde ele conseguiu aquele binóculo, fiquei curiosa para saber, mas ao mesmo tempo, eu não esperava encontrá-lo ali, para mim foi uma surpresa vê-lo e quando o vi, tentei voltar para o quarto, mas foi inútil, pois ele me viu e me chamou:
Olívia! 
Me virei e sorri toda envergonhada... Seu sorriso parecia de satisfação por ter me visto, ali, sozinha. Tentei disfarçar a minha vergonha procurando falar alguma coisa que me fizesse estar mais descontraída:
- Onde você encontrou este binóculo? Ele te pertence?
- Não... Este binóculo é do hotel. O hotel oferece para os turistas poderem apreciar a Chapada... Daqui dá para ver um pouco dela.
- Verdade? Eu posso olhar?
- Claro! Vem aqui que te indico para onde deve direcionar.
O olhei sorrindo e fui para perto dele... Antes de me entregar o binóculo, me olhou profundamente e falou:
- Acho que você vai gostar demais de ver, é muito lindo... Este lugar é maravilhoso! Fazia tempo que não vinha aqui e agora que estou aqui, não vejo a hora de estar ali perto de tudo. Que pena que sua irmã não se sente bem!
- Mas vai passar logo. Quando ela toma o remédio e fica quieta por um tempo, ela se sente bem. 
Para qual direção eu tenho que olhar?
Falei olhando para ele... Parecia que a direção justa seria os seus olhos, pois ele não tirava os olhos de mim. Sentia um domínio sobre mim. Ele foi por detrás de mim tentando me direcionar e ao me tocar, eu senti meu corpo tremer. Não poderia fazê-lo perceber, mas ele ao me tocar, acho que sentiu esta minha sensação e me abraçou forte e falou:
- Está vendo aquela árvore pequena do outro lado da rua? Aponte o binóculo para ela um pouco elevado que você vai ver o mirante.
- Que lindo! Impressionante. Está dando para ver tudo!  " E sentir também... O seu perfume era muito bom. Eu senti aquele ar refrescante, com cheiro de madeira tão perto de mim, que senti vontade de respirar fundo!"
Neste momento, ele responde...
- Tudo não, Olivia... Tem coisas ali que só estando perto para poder apreciar. Se eu pudesse te levaria agora lá...
Falou quando se virou ficando na minha frente. Ele queria estar sozinho comigo e a todo instante demonstrava isto. Procurei mudar de assunto.


- Eu já sei que você gosta muito de caçar... Gosta também de pescar, Juliano?
- Eu adoro pescar muito mais do que caçar. Se eu pudesse, estaria por todo o tempo explorando esta região e me aventurando nos rios maravilhosos que tem aqui. Os peixes são enormes, e me dá prazer quando eu consigo pegar um. A carne deles, então, nem se fala, você precisa de provar a carne do Pintado para ver que não minto. Quando formos comer algo, vou te indicar o que provar. Aqui no hotel tem todo o tipo de peixe, e são por demais frescos.
- Você tem mesmo jeito para estas coisas... A impressão que me dá é que estas terras, aqui, foram criadas para você!
- Verdade pura! Você está certa... Eu nasci no lugar certo, jamais vou precisar sair daqui para ser feliz e me sentir realizado. Aqui, eu me sinto corajoso e criativo.
E você, Olivia, nasceu no lugar certo?
Ele estava falando comigo e sua conversa tem um ritmo onde não tem como ter fim. Acho que poderia estar por todo o tempo a falar com ele... Ele não deixa o silêncio dominar, ele procura interagir. Júnior não é assim, ele é muito silencioso e isto, às vezes, me incomoda. Para Júnior o silêncio é importante, mas eu queria que em meu relacionamento o silêncio não atrapalhasse muito. Eu tenho tanto par falar e, muitas vezes,  não encontro respostas quando falo com Júnior... Ele escuta, sorri, observa e não fala
Estava ainda observando toda a paisagem com o binóculo quando por um instante o olhei e respondi:
- Difícil responder esta sua pergunta... A única coisa que sei,  ultimamente, é que nasci da mãe certa. Todas as outras coisas, eu ainda estou tentando descobrir.
Ele me sorriu de um modo carinhoso como se quisesse me ajudar e falou:
- Eu desejo mais que tudo que você possa descobrir a coisa certa, que descubra tudo que te deixa em dúvidas, porque não é bom se sentir perdida.
Sabe Olivia, para mim falta pouco para me sentir completamente realizado. Talvez, eu esteja exagerando em dizer assim, mas eu não sou uma pessoa que precisa possuir muito para me sentir bem. Eu, agora, consegui comprar as terras que tanto desejava, vou poder cultivar, criar meus animais e queria que Deus me fizesse conhecer uma pessoa para amar que não fosse daqui, desejaria uma mulher de outro lugar que ao conhecer tudo aqui, gostasse muito ao ponto de se sentir bem para estarmos tranquilos e sermos felizes, porque as mulheres daqui não me fariam feliz, elas não me atraem.
Falou me olhando fixo como se quisesse me dizer que, na verdade, já havia encontrado, que Deus havia escutado as suas preces.
Ele ao falar assim, foi se aproximando cada vez mais de mim... Ele esperava de mim um segredo revelado, um demonstrar de desejo. Esperava que eu deixasse ele se aproximar e poder me ver e sentir como desde o inicio desejou. Eu sei que ele, neste momento, quer me beijar... Eu sinto através do olhar dele, mas um beijo seria pouco para saber se eu gostava mesmo dele. Um beijo é muito pouco para me entregar aos seus braços!


