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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Aventura de Louco, Todo Mundo Quer um Pouco - XVIII

Onde Nasce uma Paixão

Eu, imediatamente, fui ao seu encontro... Passei por todos em total velocidade. Quando me aproximei dele, o abracei muito forte e o beijei olhando em seus olhos dizendo: 
- Amor, eu amo você, me desculpe! 
Me desculpe por não ter falado nada de meu pai.  Te contaria, mas não achei que fosse o momento. Tudo tem seu momento, tudo, amor! 
- Faz o favor de ficar calada, amor, e me beija! 
Ali, na varanda, entramos em uma porta que nos levava ao banheiro, e foi neste banheiro mesmo que fizemos amor! 
Aquele banheiro foi melhor que qualquer cama macia!
Capítulo 17

E assim, a estória continua...
Gostos diferentes... Funciona?

Eu gosto do campo... Ele da cidade...
Eu gosto de sal... Ele de doce...
Eu gosto de Ler... Ele de assistir tudo na TV
São modos de ser diferentes, desiguais... Nem rimar eu consigo mais!

- Mas você gostou? Achou bonita?
- Ela é muito bonita... muito! Você não imagina o quanto a desejei quando a vi, mas seria impossível para mim possuir uma beleza como aquela.
- Eu penso diferente, Juliano... Nesta vida nada é impossível, basta você acreditar e lutar pelo o que você deseja com todas as forças.
- Talvez você tenha razão, Lucas.
Lucas, quanto a noite de ontem, eu queria te pedir desculpas, afinal, toda aquela confusão se iniciou por causa de algo que um dia fui capaz de fazer e isto deixou Letícia desconfiada e insegura.
E sobre Júnior, eu sinto muito, também, sobre tudo que ele falou... em me ver uma pessoa não confiável, em parte ele tem razão... eu não esperava, mas...


Derrubei xícaras pelo chão assustada, causando um enorme barulho, interrompendo aquela conversa que eu, estando ali na cozinha, escutava minuciosamente cada palavras. 
Ao perceber que aquela conversa estava chegando a um final assustador, de propósito joguei todas as xícaras no chão depois de ter passado horas no tanque, lá de fora, a lavá-las. 
Foi o único jeito que encontrei, naquele momento, para interromper a confissão que Juliano estava para fazer.
Eu tinha acabado de acordar deixando Júnior ainda dormindo e fui logo para cozinha desejando preparar um café. Café eu sabia fazer... As merendas estavam prontas, pois Cornélia não deixava faltar. 
Não havendo xícaras limpas fui lavar, mas não vi ninguém, ali fora. Pensei que todos ainda dormiam e que Juliano tivesse ido embora, mas ao entrar, eles surgiram de algum lugar e se sentaram na varanda começando a falar coisas. Pareciam falar de mim... "Muito bonita... impossível..." Chegando ao ponto de querer fazer confidências à Lucas!
Sozinha pensava:
"Ah não! Não poderia permitir isto de jeito nenhum! Tudo bem que fez elogios e que Lucas o incentivou mas... Chegar ao ponto de dizer que pegou na minha mão, não! Isto eu não iria permitir, de maneira alguma!
Mas será que falavam mesmo de mim? Era o que parecia... fazia sentido as palavras, porque eu sou bonita, sou impossível para ele..."
- Bom dia, sua desastrada!
Falou Lucas depois que entrou ligeiro para ver de perto o que tinha acontecido, que barulho era aquele.
- Lucas, me desculpa, depois de lavar todas estas xícaras, elas escorregaram da minha mão, acho que tinha sabão ainda!
"Nossa, quanta mentira! Será que eles engoliram?"
- Não preocupar cunhada, era apenas xícaras e ali dentro do armário tem muitas delas.
- Olá, Olívia, dormiu bem?
Falou Juliano, olhando sorridente para mim.
- Por que?
Perguntei por estar nervosa e não sabia o que dizer, então preferi dizer cretinices fazendo ele não me entender...
-Por que o quê?
- Porque quer saber se dormi bem? 
- Curiosidade... apenas curiosidade!
Respondeu carinhosamente mas eu continuei indiferente...
- Sim eu dormi muito bem. Estava até agora nos braços de Júnior... seu calor me aquecia que nem precisava de roupas.
- Minha nossa, Olívia! Você acordou com as macacas!
Falou Lucas rindo e...