Procurei me afastar dele. A cada instante ele se aproximava mais e mais de mim enquanto falava. Eu já estava conseguindo ver os detalhes de seus olhos e suas pupilas estavam dilatadas. Tinha que me afastar, senão ele escutaria as batidas fortes do meu coração. 
Ao me afastar quase que caio na piscina, um passo a mais estava dentro daquela água. Ele agarrou meu braço e falou rindo, por perceber o quanto fugia dele:
- Cuidado, esteja atenta! Não vai querer dar um mergulho agora. 
E,  neste momento, em vez de me afastar, aconteceu o contrário. Estava praticamente em seus braços, que ao me puxar me levou para perto de seu corpo. Eu gosto do olhar dele para mim, o olhar dele me derrete toda, eu fico sem ação.
Neste instante, para me deixar mais a vontade, ele me convidou para andar um pouco pela cidade já que teríamos que esperar Letícia melhorar, para irmos na Chapada dos Guimarães.
Eu aceitei sabendo que estava errando. Sair com ele por aí e deixar Júnior dormindo não era a coisa certa, mas eu não resisti ao seu convite, porque queria mesmo poder conhecer tudo que havia na cidade. 


Ele deixou um aviso na recepção, caso Letícia me procurasse e saímos. 
A cidade era mesmo muito campestre. Havia muito verde e suas árvores eram cheias de pássaros. Caminhamos em direção ao centro onde havia a Igreja e todo o pequeno comércio da cidade... Lojas, açougue, banco, mercearia e havia também o tabelião da cidade perto da praça... Tudo era em torno de uma praça que formava todo o centro.
Juliano por todo tempo que caminhávamos, contava o que sabia da história da cidade. Disse que a população atual dentro da cidade era em torno de 6.000 habitantes. 
Eu estava gostando do passeio. Estava divertido e nem notei que já estávamos um pouco fora da cidade... Ele se dirigiu em direção a um rio que havia ali perto e queria me mostrar e falou:
- Você gosta nadar Olivia? Vamos, não tem perigo aqui!
- Eu adoro água de rio, mas não vou fazer esta loucura não, nem insista. Prefiro só colocar o meus pés nele enquanto conversamos.
Eu penso coisas parecidas com as que você pensa... Você falou sobre esperar alguém chegar aqui para te fazer feliz, lembra? Muitas vezes, imagino que posso ser uma ilha deserta e flutuante que ao sair flutuando por ai, ela vai conseguir encontrar o lugar certo para se atracar.


Falei sorrindo demonstrando que, muitas vezes, a minha imaginação é um pouco louca. Eu acho que ele gostou do que falei porque também sorriu e disse:
- Interessante, gostei. Você uma ilha e eu aqui que espero esta ilha que vem de algum lugar chegar aqui na minha região ou... Quem sabe já chegou? Talvez esteja na minha frente, mas não consigo
aproximar por ter algo que está me impedindo de vê-la. A visão e a aproximação é pouca porque na sua frente tem uma montanha que a esconde do mundo.
- Não exagerar! 
Falei gargalhando...
- Então se você se sente uma ilha flutuante, significa que você não gosta tanto do lugar em que nasceu. Este seu interesse de encontrar outro lugar como poderia ser? Até fiquei muito curioso... Como você o imagina?
Sorriu demonstrando curiosidade ao perguntar. 


- Juliano, eu acho que deveríamos voltar para o hotel, o que acha? Pelo caminho eu vou falando sobre o que imagino...
- Sim é melhor a gente voltar, eles podem estar preocupados. Mas eu quero saber o que você pensa! Quando passarmos lá na praça vou comprar um algodão doce para você! Você conhece algodão doce, Olívia?
- Claro que sim! Conheço e adoro!
E assim fizemos... Seguimos caminho em direção à praça da cidade e por um instante, eu comecei a imaginar:


"Eu sei que não é nada bom se sentir uma ilha deserta, sem um lugar fixo para formar raízes sólidas. Não é bom vagar por caminhos sem direção à procura de uma felicidade que não sabe onde poderá estar. Deste modo, não conseguiria encontrar tantos momentos de felicidade, não conseguiria relembrar com alegria o passado por não haver um passado certo, daqueles que se constrói junto a quem ama. E não conseguiria criar a sua colcha de retalho, para um dia poder mostrar à todos que ama! Eu quero construir a minha colcha, eu quero relembrar meus amigos e tudo que vivi, mais que tudo! 
Penso que ninguém, por mais que tente, conseguiria se sentir único e indiferente de tudo. Não é assim que se constrói um grande passado!"
E olhando para Juliano, comecei a falar ao caminhar. Respondia, enquanto ele me escutava com muita atenção! 
Autora: Aymée Campos Lucas
Ultima parte do capitulo 20
Aventura de Louco, Todo Mundo quer um Pouco
Capitulo 20 - última parte
Todos os direitos reservados
Para quem desejar ler o inicio do meu livro, este é o Link:



Capitulo 20 está pronto...  Mas a aventura na Chapada ainda não terminou. 
Ao escrever sobre o passado, relembrei a colcha de retalhos da avó de Olívia. Foi pura invenção, imaginação, toda aquelas estórias que sua avó contava mas... Na realidade a minha avó, tinha uma colcha de retalhos e,  talvez, escrevi tudo isto, porque lá escondido na minha mente, neste labirinto sem fim, talvez ela realmente me mostrava os retalhos e contava sobre a sua vida, as nossas vidas. Talvez ela tenha feito isto mas eu não me lembro! 
Eu encontrei este vídeo que gostei muito que mostra tudo do lugar e quis mostrar. 




quarta-feira, 1 de junho de 2011

Aventura de Louco, Todo Mundo Quer um Pouco - XX

Onde Nasce uma Paixão

Nos beijamos ainda naquele lugar maravilhoso e depois seguimos para o carro, com ele me levando a cavalinho, como fazia sempre!
Estávamos perto do sitio, alguns minutos chegaríamos. Foi um momento que eu não esperava ter vivido, mas foi um momento que sempre irei recordar porque foi único! Muitas vezes o não programado é melhor do que se possa imaginar!
Capìtulo 20 - Primeira parte 


E assim a estória continua...
Construir uma vida, é como construir um labirinto.
A vida é um Labirinto. Acredite... Eu não minto!


O dia tão esperado estava chegando... Faltava pouco tempo para entrarmos naquele carro para fazermos a nossa tão esperada aventura. 
Cada momento esperado desde que entramos em casa, parecia que não passava mais. Todos estavam dormindo tranquilamente, mas eu não conseguia dormir. Estava muito ansiosa. Sabia que naquele lugar estaria Juliano...
Júnior estava abraçado em mim, dormindo com toda calma e eu com olhos abertos a pensar, olhava para o tempo e via sombras como se tudo ainda fosse um mistério que eu aguardava com tanta vontade. Eu via um novo caminho a percorrer na minha vida mas não conseguia ainda ver como poderia ser. O que será que poderei viver? Sei que é tudo um mistério e terei de ser eu a escolher o melhor para mim, mas será o que é o melhor?
Ao mesmo tempo pensava em todas as coisas que um dia vivi...O passado que tenho em memoria. Foram tantas coisas belas e triste... Tantas descobertas e tantos caminhos em que desisti de viver. 
Comecei a imaginar em ter ao improviso a oportunidade de voltar para o passado, mas com o propósito de retornar para o mesmo lugar em que me encontro hoje, o mesmo lugar que estou antes de partir... Em meus pensamentos seria obrigatório voltar para o mesmo lugar, mas quando chegasse ao passado eu não teria nenhuma memória do futuro ou de onde me encontrava antes de partir.
Como faria par voltar para o mesmo lugar? Como retornar se eu não sabia ainda o que escolher?
Estou no passado aos dez anos de idade e assim lá em meus dez anos de vida, começaria ver cada etapas de minha vida, circundada de tantos outros caminhos e a minha memória não estava preparada para relembrar o meu futuro que hoje é presente.
Aqui neste quarto escuro, perdida em pensamentos, comecei a me perguntar... Será que eu conseguiria voltar para o mesmo lugar? Será que eu mudaria o curso da minha história? Como seria?
Eu sei que seria difícil para uma pessoa que tendo esta oportunidade, conseguir voltar no ponto em que deixou. Seria difícil fazer a mesma estrada, não havia recordações ao menos pensava que não. Mas o cérebro já havia vivido tudo isto, então ao exercitá-lo talvez ele te fizesse relembrar. Ao relembrar, talvez não gostasse do que viu e com oportunidades novamente de escolher, seguiria outro caminho, mudando o curso da historia. 
Estando no passado, se o meu cérebro não me desse nenhum sinal do futuro eu talvez fizesse escolhas diferentes mudando tudo que um dia vivi. Eu aqui pensando, me faz achar impossível voltar onde estou agora. Seria difícil voltar porque o que eu havia construído em minha vida, era como um labirinto, não encontraria os lugares certos em que passei, porque minhas escolhas poderiam mudar. Seria realmente difícil seguir a mesma estrada, seria verdadeiramente impossível.
O nosso cérebro é um labirinto onde não sabemos muito bem onde ele poderá nos levar. A vida é um labirinto.


Meu Deus, será que o caminho que fui escolhendo foi realmente bom para mim?  Será que seguiria a mesma estrada? Preciso estar atenta para o que eu realmente quero, porque o que eu não escolher, será difícil um dia tornar a cruzar em meus novos caminhos.
Acho que será vencedor, aquela pessoa que ao chegar no fim da vida terá aprendido de tudo um pouco conseguindo renegar coisas que pudessem nos destruir fisicamente. Assim um vencedor terá tido alegria, contentamento, sabedoria, inteligencia, gloria, felicidade, amor, riquezas, apreciação de tudo que esta vivendo de alguma maneira e mesmo se muitas vezes ao viver surgir melancolias, ansiedade, dores ao perder algo ou alguém poderá saber que percorreu o labirinto provavelmente de uma forma justa. 
Penso que tudo isto deve existir na vida de cada um de nos, fazendo aprender muito, ao ponto de ensinar quem ainda quer aprender.


Isto parece mais um sonho, mas estou acordada como ninguém e quem me desperta destes pensamentos é parte de acontecimentos futuros de minha vida que estava surgindo, se tornando presente deixando de ser mistério, para alguns minutos que passasse pudesse se tornar um passado remoto.
Agora tem um canto lá fora e eu estou escutando... 

 

- Amor o galo está cantando! O galo amor, acorda. Está na hora, vai... Acorda!
- Amor sossega, eu quero dormir mais ainda! 
- O galo está cantando, isto significa que está amanhecendo. Vamos amor... A gente tem de levantar e chamar Lucas para nos prepararmos.
- Meu Deus mas que ansiedade é esta? Eu estou com muito sono e você me acordou quando estava sonhando...
- Nem me fale de sonho porque quando você sonha, só vem problemas!
Eu também sonhei mas eu sonhei acordada... Eu andei aqui pensando por toda a noite coisas estranhas que parecia na verdade um sonho, mas um sonho assustador.
- Assustador foi o meu amor, graças a Deus você me acordou... Sonhava que um crocodilo estava quase me pegando. Eu nadava e havia tanta água que mais parecia um oceano! Você queria me avisar para que eu fugisse do crocodilo, se mostrando muito espantada. Na sua mão havia um mapa mundo e dentro deste mapa, você me via nadando com o crocodilo querendo me pegar. Você tentava me avisar mas não conseguia, eu não escutava você e ao mesmo tempo, estava vendo aquele enorme crocodilo querendo me matar.
- Que sonho mais louco! Eu via você através de um mapa? Amor eu sonho muito, mas não sonho coisas assim tão estranhas e detalhadas como você.
- Que tal olharmos no seu livro de interpretações de sonhos?
- Não, não, não! Desta vez nem pensar, porque da outra vez você ficou muito impressionado. Mas porque será que você fica sonhando com animais, de uma forma que parece sempre ser algum inimigo?
- Não sei... Talvez eu esteja me sentido ameaçado.
- Amor todos nós nos sentimos ameaçados. Será sempre assim... Cada conquista pode se tornar uma perda, se não soubermos administrar. Por detrás de cada perda, poderá nascer algo novo e satisfatório.
- Mas porque um crocodilo? 
Perguntou Júnior.
- Talvez porque estamos perto do Pantanal...
Falei gargalhando quando ao improviso sinto o barulho de um carro chegando. Era Juliano que antes do galo cantar, já estava pela estrada tentando chegar o mais depressa aqui. Será porque somente eu e Juliano estávamos ansiosos para viajar? Todos os outros ainda estavam dormindo e se não fosse eu acordar o Júnior, ele também estaria dormindo e... Se eu não o acordasse o crocodilo o destruiria... 
- Juliano está chegando e Lucas não acordou, vai la amor recebê-lo!
Falei.
- Não quero! Não vou!
Responde Júnior, lembrando do que havia acontecido entre eles.
- Amor não vai me dizer que você ainda não está falando com Juliano?
Perguntei.
- Acertou, não vou com a cara dele.
Respondeu mostrando raiva mas eu não aceitei...
- Tudo bem então, mas não vai pensar que só porque você não quer falar com ele, eu também vou deixar de falar, porque não vou. Ele é um homem simpático, não fez nada contra você. Foi você que implicou porque havia bebido. Lembra que no final quem te ajudou a curar a ressaca foi ele. Acho que você esta criando atrito com ele sem nenhuma necessidade. 
Amor, lá na Chapada ele será útil demais, porque conhece lugares que a gente não imaginaria que poderíamos ver, e lembre-se que agora você está na casa dele, então faz o favor de colocar o jeans e ir ao seu encontro. Eu vou chamar Letícia e Lucas. 
Mostrei o meu lado autoritário para ele, e quando o olhei, vi um rosto espantado e sem saber o que fazer.


Que manhã linda! Estava me sentindo sexy, me sentindo quente de desejo. Não via a hora de viajar e quando me olhava no espelho me via a garota mais linda deste mundo! Eu adoro viajar, e cada viagem que faço me sinto outra pessoa. Estou diante do espelho do banheiro escovando meu dente e vendo meus olhos brilhando de felicidade. 
"Será que ele está bonito? Mas claro que está, ele deve estar todo ansioso como eu... Estou com vontade de vê-lo, mas estou com vergonha, porque acho que ele vai notar a minha alegria e pode pensar que é por causa dele. 
Eu só sei que estou feliz, mas não me importa o porque... Será que devo prender o meu cabelo? Talvez se o prender mostre mais o meu rosto. Será que este vestido que escolhi está muito exagerado? Talvez fosse melhor um jeans ou uma short bem curtinho. Que complicada a alça deste vestido, fica caindo... Eu acho que errei, deveria ter vestido aquele meu vestido todo de flores, este daqui por ter um pouco de branco é muito transparente e depois pode sujar demais na viagem. Mas que importa! O importante é fazer destacar os meus olhos e branco é a cor exata para isto.