Juliano não se dando por vencido responde:
- Realmente estava muito quente. Não havia ninguém em meus braços, mas ao dormir pensando em alguém que tem me deixado louco, eu sentia calor! 
" Ah, meu Deus... eu sou seu calor! Eu sei que sou!"
Pensei delirando...
Ele me atrai demais e ao ouvir falar frases assim me derretia toda...
Mas não daria o prazer a ele de saber que me atrai. Ele não merece nada de mim! 
Ele é muito audacioso, não tem medo de se expressar e sai dizendo coisas perto de Lucas, que vergonha!
Assim respondi drasticamente esquecendo que Lucas estava presente.
- Não suporto insinuações como esta.
- Espera aí, deixa eu entender... não vai me dizer que aqui es nascendo algum interesse? É isto, Juliano? Foi Olívia que te provocou calor?
Minha nossa Senhora, Juliano! Então foi por isto que...
- Hei, hei, hei, espera ai, Lucas, aqui não está nascendo nada, não. Eu só falei assim, porque ele brigou com Júnior e eu fiquei chateada.
- Eu não briguei com Júnior, Olívia  quem brigou foi ele. Eu só havia dado conselhos para estar do seu lado, pois, achei que você queria carinho.
Falou Juliano se defendendo.
- Vamos parar com esta conversa antes que Júnior acorde e escute. Eu estou impressionado!
Juliano, tira os olhos de cima dela, você está demonstrando demais, cara! 
Você está com cara de bobo ao olhar para Olívia.
Falou dando risada sem fim...
- Você chegou atrasado, cara, agora sofre! 
Lucas era assim, tudo para ele terminava em brincadeira. Então, falei:
- Lucas, quer parar de falar assim. Esta coisa de chegar atrasado... eu não sou objeto que todos podem tirar proveito.
- Cheguei atrasado mesmo, você tem razão, Lucas! Sua cunhada é linda demais! Tudo indicava que seria eu a conhecê-la, mas alguém veio lá do fim do mundo sem que ninguém pudesse imaginar, entrou nas terras que eu vivo e encontrou a pessoa que poderia ter tido a oportunidade de me conhecer e ver que não sou esta pessoa monstruosa, que Júnior fez parecer. 
Para mim ele não passa de um inseguro e ciumento. Sou um pouco parecido com ele em uma coisa... eu sou ciumento. E confesso aqui na frente do meu amigo Lucas, que estou sim, morrendo de ciúmes por tudo isto e raiva da tamanha falta de sorte, por ter estado longe por todos estes dias atrás. Poderiam ter sido diferente se eu estivesse aqui.
- Juliano? Nem sei o que dizer... você realmente está estranho...
E gargalhava sem parar ao dizer.
Juliano ao contrário de Lucas ao falar parecia levar muito a sério:
- Estou chateado, Lucas. Chateado porque, ontem, tive de ver uma pessoa levantar os punhos para mim e eu fiquei sem fazer nada, por respeito a você, Lucas. 
Eu não permito a ninguém que me fale como ele falou ontem. Somente minha mãe fala daquele jeito comigo a qualquer hora que ela quiser, outros não.
- Mas, você se meteu na vida dele... talvez, ele tenha se sentido ameaçado com a sua invasão...
Falei olhando para ele tentando achar uma resposta...
- Isto é verdade, Olívia está certa. Talvez tenha se sentido ameaçado porque você desejou fazer algo que ele não fez e ainda por cima, Juliano você descreveu para nós o que faria, lembra?
- Sim, mas só queria ajudar. 
Depois olhou para mim e disse:
- Você deve estar certa sim, Olívia, talvez, seja isto ou ... você contou para ele?
Falou Juliano relembrado do toque de mão.
- Contou o quê? Ei, gente, não me deixem curioso.
- Nada, Lucas, não tem nada para contar, que loucura!
- Tem sim, eu sei que tem...  Nossa Senhora, isto aqui  parecendo novela de primeira! Fala Juliano, porque se depender de Olívia eu não fico sabendo de nada. 
Neste momento, olhei para Juliano como se estivesse implorando a ele silêncio...