Nossa eu estou achando que ele está muito curto... Vou acabar colocando um jeans.  Se eu colocar um jeans não vai mostrar meu bronzeado. Eu quase não me bronzeio, e agora, que eu estou assim toda bronzeada, tenho mesmo que usar um vestido que chame a atenção. Sim, vai ser este vestido mesmo, porque ele ficou muito provocante.
Ele pode pensar que estou me arrumando assim para despertar sua atenção. Na verdade eu estou querendo mesmo fazer ele ficar louco ao me ver, eu não quero que ele desista de mim. Será que ele esta me esperando? Será que Júnior esta falando com ele? Será que esta vestido de um modo que eu possa ver as suas pernas? Como faço para sair daqui sem sentir vergonha. Isto que dá de vestir sempre jeans, a gente esquece como devemos de vez em quando ser feminina, porque eles gostam mesmo é de um belo vestido. Ai eu estou nervosa..." 
- Olivia sou eu, abre a porta estou querendo fazer pipi!
Era minha irmã querendo entrar. Que bom sentir a sua voz... Abri a porta quando ela falou:
- Que linda você está Olivia... Nossa nem me lembrava mais deste vestido, você quase não o usa. Ficou divino! Tem alguém ali fora que vai ficar louco.
- Sim acho que Júnior vai adorar. Você realmente gostou? Não está exagerado não?
- Claro que não! E não estava falando de Júnior não, viu! Falava de Juliano que está lindo lá fora! Eu também vou querer colocar um vestido. Me empresta aquele seu vestido de flores? 
- Eu estava querendo trocar e vestir o outro... Mas como você o viu, pela janela?
- De jeito nenhum, usa este... Ficou lindo demais! Tanto já peguei o outro par vestir... Não foi pela janela, eu o vi na cozinha. Quando ele chegou Lucas ouviu o barulho e foi abrir a porta e eu fui junto. 
- Mas assim de camisola?
- O que que tem? 
- Ela é transparente Letícia, ele deve ter visto sua calcinha.
- E que problema tem se viu? Lucas não é ciumento.
- Mas eu sou e você sabe o quanto!
- Só vou deixar de usar camisola perto dele quando você for a namorada dele, antes, não!
Falou e saiu dando uma risada irônica.
Ela estava me desafiando. Eu a conheço muito bem e quando faz assim é como se tivesse me lançando um desafio, como se dissesse que eu deveria mudar, para ela parar de me provocar. Minha irmã é muito realista e gosta de resolver as coisas que tem de ser resolvidas na hora. Eu sou aquela que usa a paciência como respostas para tudo. Sou aquele que reflete muito bem antes de agir, e muitas vezes isto leva anos para se resolver ao refletir, refletir, refletir, para não entrar no caminho errado. Mas se olharmos um labirinto, parece que todo lugar escolhido é igual... Parece que podermos entrar em um labirinto de olhos fechados e andar em qualquer parte, porque tudo será sempre um grande saco de confusão para ser resolvido.


 ...Horas depois... Muitas horas depois...

O tempo passou e a estrada foi longa para chegarmos onde queríamos. Passamos em uma loja de estrada para comprarmos tudo que precisávamos e logo depois passamos por Cuiabá, pois seria o caminho mais próximo para chegarmos na Chapada dos Guimarães. De Cuiabá, capital do Estado, teríamos apenas 62 km para percorrer cujo acesso se da por estrada asfaltada, bem conservada e com sinalizações apropriadas. 
- Esta é a única forma de se chegar a Chapada dos Guimarães ou tem como chegar de avião?
Perguntei curiosa...
- Só tem como chegar aqui utilizando um automóvel como fizemos ou através de ônibus e "vans"...  Turistas que pretendem se aventurar aqui utilizando o aeroporto, deve se locomover depois através da estrada pois o aeroporto estaria localizado em Cuiabá, em uma distância de 60 Km.
Respondeu Lucas.
Estávamos todos em um só carro. Juliano estava guiando... La no sitio Lucas tomou esta decisão depois que Juliano opinou, pois assim poderíamos economizar para outras coisas e uma delas seria hospedagem em um hotel. Foram decisões tomadas de ultima hora que eu ainda não sabia...
- Onde vamos acampar? La mesmo na Chapada?
Perguntei novamente...
- Não poderemos preparar o acampamento, desta vez não teríamos como acampar, é muito perigoso e também proibido. A paisagem, a fauna e a flora são tão ricas que o Governo Federal transformou 33 mil hectares em Parque Nacional. 
Assim iremos para a cidade que tem o mesmo nome. A bucólica cidadezinha de Chapada dos Guimarães teve seu nome dado por portugueses, em homenagem a uma cidade do norte de Portugal, chamada Guimarães... La existe algumas áreas de camping, mas estamos preferindo o hotel pois quando sairmos nos sentiremos mais seguros em deixar coisas para trás.
Responde Lucas com total decisão por conhecer bem toda a área em que esta vivendo. Então falei:
- Lucas eu desconhecia este seu lado rico de informações e também na sua maneira de falar sobre a cidade. Você usou um vocabulário diferente ao ilustrar a cidade. Saiba que me surpreendeu!
- E' verdade vida, eu nunca ouvi você falar assim... O que significa bucólica? 
- Primeiramente devo explicar que este termo eu sei dizer porque ouvi na televisão um dia e achei bonito, mas não sei o que significa não... Só sei que parece que nesta cidade eu vou encontrar coisas alcoólicas... Diz ai minha cunhada o que significa, porque aqui quem conhece os livros é você, mais ninguém.
Respondeu dando enormes gargalhadas.


- Toma vergonha Lucas! Como você tem coragem de dizer um palavra, sem nem saber o que significa e pior ainda dando significado completamente errado para ela. Bucólica significa uma cidade agreste, campestre... Relativo à vida campestre, pastoril. E eu aqui dizendo a você o quanto me surpreendeu.
Falei dando risada, enquanto todos estavam se doendo de tanto rir. Júnior gargalhava como ninguém ao nosso lado. Lucas tem o dom de trazer alegria para qualquer ambiente que ele se encontra e estando do meu lado e de minha irmã conseguia criar muita harmonia.


Ao percorrermos grande parte da estrada fizemos uma parada para um lanche em uma linda lanchonete que avistamos ao longo do caminho. 
Letícia estava usando o meu vestido... Quando olhei para ela, vi o quanto estava linda! Minha irmã é tudo para mim e quando penso que poderíamos estar longe uma da outra, me fazia sentir triste... Este pensamento a todo instante permanecia em minha mente. O caminho dela iria se transformar e eu não conseguiria mais seguir. Ao fechar os meus olhos, eu via enormes paredes como um labirinto, onde não poderia mais encontrar um só caminho para estar junto a ela futuramente... Imaginei que nos duas iríamos nos perder ao longo do tempo. 
Eu deveria tentar não pensar nisto por todo o passeio, precisava esquecer, mas era difícil ao vê-la assim tão linda em minha frente. Júnior me abraçou forte quando me viu olhando para minha irmã... Ele percebeu que me senti triste...


Depois de descansarmos um pouco seguimos a viagem. Havia muito caminho a percorrer.
Que estrada mais linda! Quanto mais nos aproximávamos da Chapada mais poderíamos ver toda aquela beleza. Podíamos pressentir ao longe o que teríamos de frente. Eu notei que desde Cuiabá que ainda era tão longe dela, se podia ver aquela montanha rochosa, plana na parte de cima. Era ali que deveríamos estar depois de tanto tempo esperado. Quanto mais perto, mais notávamos aquela pedra enorme ora avermelhada, ora rosada, mesclada de vegetação. 


Em torno da montanha havia uma mata densa, que olhando dava medo de aproximar. De repente exclamei:
- Que Paraíso! A dizer que a Chapada dos Guimarães, era a menos conhecida, do trio de Chapadas brasileiras... As outras são Diamantina na Bahia e a dos Veadeiros em Goiás.
Sabia que tudo isto que estamos apreciando de longe, já foi fundo de mar?
Falei mostrando o meu lado culto mais uma vez.
- Como você sabe disto Olivia?
Perguntou Letícia.
- Estudando e pesquisando... Enquanto você lia revistas de moda, eu procurava entender e conhecer coisas do mundo, principalmente coisas da natureza... A geografia sempre foi uma das matérias que eu mais gostava.
- Então explica melhor o que você aprendeu, porque agora você falando eu aprendo também...
Falou Letícia sorrindo toda curiosa... Então respondi:
- Uma antiga falha tectônica, ocorrida a milhões de anos, formou um imenso degrau dividindo a planície pantaneira e o planalto central numa região que já foi fundo de mar.

Vale do Rio claro

E' neste local que esta localizado o Parque Nacional das chapadas dos Guimarães. O cenário que vamos ver apresenta um escarpamento continuo de arenito vermelho alaranjado com desníveis de até 350 metros repleto de cânions e cavernas. Se encontra até ossada de Dinossauros... 
Ali foram catalogados 46 sítios arqueológicos contendo ossos de dinossauros, fósseis de animais e conchas e pinturas rupestres.

Cachoeira Véu da Noiva

Dizem que viajar por este parque é como deparar-se com uma paisagem de cinema! Eu sempre via imagens e agora estou quase diante de tudo que um dia apreciei nas folhas de livros ou computador. Tem uma cachoeira chamada Véu da Noiva que é o seu cartão postal e tem 86m de queda. 
- Sabe Olivia, viajar com você vai nos ajudar muito, porque não vamos precisar do guia turístico, você será o nosso livro de informação.
Fala Lucas ainda brincando.
- Engraçadinho... Se vocês dependerem de mim estão perdidos. Guia turístico aqui que eu saiba é Juliano não? 


Falei olhando através do retrovisor procurando o seu sorriso... Ele já estava me olhando incessantemente, pois ao entrar em seu carro fiquei no meio entre Júnior e minha irmã e assim ele não deixava de me olhar. Neste momento ele responde:
- Todo lugar neste mundo tem seu encanto, mas descrever este lugar é muito difícil, porque é um conjunto de beleza em um só lugar... 