Eu conhecia Lucas e se uma coisa como aquela fosse revelada, nada mais seria igual. Ele iria fazer com que todos ficassem sabendo. Mas Juliano entendeu o meu olhar e falou outra coisa para despistar:
- Não é nada, Lucas... foi só porque eu olhei muito para ela, ontem, olhei por toda a noite e pensei que ela pudesse ter dito a Júnior, só isto.
Entrei em seu jogo e respondi:
- Eu não falei nada! Não sou doida de estragar algo que eu estou gostando tanto de estar vivendo.
- Dizem que quem se silencia por algo insignificante, é porque na verdade não foi insignificante assim!
Insinuou Juliano.
Mas como era petulante! Ele despistou em uma coisa e começou outra...


- Bom dia, vida! Me deixou sozinha lá na cama... Morri de saudades! 
Graças a Deus minha irmã chegou e interrompeu esta conversa... Chegou enchendo Lucas de beijo parece que a noite foi quente.
- A gente estava conversando um pouco aqui... 
Falou Lucas
- Do que falavam? Nossa, eu estou com muita fome! Quem quebrou as xícaras?
Falou Letícia ainda sonolenta... Então, respondi:
- Fui eu, escorregou das minhas mãos, depois que tive o trabalho de lavar.
- Não sei porque você inventa de fazer estas coisas... Gente, Olívia é um desastre na cozinha.
- Também não é assim, Letícia, você está exagerando.
Falei deste modo porque sabia que a conversa mudaria de rumo, pois ela iria começar a apontar os meus defeitos.
- Exagerando nada, se você souber fritar um ovo, eu posso dizer que já é o máximo de suas maiores aventuras na cozinha e ainda por cima, sai duro como uma sola de sapato.
- Letícia,  não começa... Toma seu café porque, daqui a pouco, nós vamos lá na Cornélia. 
- Vida, você leva a gente antes de ir no armazém?
Falou Letícia toda dengosa...
- Não... vocês podem ir de cavalo. Juliano vai estar por aqui, então, ele prepara os cavalos para vocês. 
- Mas eu não sei montar, tenho medo!
Falei envergonhada. Letícia já havia me desmascarado sobre ser péssima na cozinha e agora também, estou mostrando de ser um desastre com cavalos...
Então Juliano falou:
- Se você não se importar, eu te levo no meu cavalo e Letícia vai no outro. 
Falava com muita educação, como se não houvesse nenhum problema em estar perto dele. Como se fosse indiferente a mim, mas não era... Se estivesse ao lado dele, eu sei que algo ele faria, sei que não deixaria o momento escapar e eu queria!
"Eu queria subir em seu cavalo, eu queria ter de segurar nele, enquanto ele galopasse comigo. Eu queria que ele me tocasse nas mãos novamente e desta vez, eu queria que fizesse por todo o tempo, até chegar na casa de Cornélia" 
Delírios... Delírios!