Esta Montanha rochosa, mata densa em torno, todo este planalto extenso e ondulado, vegetação típica do cerrado... As suas escarpas são abruptas de inúmeras voltas que deixa o visitante apreciar por vezes a paisagem de todo o vale. Em certos lugares surgem cachoeiras altas e brancas, despencando em praias douradas. Parece toda em ouro...

 
Cachoeira Véu da Noiva 

 
Crista de Galo


Para mim é maravilhoso poder mostrar tudo isto a vocês e quando estivermos la no alto da rocha poderão ver cachoeiras com quedas enormes.  E escondidas tem mais cachoeiras, rios de águas transparentes, caminhos, grutas de pedra, inscrições rupestres ainda por estudar.


Caverna Aroejari - Lagoa Azul 


 
Cachoeiras escondidas


O visitante que vem aqui, vai de surpresa em surpresa... Mesmo no fim da aventura continua a se surpreender e quem vem pela primeira vez como um dia eu fiz, da vontade de voltar sempre para descobrir todos os mistérios que atravessaram ao longo da historia neste lugar... Por isto que se tornou um zona de preservação nacional, já que é circundada por um universo de cachoeiras, quedas d'água, cavernas, mirantes e rochas esculpidas pelo vento, formando figuras interessantes e que dão um ar de magia ao ambiente.

 

- Nossa Juliano, isto sim que é falar bonito! Depois fala que eu sei falar difícil... Você falou ai duas palavra: Escarpas abruptas... Onde foi que você aprendeu isto meu amigo? Eu nunca ouvi este termo na minha vida!
Fala Lucas curioso.
- Pelo amor de Deus Lucas! Qualquer pessoa que estuda geografia, ao estudar o mínimo que seja de relevo, poderá saber e nunca esquecer o que é escarpas abruptas.
Falei em defesa de Juliano...
- Não é verdade, eu estudei relevo e não sei o que é escarpas abruptas. O que é então?
Fala Letícia defendendo Lucas... O assunto estava se transformando em estudos, acho que cada um ali, aprenderia de tudo para nunca mais esquecer.
Neste momento Lucas fala para Júnior:
- Fala ai Júnior o que pode significar esta palavra, você esta com cara que sabe bem o que é!
-Não, não...Prefiro que você fale porque será muito divertido ver a sua imaginação!
Responde Júnior.
- Você não quer falar, porque também não sabe, confessa!
Continuou Lucas.
- Acertou Lucas... Eu com geografia nunca fui muito bom não!
Responde júnior então o olhei e disse:
- Mas para você que quer ser arquitecto, deveria saber amor... Suponhamos que você deva criar um projeto em terrenos cheios de escarpas abruptas... 

Positano - Itália

Quase toda arquitetura da Grecia são construídas em terrenos com escarpas abruptas. Não só a Grécia e sim varias cidades do mundo ou cidades Europeias como por exemplo Positano na Itália, Manarola na Ligúria - Itália, Santorini Grécia, Acapulco em México, Bonifácio - Córsica na França... São tantas cidades construídas deste modo e ao ver é espetacular!
- Ai ai ai... Chega Olivia! Fala logo o que é?
Fala Letícia nervosa então expliquei:
- Escarpas é o mesmo que declínio em forma de rampas, ladeira, barranco e abruptas é o mesmo que íngreme, abismo, rude, a pique, brusco... Então o conjunto de palavras é um despenhadeiro de uma montanha resultante de uma rachadura e aqui na Chapada tem aos montes, quando olharmos vamos ver separações de rochas que se aproximarmos muito podemos escorregar e morrer, porque a queda em certos lugares ali, poderia ser de mais de 350 metros de altura.

 
Morro de São Jerônimo
Mirante Andorinhas
Casa da Pedra

- Ah, agora sim! Agora deu para saber o que é. Cruzes... Mamma mia! Para dizer a verdade eu senti até medo...
Responde Letícia satisfeita com a resposta.


- Tem pessoas que estando aqui, fazem fotografias e se arriscam ao ponto de aproximar ao máximo dessas escarpas. Foi como eu disse uma vez, parece que a gente se sente um super herói e na verdade jamais seremos um herói que possa voar para sobreviver em uma queda de mais de 150 metros!
Falou Lucas...
- Se você ousar em fazer isto vida eu vou brigar com você, não quero sentir medo!
Responde Letícia.
- Amor, eu não sou louco, esteja tranquila! Este lugar para mim existe somente para ser apreciado e admirado com o máximo de cautela e não como um louco correndo riscos, que não me levariam a nenhum reconhecimento e a nenhum prazer que eu já não conheça!
Por todo o tempo de nossa viagem, o nosso assunto era sobre o lugar que iríamos conhecer, e a cada instante estávamos mais próximo dele.



- Juliano, lá na Cachoeira da Salgadeira há um complexo turístico com área para camping... Eu ouvi falar dele, você já foi?
- Sim, eu conheço mas sinceramente eu prefiro o hotel, porque a cidade é muito agradável e a gente pode aproveitar mais o passeio, porque de noite podemos também nos divertir saindo nos locais noturnos em vez de ficar o tempo todo no mato.
- Juliano, você tem certeza que estando em um hotel será melhor que um camping? Eu adoro acampar e alojar em um no hotel poderá acabar com o brilho de nossa aventura... Seria como se não tivéssemos o que contar sobre os mistérios da noite, estando em um lugar distante da Chapada.