Juliano falava e eu delirava, indo sempre pro mundo da lua! Pensar nele me levava no mundo da lua!
- Eu também tenho que ver Eduardo. Quero aproveitar, já que estão indo, para fazer vocês verem as areias do rio que tem nas terras onde mora Cornélia. Vocês irão gostar demais e tem como se bronzear... Olhando, parece demais com as praias do rio Araguaia. Tudo é muito bonito! 
- Que maravilha, eu adoro me bronzear!
Falou Letícia toda contente porque agora, ter de ir na casa de Cornélia, se tornou agradável!
- Quando eu voltar do armazém, vou até lá para  encontrar vocês, assim, vocês voltam para casa comigo de carro e eu e Júnior aproveitamos para nadar um pouco.
Olívia, por que será que Júnior ainda não acordou? Vai lá no quarto chamá-lo, pois, daqui a pouco sairemos.
Falou Lucas.
Assim fiz, deixando todos sentados na cozinha, por alguns minutos, mas depois, todos saíram para organizar alguma coisa.


Entrei suavemente e me deitei do lado dele para dar um pouco de carinho. Eu me senti rejeitada quando o abracei. 
Tinha momentos que achava Júnior tão diferente de mim! Eu queria uma coisa e ele fazia outra... Ele ao me ver, me pediu que chamasse Lucas, ele estava se sentindo mal, sentia tonteira e vontade de vomitar. Talvez, foi por isto que estava indiferente, mas eu me enraivecia com suas atitudes, não gosto de implorar carinho, acho que carinho tem de ser doado com muita vontade, mesmo se estiver se sentindo mal.
Neste momento, falei:
- Foi por isto que não se levantou antes? Todos nós estávamos na cozinha tomando café e você não veio. Eu vou chamar Lucas.
Bati na porta do banheiro porque Lucas estava dentro e falei:
- Lucas, Júnior não se sente bem!
- Responde agitado:
- Espera... estou super ocupado agora, preciso de momentos de paz... Fala com Juliano.
Eu estava parecendo um pombo correio levando recado daqui e dali... Juliano estava lá fora, então fui ao encontro dele para pedir ajuda. 
Explicando tudo para ele, não sabia se falava ou se olhava seu rosto, toda  sem graça... Tinha algo nele que me despertava os sentidos, mas tentava não demonstrar. Acho que era impossível porque ele retribuía... Ele falava sempre olhando profundamente em meus olhos e eu abaixava os meus.


Falou que se Júnior se sente mal, deveria ser por causa da noite de ontem. Dizia que provavelmente foi o vinho que causou isto e que era simples a cura, bastava tomar um belo chá!
- Vou preparar um chá amargo para ele, de seguro foi o vinho que fez ele se sentir mal. Talvez, não tenha o costume de beber.
Falou Juliano recolhendo aquela erva.
Ele já sabia que mato pegar. Bem ali perto da gente, havia todos estes matos que ele pegava dizendo de se chamar boldo.  Pegava e sorria para mim. O sol brilhava em seu rosto que demonstrava feliz de estar podendo viver aquele momento ao meu lado.
Aproveitei que estava sozinho com ele e falei algo que provocou desprazer...
- Tudo que você falou antes me deixou em pensamentos. Parecia que estava falando realmente com raiva de Júnior... Juliano, eu queria muito que você e Júnior não brigassem mais. Tudo isto aconteceu desta maneira, não tem como mudar. Eu gosto dele.
Eu falava uma coisa e demonstrava outra.
- Então, eu acho que você deveria falar isto era com ele e não comigo. Afinal, é ele o seu namorado não eu... apesar de... 
Deixa pra lá! Não quero mais falar disto, não é hora!
- Eu digo isto para você, porque se esta briga continuar eu não vou poder estar perto de você, ele sentiria raiva se fizer isto, mas eu queria poder falar com você!
- Por que? Por que sente vontade de falar comigo?
- Oras, porque eu gosto. Eu te acho simpático, inteligente, uma pessoa agradável de conversar e também porque eu gosto muito de sua irmã.
- Olívia, não foi você quem brigou comigo. Se você deixasse de falar comigo, estaria deixando ele te dominar. Você tem direito de falar com quem você quiser. Ele não pode vir até a você e te proibir coisas, não pode proibir de ser você mesma. Lembre-se que vocês estão apenas se conhecendo e... Olivia, este seu pedido,neste momento, acho seria impossível de concretizar. 
Um pedido como este não tem mais jeito... Já nasceu a antipatia, entende? 
Ele teve reações muito negativas em meu confronto, mas não irei criar confusão de nenhuma forma. Esteja tranquila porque eu também não quero deixar de falar com você. 
Não... definitivamente isto seria impossível, porque eu gostei de você! Eu gostei muito de você!
Agora, vamos preparar este chá para ele. Você sabe fazer chá?
- Não, nunca fiz porque não gosto de beber chá, eu acho horrível.
- Este aqui, então, você não iria gostar de jeito nenhum... ele é igual fel, mas cura como ninguém!
Falou me mostrando aquele monte de mato na sua mão. Eu gostava muito de falar com ele, eu gostava demais do sorriso dele para mim!
Eu comecei a pensar naquele momento, pensava que todo aquele mato poderia ser na verdade um lindo bouquet de flores que ele havia colhido no vasto campo para mim! 
Meus pensamentos estavam se tornando perigosos! Muito perigosos... até eu mesma estava sentindo medo! 
Júnior estava tão longe daquele meu momento, e eu nem pensava nele!  Mas era só imaginação... Perigosas imaginações, nada mais!