 

Falou Letícia cheia de ideias, parecia que não tinha gostado de ter de ficar entre paredes sólidas, que faz desaparecer a cor e a alegria do lugar.
Assim Juliano responde:
- Olha Letícia, realmente acampar é muito bom, mas não deste modo... O complexo turístico de Salgadeira é uma área publica onde se encontra todo o tipo de pessoa... Gente confiável e muitas vezes gente que não sabe dar valor a este lugar, causando muita confusão. Dizem que pretendem fechar por estar havendo muita falta de respeito pela natureza.


Eu pessoalmente não gostei nem um pouco do que vi neste lugar... A invasão de pessoas em exagero tirou toda a visão de se admirar... O trecho que utilizam do rio, parece na verdade um córrego e é cheio de pessoas que muitas vezes, estão ali para se banhar e beber causando desarmonia. 
Eu desejo mostrar para vocês lugares que aqui são de se admirar, e sem correr algum risco. Digamos que vamos passear onde é permitido. 
Depois estaremos cansados à noite, desejando sossego. Será uma aventura muito diferente daquelas que vocês fizeram nas redondezas do sitio. Aqui o melhor a fazer é explorar lugares e não ficar parado em uma área de camping, que mesmo de noite tem confusão. Você vai gostar do hotel, acredite em mim.


De repente surgiu um silêncio... Parecia que cada um estava refletindo em segredo quando Letícia resolve quebrá-lo dizendo:
- Com toda esta conversa de geografia e relevo e de como era este lugar a quinhentos anos atrás, eu descobri que não entendo da natureza. Eu não aprendi como deveria aprender e isto esta me chateando agora. Eu também queria ter falado alguma coisa sobre a Chapada... Eu queria ter falado uma palavra difícil. Todo mundo falou! Juliano falou das escarpa abruptas, e você vida falou sobre bucólicas, Olivia então nem se fala... Exagerou! Tem uma palavra que ela falou até agora não sei o que é: Tectonica
- Amor não liga para isto não! Este termo é o mais fácil de todos, é simples! Pensa com calma que você descobre... Olha estamos aqui nesta viagem, neste calor medonho que a cada tempo que não passa os nossos pensamentos o que pensa? Té que tônica vai bem nesta hora não?
- Vida é por isto que eu te amo! Enquanto todo mundo quer ser culto, nos dois queremos ser realistas porque realmente uma tônica nesta hora era tudo que eu queria!
- Nem queira saber minha irmã, porque nem eu sei explicar, teria que ler tudo novamente para entender bem... Sei que são terrenos diferentes, modificados ao longo do tempo. A explicação de Lucas é a mais certa e melhor!
Todos nos estávamos rindo de Lucas quando Juliano fala:
- Pessoal preparem-se porque estamos quase chegando...Logo chegaremos na cidade.
Falou Juliano e sorriu olhando novamente para mim pelo retrovisor. Eu também o olhava, sentia necessidade de olhar... Eu evitava, mas ao mesmo tempo o procurava. Só Freud poderia explicar o que eu estava sentindo.


Este homem me desejava e tudo que eu estava vivendo parecia que estava se tornando um jogo, um labirinto mas... Eu não sabia em qual caminho que eu realmente estava, ou em qual caminho eu deveria entrar para chegar em seus braços? Eu nem sabia ao certo se desejava chegar em seus braços, porque já havia um braço a me acolher, não sabendo ao certo se este braço que me acolhe vai desaparecer ao longo do meu labirinto... 
Antes de entrarmos na cidade, fizemos uma ligeira parada em um lindo lugar perto da estrada próximo da Chapada. Todos desceram eufóricos para olhar. Eu estava verdadeiramente muito contente e ele continuava a me olhar, mesmo havendo Júnior ao meu lado me dando a atenção que na verdade ele queria me dar.


E ali pousei os meus pés pela primeira vez para desvendar todo e qualquer mistério que naquele lugar eu pudesse ver diante de mim... Desta vez neste pequeno momento de minha vida,, eu estaria confrontando este labirinto junto à pessoas que gosto tanto e que futuramente encontrarão caminhos diferentes de mim...


Autora: Aymée Campos Lucas
Segunda parte do capitulo XX
 Aventura de Louco, Todo Mundo quer um Pouco
Capitulo 20 - segunda parte
Todos os direitos reservados
Segue capítulo 20 - Ultima parte 


Para quem desejar ler o inicio do meu livro, este é o Link:


Este capitulo ainda não terminou. Me desculpem o atraso... Espero que quem esteja lendo, não tenha esquecido o capitulo antecedente a este. 
Como foi difícil criar esta pagina! Foi um dos capítulos mais difíceis de escrever para mim até agora, no longo desta estória. Não queria fugir do romance, mas precisava mostrar para vocês as belezas deste lugar que realmente vale a pena visitar.
Andei descobrindo que o lugar, atualmente, esta tendo privações para os visitantes, e lendo resolvi mostrar o que o homem é capaz de fazer com a nossa natureza em vez de preservá-la!




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