Momentos depois...
Júnior tomando o chá havia melhorado da água para o vinho. Aliás... do vinho para a água!
- Júnior e Lucas entraram no carro, em direção ao armazém, depois de se despedir carinhosamente. Tinha momentos com ele que eu gostava demais! Eram muitos, mas havia aqueles momentos em que ele me olhava e me beijava com as mãos coladas em meu rosto, como se quisesse dizer o quanto eu era, para ele, já importante. Estes momentos me cativavam ainda mais!
Antes dele partir, eu havia dito que por não saber montar, iria de carona com Juliano. Ele se opôs, dizendo que era melhor se eu fosse com minha irmã, mas Letícia não se sentia capaz de me levar, por não ser tão habituada com animais. Sentia medo de errar, por eu estar junto a ela no cavalo. Então, ele não teve como reclamar, assim se silenciou. 
Falei para acalmá-lo:
- Amor, este trajeto será uma coisa rápida e Letícia estará sempre ao meu lado, não se preocupe.
Depois o olhando mais carinhosa ainda, falei que ele deveria mudar seu comportamento, pois até o chá, tinha sido Juliano que preparou para ele. Seria horrível continuar brigando. 
Ele me olhou e falou:
- Amor, Juliano é a pessoa do meu sonho!
Respondi tentando tirar estas ideias da cabeça dele:
- Amor... mas que pensamentos são estes? Você ainda pensa naquele sonho? Amor, foi um sonho, apenas sonho. Eu não deveria ter lido aquele livro para você... Por favor, esquece isto.
O beijei como se quisesse acalmá-lo e disse:
- Não vejo a hora de ver você me buscar, volta logo!
Vi um sorriso em seu rosto, um sorriso me bastava, para saber que ele não estaria mais chateado.
Mas mesmo assim ele fala:
- Não queria estar longe de você, não queria ter que ir no armazém mas tenho de ir porque Lucas me chamou, senão nem iria!
- Amor, vai tranquilo... estarei te esperando.
Para dizer a verdade, eu achava delicioso isto que estava acontecendo. Saber que ele sairia e eu o esperaria. Isto me causava saudades!
Como estava dividida, nem sabia mais o que eu queria realmente. Precisava falar com minha irmã,  um pouco, sobre isto... Eu queria a sua opinião, eu queria um pouco de luz, saber o que ela poderia pensar de tudo isto, pois se havia alguém com o pé no chão, este alguém era a minha irmã!


Juliano preparou o cavalo para Letícia e eu não sabendo montar, subi em sua garupa. 
"Será que é assim que se diz? Garupa? Nem vou ousar em dizer esta palavra, porque se estou errada, Letícia novamente vai me criticar e eu desta vez, não quero que ela me humilhe na frente dele. Não gosto de parecer uma pessoa que não sabe nada, principalmente para ele! Será porquê que para ele, eu sentia vontade de demonstrar de ser ágil, inteligente? "
E assim, seguimos a estrada rumo a casa de Cornélia. Que sensação deliciosa que era estar em cima de um cavalo. Naquele momento, a única coisa que desejei foi aprender a montar e estar por todo aquele campo a galopar sozinha. O vento batia em meu rosto e o cheiro de mato tomava conta de meu respiro. Era uma sensação que jamais poderia imaginar que aconteceria comigo. 
Nem liguei para Juliano, nem estava me importando de ser ele a guiar aquele cavalo, eu só queria voar e aquele cavalo voava mais que podia!

Autora: Aymée Campos Lucas
Capítulo 18 - Primeira parte
Aventura de Louco, Todo Mundo quer um Pouco
Capitulo 18 - Primeira parte
Todos os direitos reservados

Segue capítulo 18 - Parte final


Para quem desejar ler o início do meu livro, este é o Link:


Olá, amigos... Este capítulo ainda não chegou ao fim. Está sendo um capítulo bem maior que os outros, então decidi de postar hoje a primeira parte dele. Darei continuidade, do mesmo, com a chegada dos três na casa de Cornélia... Ali, Olívia terá um diálogo com Cornélia, onde ela vai escutar alguns segredos do passado. Aguardem!
Está quase chegando ao fim, este meu livro. Quase!
E eu, a cada dia, me sinto mais feliz por tudo que pude escrever neste livro. Maravilha!



4 comentários:

  1. Aymée... querida

    Confesso, fiquei do início ao fim achando ser o ultimo.... mas as conversas e intrigas se extenderam tanto que pensei estar delirando... Se não conhecesse os personagens acharia um dos mais confusos confrontos de conversas entre eles... rsss Juro .. cheguei ao final deste capítulo com raiva do Junior... kkkkkk

    Vamos esperar o próximo... por mim ele já dançou... ou quem sabe , sei lá .. rsss

    beijo
    Tatto

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  2. É, parece que esse mal-estar matinal do Júnior vai custar mais caro do que ele pensa! Pelas minhas contas, ele já dançou!
    Esse negócio da mulher acordar, se levantar e deixar o cara dormindo nunca dá certo!
    Espero que o "chá" que o Juliano fez para o Júnior não tenha sido cicuta!
    Mas, eu acho que ele nunca poderia "dar mole" assim de deixar a namorada dele ir na garupa do cavalo do rival declarado! Se fez isso, já mereceu o que vai levar!
    Aguardemos o resto do capítulo!
    Abraços, Aymée!

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  3. Texto muito bem escrito, vários "plot twists" por assim dizer, e as músicas sempre muito bem escolhidas, e vejo que alguém aqui tem uma queda pelo Keanu Reeves :-)

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  4. Ola pessoal,
    Esta Olivia esta descobrindo coisas que o ex namorado impediu que ela vivesse.
    Havia apenas 18anos quando se prendeu em um namoro onde nao vivia aventura. Agora ela sozinha depois de tanto sofrer, esta um pouco perdida, nao sabendo mais o que realmente é amor, ou se é apenas vontade de se aventurar onde surgem apenas desejos.
    Eu adoro ver estes 3 amigos leitores que entraram mesmo na estoria, hehehehe
    Xipan, Leonel e Dj meu muito obrigado por sempre estar aqui.

    A Olivia fala muito dos homens, aponta varias opiniões de como as mulheres possam ver como é um homem e isto esta deixando meus amigos interessados pela leitura...
    Querem saber o que as mulheres pensam deles, hehehehe
    Quem manda namorado ou marido dormir, achando que tudo esta já nos conforme... Mulher também gosta de açao, rsrsrsrs

    La na casa de Cornélia a coisa vai pegar fogo com três mulheres dando opiniões de como são os homens, rsrsrs aguardem!
    Um grande abraço!

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Obrigada por comentar... A sua opinião, para mim, é muito gratificante.

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